Se dúvidas houvesse quanto ao sucesso de um evento com a chancela Maia & Brenha, a oitava edição foi mais uma demonstração tácita de que a cada ano que passa está melhor. Espinho recebeu desde o dia um de julho milhares de jovens que calcorreavam as ruas da cidade e deram ar da sua boa vibe em festas no Eleven´s e na Pool Party na última noite do torneio.
Com mais um recorde batido no que toca a inscrições, a Nave Polivalente de Espinho foi pequena para acolher tantos amantes e praticantes da modalidade para um jogo sempre apetecível e imprevisível desfecho como o Portugal Vs Espanha e nesta ocasião com um jogador número 7 que dispensa apresentações: Giba do país irmão, Brasil.
Antes da subida ao rectângulo de jogo das estrelas da noite, Giba deu uma aula aos milhares de jovens nas bancadas onde abordou temas como a importância do desporto na juventude (o filho de Giba foi também o centro das atenções, que apesar de tenra idade tem um jeito para o desporto e para o voleibol, arrancou várias palmas das bancadas). Depois, foi a vez do já clássico encontro entre treinadores de Portugal e Espanha que posaram com o medalhado olímpico para a Focal Point Studio.
Equipa de treinadores de Portugal com o internacional brasileiro, que distribuiu simpatia e fez questão de tirar fotografias e dar autógrafos até ao final da estadia na Nave.
Na imagem – a equipa de treinadores que venceu o jogo, mas neste dia não há vencedores nem vencidos, vence o desporto, a modalidade e a amizade.
O Município de Espinho fez-se representar esta semana na Nave com o seu presidente – Pinto Moreira – na cerimónia de abertura, e com Vicente Pinto e Jorge Crespo na quinta-feira no jogo das estrelas. A oportunidade de homenagear Giba foi também aproveitada para oferecer ao jogador uma taça e um livro sobre a modalidade rainha – do Sporting Clube de Espinho – da autoria de João Rodrigues Freitas.
A noite contou também com o já clássico momento de dança das MTV Dance Kids da Prof.ª Patrícia Calado Ribeiro (mulher de Hugo Ribeiro – libero do Sporting Clube de Portugal e da Seleção Nacional). Um momento também muito aplaudido pelas milhares de pessoas que encheram as bancadas e à volta do terreno de jogo.
Quem não quis perder pitada foi a nova mascote da AMB, que proporcionou gargalhadas e fotografias com os participantes. A Volei TV esteve presente e divulgou o jogo online, assim como a Espinho TV.
Os atletas chegaram ao retângulo de jogo de motas eléctricas e mascarados, primeiro foi a vez dos atletas que representaram Espanha e depois Portugal, de realçar a presença em campo de atletas como João Simões, João Fidalgo, Lourenço Martins, Phelps, Januário Alvar, José Rojas… A fotografia de família foi feita antes do jogo que terminou com uma vitória da equipa da casa.
Aqui podemos ver o momento de abertura do jogo e uma moldura humana impressionante na Nave Polivalente que até há bem pouco tempo era apelidada de Arena Tigre.
Antes de fazer parte do jogo, Giba assistiu sempre com um sorriso aos momentos da partida. O jogo teve ainda uma particularidade (para dar ainda mais colorido) com momento em que apareceu em campo três objectos e a mascote. O feito (de acertar em algum dos quatro elementos) foi conseguido por uma atleta que foi escolhida aleatoriamente da bancada – espanhola.
Depois de cinco dias de jogos em vinte e dois campos – distribuídos por Espinho, Fiães, Cortegaça e Esmoriz, a organização não podia estar mais satisfeita. Todas as equipas conseguiram fazer os dois jogos que estavam planeados para cada dia e as entidades envolvidas (Aipal, Município, Espaços do Zé, Vitalis, Santa Casa da Misericórdia) realçaram mais uma vez a importância de um evento como a AMB.
O espaço já se encontra arranjado para mais uma prova com a chancela da dupla que dignificou a cidade e o país – desta vez o World Volleyball Master, que tem início marcado para hoje com a conferência no Auditório da Junta de Freguesia de Espinho pelas 18 horas.
O final de tarde solarengo de sexta-feira – 21 – em Vila Nova de Famalicão foi palco da inauguração de um espaço que promete dar que falar. O alojamento local por si só não é sinónimo de reservas, dormidas, sucesso. Há-que lutar para chegar onde nos comprometemos. E não temos dúvidas que é esse o espírito de Marta e Vivian.
São amigas, são sócias, são cunhadas e vêem na família um porto de abrigo, capaz de as fazer sorrir nas alturas mais difíceis que todos atravessamos. O Wake Up Famalicão é um lugar único. Um edifício de três pisos datado dos anos cinquenta além de estar plantado no centro da cidade entre a Avenida 25 de Abril e a Praça 9 de Abril, nomes como Amália Rodrigues, Paula Rego, Carolina Beatriz, Ferreirinha convidam a uma estadia, numa cidade repleta de recantos para descobrir e árvores verdes para uns momentos à sombra. O edifício foi inteiramente renovado pelas ideias e mãos de Serafim e Ilda Rodrigues – pais de Marta e Tiago – e o projecto começou a ganhar forma em 2012.
O espaço fica a trinta e sete quilómetros da cidade do Porto, a vinte e quatro de Braga e vinte e nove de Guimarães. A abertura do espaço contou com a presença do Ex.mº Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha, um amigo da família e conhecedor do trabalho e dedicação na sua cidade do pai e avô de Marta. De resto, durante o seu discurso que antecedeu o desenlace, Paulo Cunha agradeceu às responsáveis do projecto por apostarem no concelho e pela imagem no feminino criada no Wake Up.
O brilho no olhar de Marta e Vivian era notório, desde logo à nossa chegada pouco depois das dezassete para uma inicial recolha de imagens e reconhecimento da casa. O primeiro piso apresenta um lounge com cadeiras confortáveis, prospectos de apresentação de Famalicão e os seus eventos e uma televisão de ecrã plano, que aliás está ao dispor dos hóspedes em todos os quartos, são seis no total.
No primeiro piso, no corredor ao fundo da sala marcamos encontro com as palavras de Amália Rodrigues, os traços de Paula Rego, os tons durienses na homenagem à grande mulher Ferreirinha e Carolina Beatriz, numa também referência ao empreendedorismo no feminino. Todos os quartos são de tipologia twin (com camas individuais), no entanto no segundo piso nos quartos de Ana Plácido & Camilo Castelo Branco / Elzira e Arthur Cupertino de Miranda existem camas de casal e uma individual no piso superior (ideal para famílias com filhos pequenos).
Para que os presentes ficassem a conhecer um pouco mais do conceito do Wake Up – distribuíram pelos quartos uma apresentação do pequeno-almoço e recepção aos hóspedes com uma garrafa de champanhe, fruta e miniaturas.
A maior parte dos convidados e presentes fizeram uma visita guiada pelos dois pisos e aproveitaram a boa música e o bom tempo para dois dedos de conversa no hall de entrada.
Um momento que não podíamos deixar de partilhar. Nesta imagem presentes quatro gerações da família.
Depois da visita e explicação dos tons e decoração utilizados em cada quarto , Marta e Vivian procederam ao corte do bolo com a ajuda do presidente da autarquia, Paulo Cunha.
Para o futuro e eternizado, a placa feita para a inauguração e assinada pelo presidente Dr. Paulo Cunha.
Durante a tarde, Serafim Rodrigues e sua mulher – Ilda receberam os convidados e trocaram palavras, muitos foram os amigos que não quiseram deixar fugir a oportunidade de dar um abraço e conhecer um espaço que estamos certos – revolucionará o turismo e a oferta de proximidade de Famalicão.
Para conhecerem o Wake Up Famalicão aqui disponibilizamos os endereços:
www.wakeupconcept.com
www.instagram.com/wakeupconcept
À semelhança do que aconteceria com um reconhecimento pela voz de Artur Agostinho, o homem que lidou de perto com Mikhail Gorbatchov aquando da sua visita a Portugal, viajou até à cidade de Espinho para uma conversa em dois actos com os alunos do Ensino Secundário no Agrupamento de Escolas Manuel Gomes de Almeida. José Milhazes falou mais de duas horas com jovens no âmbito da disciplina de História. A iniciativa de nome “À conversa com…” decorreu no Auditório organizado pela equipa da biblioteca, e com a colaboração da Academia de Música de Espinho na pessoa do professor Jonas Pinho que acompanhou ao piano a aluna Inês Romeira do 7º 1. Estiveram presentes oito turmas: sete do ensino secundário e uma do nono ano.
O autor aproveitou para falar dos seus livros e a editora disponibilizou alguns títulos para os que têm o hábito da leitura: cinco títulos:
Antes de um resumo do que fora a manhã de ontem num anfiteatro bem composto por alunos interessados e respeitadores do silêncio, passaremos a uma breve apresentação sobre o autor: José Milhazes é filho de pescadores, nasceu na Póvoa do Varzim a dois de Outubro de 1958. Um dia sonhou ser padre mas acabou por desistir quando encontrou o amor da sua vida. É jornalista, historiador e tradutor. Correspondente da LUSA, da RDP e SIC em Moscovo.
A viagem começou por uma leitura de excertos do último livro “Os Blumthal” uma obra que escrevera contra a vontade de sua mulher, visto que se trata de um estudo aprofundado da avó materna nos campos de concentração nazi. A palavra traduzida para português é “campo livre”. José Milhazes viveu a maior parte da sua vida no estrangeiro o que lhe permite sempre ter uma visão do nosso país de uma forma que nós – os locais – não conseguimos. Falou sobre história, sobre a importância da história para que as situações mais delicadas não se repitam.
Rabilsbruck foi o maior campo de concentração nazi para mulheres, maioria dos irmãos não sobreviveram, familiares foram fuzilados. A mulher de José Milhazes é anti-comunista e ele – conta em tom de brincadeira – que no dia do casamento soube do pensamento que toldava José lhe passou pela cabeça não casar. Os filhos foram os maiores pontos de apoio para que o autor escrevesse e investigasse sobre o campo de concentração, as histórias lá vividas o que fez também com que a mulher ficasse a saber que o apelido da avó era outro.
– Todo este livro era dor… – confessa José Milhazes. O livro era visto pelos filhos como uma chamada de atenção ao mundo. Foi também durante a divagação sobre o seu trabalho como jornalista que recordou as viagens que fazia entre a Rússia e Portugal, imensas fronteiras e documentos que precisava ter em dia e em alguns países tinha que mostrar o passaporte duas vezes. Olhando para os jovens disse:
– Agora vocês compram um bilhete lowcost e vão beber cerveja a Praga que é a cidade mais bonita da Europa. Claro que ligam aos pais e dizem que vão a um museu.
Foi após uma gargalhada geral que José Milhazes falou sobre a degradação do nível da informação, os canais cada vez mais sensacionalistas, o jornalismo na hora, quase que chegam antes dos acidentes, dos homicídios. A comunicação social está doente e é muito difícil resolver nesta era da internet, em que existe demasiada informação. Há-que saber separar o trigo do joio, saber aplicar a metodologia da verdade, aos alunos convém saber e treinar o cruzamento de dados, a não acreditar logo numa notícia.
As pessoas tendem a acreditar cada vez menos nos jornalistas e nos políticos pelo que os 70% de abstenção do passado dia 26 de Maio não o espanta, mas considera uma vergonha. Os políticos são maus e não respondem por coisa nenhuma. As cobranças de impostos nas auto-estradas, em qualquer país do mundo o Ministro das Finanças demitia-se no próprio dia. José Milhazes refere também que defende o voto obrigatório a partir dos dezasseis anos. Disse ainda:
– Ou nos transformamos em cidadãos ou então alguém o fará por nós! Deviam aprender com o estrangeiro e votar em massa!
Sem História não há democracia e sem história não há memória, diz José Milhazes que a humanidade aprende pouco com a história e diz mais: “somos piores que os animais porque pensamos…”. Há princípios que devemos defender, e pediu aos jovens presentes para argumentarem, se não estiverem contentes com a situação tentem mudar. E em jeito de brincadeira disse:
– Antes de ir para a política vão trabalhar uns anitos! Temos que viver ativamente.
Foi dado também o pontapé de saída para o convite à leitura, a filha é uma leitora compulsiva, o filho nem por isso. Em Portugal apenas cinco autores vivem da escrita e diz mesmo que a literatura é imprescindível em qualquer ramo, desde o matemático a um historiador. José Milhazes foi o melhor aluno a Filosofia e a História porque estudou num seminário. Aprendeu a ler os jornais que a mãe comprava com uns meses de atraso (os que serviam para embrulhar os baús da comida dos pescadores).
O próximo fim-de-semana ficará marcado pelo regresso das estátuas a Espinho, um certame que tem já o seu fiel público e a capacidade de trazer à cidade pessoas de outros pontos do país. A vigésima terceira edição trará quarenta estátuas a concurso às quais se juntam convidados da Argentina / Espanha e Ucrânia. Na noite de sábado o “Lu(g)ar das Estátuas” em que estarão nas montras de lojas selecionadas na rua 19 e 23.
No domingo a partir das 15:30 visite as quarenta estátuas no Largo da Câmara Municipal. Ao final da tarde serão conhecidos os vencedores, serão escolhidos por Armando Bouçon – Chefe da Divisão de Cultura e Museologia da Câmara Municipal de Espinho, Susana Bento – vencedora do grande prémio do Júri de 2018 e Constança Araújo Amador – artista plástica.
Pode aceder ao nome das estátuas participantes (e quiçá puxar pela imaginação) através do site do Município.
http://portal.cm-espinho.pt/pt/noticias/detalhes.php?id=4499
“… qualidade ou condição do que ou de quem não é dependente de algo ou de alguém…” é esta a definição de independência no Dicionário da Língua Portuguesa. Espinho comemorou 130 anos no passado dia 23 com um programa recheado de actividades e com a companhia – tal como acontecera em 2018 – do sol e céu azul. A manhã começou com a recepção aos convidados por parte de Vasco Alves Ribeiro, Vitor Sousa e o staff que o acompanha na Junta de Freguesia na rua 23: Pinto Moreira, Vicente Pinto, Lurdes Ganicho, Quirino Jesus, Manuel Dias e Hélder Rodrigues fizeram questão de marcar presença e parabenizar Espinho e os espinhenses.
O momento do hastear da bandeira terminou com uma salva de palmas do outro lado da rua e com a fotografia de família antes da inauguração da exposição “Ponte Habitada” por parte de alunos da disciplina de arquitectura da ESAD – Escola Superior de Artes e Design, Matosinhos – do professor espinhense João Nuno.
O projecto a que dez alunos disseram presente visava a criação de uma estrutura para substituir a já extinta ponte sob o rio Largo – que caíra no final do ano transato. Ao início da noite deu-se a entrega dos prémios às duas estruturas vencedoras. Embora só existisse uma ponte em cima da mesa está a colocação de uma segunda estrutura – muito provavelmente a que ficara em segundo lugar do concurso, todas elas feitas em madeira e que podem ser visitadas no edifício da Junta.
Antes do (Porto de Honra) na sala adjacente ao átrio em que passou um vídeo de apresentação das obras a concurso, houve uma visita dos convidados à exposição.
O parceiro Aipal e a Casa Alves Ribeiro – ambas na Rua 19 e associados da Associação Comercial Viver Espinho – contribuíram com uns húngaros e uma garrafa de vinho do Porto. Com as energias repostas foi endereçado o convite a uma romagem ao Cemitério para homenagem aos autarcas já falecidos e depósito de uma coroa muito bonita no jazigo municipal.
Ao cemitério foram representantes do Município, da Junta de Freguesia e Assembleia.
Momento de silêncio por todos os que já partiram…
Seguiu-se a colocação da coroa no jazigo dos autarcas por parte do Vasco Alves Ribeiro e Pinto Moreira.
A comitiva confraternizou mais alguns minutos e houve lugar às despedidas. Horas mais tarde estava marcado o concerto no Auditório da Junta de Freguesia, um momento em parceria com a Academia de Música de Espinho. O certame contou com a Espinho EPME Metais Ensemble com Sérgio Pacheco no trompete e direcção musical.
O momento dos metais contou com interpretação de obras de Monteverdi e Gabrieli. Nos trompetes estiveram:
Na trompa estiveram:
No trombone:
No eufónio Eugénia Cunha e na tuba Rogério Contreiras.
Sérgio Pacheco é Chefe de Naipe de Trompete da Orquestra Sinfónica do Porto – Casa da Música. Completou a sua formação na Artave – Escola Profissional Artística do Vale do Ave e, mais tarde, no Royal College of Music em Londres. Foi Primeiro Trompete Auxiliar da Orquestra Gulbenkian.
Outro grande momento do dia estava guardado para o final com a subida ao palco da Orquestra Camareta com Rodion Zamuruev no violino e Roberto Valdés (também em violino) e direcção musical. O violinista russo é professor no Conservatório de Moscovo, director artístico e solista do Ensemble Mobilis.
Já Roberto Valdés foi-se tornando reconhecido solista e músico de câmara, tanto em solo americano como europeu tendo tocado as mais icónicas obras para violino, clássicas e da América Latina.
– onde tu vais eu vou
O Sporting Clube de Espinho defronta hoje na capital o Casa Pia e uma vitória poderá ser o tónico para mais um dia histórico no Estádio do Bolhão no próximo domingo. Uma semana que fica invariavelmente marcada pelo início dos trabalhos de demolição do “Velhinho” o clube e os adeptos querem sorrir. Os alvinegros escolheram o centro da cidade para o encontro e partida e muitos já se encontram vestidos a rigor.
O sonho de chegar aos Campeonatos Principais de Portugal mantém como desde sempre o apoio incondicional à equipa liderada pelo professor Rui Quinta.
O que seria uma bela ocasião para uma reunião alegre de capas negras e sorrisos misturados com lágrimas – deu antes lugar a um rol de recados por parte da Federação Académica à gestão autárquica praticada por Rui Moreira. A semana da Queima das Fitas fica marcada pelo triste acontecimento nas imediações do Queimódromo e da inesperada “vista” da tribuna despida depois de uma mensagem de desagrado por parte de um aluno pertencente à organização.
A baixa portuense e a (infelizmente) Avenida dos Aliados já sem os jardins de outrora começaram a encher ao final das primeiras horas do dia de familiares orgulhosos dos seus finalistas ou caloiros. A entrada no recinto para fotografar só foi possível pelo contacto prévio com a Comunicação da FAP na pessoa da Maria João Maia. O cortejo teve início quase duas horas depois do previsto e segundo alunos não havia ninguém para dar luz verde na Rua dos Clérigos. A passagem de pessoas também passou a ser um “filme”, mesmo de pessoas com cadeiras de rodas ou carrinhos de bebé. Como vem sendo hábito nos últimos anos, os finalistas de toda a Academia passam primeiro e depois começam a surgir os primeiros carros alegóricos. Embora todos os presentes gostassem de presenciar e fazer parte de uma festa tudo se passou em perfeito silêncio começando o barulho dos foliões após a passagem na tribuna.
Rui Moreira e o seu núcleo de convidados desceu até à zona da tribuna poucos minutos depois das quatro, onde aproveitou para conversar com alguns munícipes e pessoas que o abordavam de forma simpática. Quando olhou na direção do Palácio das Cardosas tinha este cartaz erguido e os “manifestantes” aplaudiram a intervenção do representante da Academia quando se referiu ao valor das rendas, o facto de não haver alojamento suficiente para os estudantes da Universidade do Porto, a autarquia mostrar-se indisponível para abrir o Coliseu a eventos da Academia. Ora, um momento que levou Rui Moreira a sorrir mas a mostrar algum incómodo, ao lado do Reitor da Universidade do Porto – António Sousa Pereira.
Nenhuma das faculdades passou pela tribuna com a alegria do costume, fazendo apenas barulho no sentido descendente dos Aliados.
O aluno que discursou pelos milhares de estudantes teve alguns problemas ao nível do microfone, o que gerou uma onda de assobios e palavras como “fala mais alto…!” “não se ouve nada…!”.
Rui Moreira posou para a Focal Point Studio com estudantes da UP, ainda antes do referido momento que o deixou triste. O autarca fez questão de “bengalar” algumas estudantes que passaram na tribuna e aquando da passagem da Faculdade de Economia abandonou a tribuna bem como os seus convidados.
Antigos alunos e Dux vestiram as capas e em jeito de “luto” não esboçaram qualquer sorriso ou cumprimento a quem estava na tribuna. Apesar de tudo, a Federação Académica do Porto faz um “balanço positivo” da edição deste ano, com a colocação de torres de vigia para reduzir ao mínimo os “blind spots” que existiam. João Pedro Videira em declarações à Agência Lusa “Houve um compromisso de todos os parceiros e entidades em fazer da Queima das Fitas um espaço confortável e, apesar de todo o alarido à volta dela, esta foi mais uma edição de sucesso, de partilha, de sorrisos e de sentimento de academia e penso que as pessoas levam uma boa imagem para casa…”.
Medicina passou em primeiro lugar e também levava a “lição” estudada de não festejar aquando da passagem.
De seguida foi a vez da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto.
Posteriormente surgiu na curva dos Aliados a Faculdade de Letras da Universidade do Porto e o Curso de Ciências da Comunicação.
A Faculdade de Farmácia saudou o Dux da sua faculdade que se encontrava de “luto” pelo rumo da Academia, atribuindo à autarquia a culpa de aquela não ser a festa que desejavam.
A Faculdade de Economia do Porto também passou em silêncio pela tribuna, e foi a última a ver alguém nas cadeiras. Rui Moreira desceu as escadas logo após a sua passagem e não regressou.
Os finalistas do Instituto de Ciências Biomédicas de Abel Salazar foram os primeiros a soltar gritos de euforia ao discurso e de palavras como “Um médico que saiba só de medicina, nem medicina sabe”.
Estas palavras ditas na inauguração da “Duas léguas de fé – in memoriam” no dia um de dezembro do ano passado ecoaram durante meses. Cada mês que decorria no calendário era menos vinte e quatro horas que me separavam de um abraço ao grupo de peregrinos da paróquia de espinho. Depois de um café no Conde – onde recordarei até à eternidade a minha primeira exposição – subi a rua até à igreja matriz com uma objetiva que me permitisse andar quase “despercebido”. Entrar num lugar sagrado já depois do sol se pôr, com vários peregrinos a saudarem a equipa de fotografia provocou um arrepio na alma. À distância de um clique um olhar penetrante, um olhar entusiasmado, um ar de uma pai preocupado, uma criança a dormir nos braços da mãe.
A promessa que lhe fizera não deixei que em algum momento a pudesse deixar cair em saco sem fundo, abdiquei de horas de descanso e de trabalho para uma reportagem que tinha por missão entrar no mundo de todos sem deixar de viajar no meu próprio, aquele que navego tendo por linha o horizonte e o futuro. A música que absorvia os sons da igreja repleta causaram lágrimas, arrepios e introspecções, alguém de lágrima dita “fácil” , eu chamar-lhe-ia de lágrima verdadeira. O padre Artur Pinto celebrou a eucaristia e fez uma surpresa aos peregrinos nas jornadas que se seguiram. Recordou palavras de incentivo e entregou aos cuidados e atenção de todos o padre Cláudio que não aguentou a emoção aquando da recepção dos cerca de trezentos e cinquenta peregrinos, Cruz Vermelha, voluntários de enfermagem e Fisio & Care.
Prometi que os acompanharia nas jornadas e cumpri. Desde a primeira hora em que os vi avançar na rua 20 em direção à Nacional n1 até ao Lugar da Iria. A primeira noite foi logo difícil com muita chuva até ao primeiro ponto de encontro, as Bombas da Cepsa na zona industrial de Ovar. Antes, pelos lados de Esmoriz ouvi por diversas vezes a palavra “bom dia” com um brilho no olhar e sorriso nos lábios de quem distribuía mantimentos e bebida. Logo ali , a poucos quilómetros de casa percebi a verdadeira família que constituíam. As horas seguintes foram passadas debaixo de chuva e o reencontro deu-se já em terras de Albergaria-a-Velha, com uma visita logo ao ponto de apoio e socorro aos peregrinos com o dr. Carlos Borges e a equipa de fisioterapia em funções a dar-me conta das primeiras situações, essencialmente a nível dos pés massacrados pela chuva que caíra até às primeiras horas da manhã. Foi também no primeiro ponto de paragem que tive a oportunidade de reencontrar peregrinos da última viagem e que fizeram parte do meu momento em “Duas Léguas de fé”. O grupo ouviu em silêncio num pavilhão repleto de sacos-cama, toalhas, sapatilhas, coletes amarelos numerados uma missa muito bonita pelos padres Artur e um auxílio de Cláudio. Dali a sensivelmente uma hora estávamos de regresso a casa com um conjunto de imagens que guardaremos eternamente.
Marcado estava o reencontro para quinta-feira numa terra à qual já não regressava desde os anos oitenta: Curia. A entrada nestas paragens tem por ponto alto o reencontro com um senhor local que faz questão de oferecer uma flute do seu espumante às peregrinas numa praça junto ao majestoso Hotel das Termas. O meu objetivo de reportagem era claro: acompanhar o mais possível, olhei o céu, senti umas pingas e rumei ao Pavilhão Gimnodesportivo de Antes (Mealhada) com um grupo simpático que me adoptou sem reservas. Diga-se em abono da verdade que foi assim com todos os peregrinos, organização e equipas de apoio. Conversei imenso naquelas duas horas de caminho com a Rita, que vive em Viseu, simpática, de sorriso fácil, era a sua segunda experiência e a primeira com o grupo de espinho. O segundo dia fica também marcado pela visita surpresa do padre Artur e uma missa improvisada, num espaço que não era muito grande para tanta gente.
Sexta-feira fica marcado pela chegada do calor e das temperaturas a causar alguns estragos e atrasos da comitiva, a começar na famosa subida após saída de Coimbra – Ponte de Santa Clara. A caminhada pelo IC 2 tem por norma ser mais amiga dos peregrinos e em vários momentos do troço uma das faixas de rodagem serve de passeio aos milhares que rumam ao santuário. Marcado que estava o encontro para Cernache acompanhámos elementos no itinerário e depois no pavilhão. Foi na sexta que assisti mais de perto ao trabalho das enfermeiras da Cruz Vermelha Portuguesa – Delegação de Espinho e da equipa de fisioterapia da Fisio & Care: a Andreia, o Adriano e o André, a dedicação, o esforço e a aplicação de terapêuticas para atenuar as marcas do alcatrão, e foi também aí que tive um contacto mais próximo com o sofrimento de uma peregrina aos cuidados da Andreia apoiada por uma amiga. “Chorar faz bem, liberta…”. O pavilhão em Cernache tinha boas condições de luz e espaço e um bar onde saíam bifanas, panados e cerveja fresca. Foi também nesta jornada que me impressionou o número de pessoas em busca de ajuda nas marquesas e mesas. Faz tudo parte do caminho, é tudo por uma questão de fé. Fui encontrando e revendo pessoas amigas: a Hermínia, o João, a Celina, o Quirino e sua esposa e o Beto.
A passagem a um novo dia foi também uma mudança tremenda de paisagem e acalanto do espírito. Depois de falharmos por duas ocasiões a saída para a estrada da mata que nos levaria a Igreja-a-Velha, a ajuda veio por telefone pelo senhor Mário Capela, reencontrámos depois o senhor Quintino que nos ajudou a estar nos melhores pontos. Passar aquele pinhal rodeado de silêncio, céu azul e esperança foi espectacular, devidamente identificadas com número acompanhei quatro amigas que me adoptaram em pouco tempo. Pela primeira vez nesta viagem senti o calor e o estar próximo do Santuário, ali é apenas já um “passeio” com pouco mais de vinte quilómetros até ao Santuário.
Chegar ao pavilhão depois de uma caminhada entre árvores e almoçar com a organização na cozinha um bom prato de feijoada e uma sopa de legumes. Acabaram por se juntar a nós a Ana, a Andreia, o Adriano e o André com desabafos em relação aos peregrinos mas nunca deixaram de sorrir. E foi neste quarto dia que encontrei uma peregrina que saíra de Espinho com voto de silêncio, só retirava o adesivo dos lábios para comer e beber, e quando precisava de apoio era por gestos.
O pavilhão tinha pouco espaço, e de acordo com o Dr. Carlos Borges o palco onde se encontravam as camas de fisioterapia e as mesas de apoio à enfermagem serviriam a posteriori de dormitório.
O reencontro estava marcado para o dia seguinte em Santa Catarina da Serra, lugar que teve início a reportagem das “Duas léguas de fé – In Memoriam”. O calor, as dificuldades inerentes a mais um dia de caminho atrasou a saída daquele lugar para o meio-dia, a viagem até Fátima foi feita em pouco mais de uma hora e quarenta minutos. Esta última etapa é marcante e o que se passou junto à Rotunda dos Peregrinos fez emocionar: depois de uma reunião entre organização, o senhor Manuel afirmou ao microfone estar nervoso com a notícia que teria para dar, o padre Cláudio estava sensivelmente a duas horas de Fátima e o lema “Começamos todos juntos, terminamos todos juntos” está no pensamento, pelo que a sugestão de aguardar pela comitiva (cerca de 12 pessoas a dar apoio ao padre Cláudio) foi aceite por unanimidade e com um coro de palmas.
Almoço livre na avenida que nos ligaria ao Santuário (Basílica da Santíssima Trindade) e o reencontro não poderia ter sido mais forte. Visivelmente emocionado e com os pés desfeitos, ninguém conseguiu conter as lágrimas. Às dezasseis horas como combinado rumámos à Capelinha das Aparições para entregar a rosa a N.ª Sra. mas antes – sensivelmente a meio do percurso já dentro do Santuário – o grupo de Peregrinos de Espinho preparara uma surpresa, a largada de balões em forma de terço, o que fez soar mais um coro de palmas.
A entrega da rosa e passagem pelas traseiras da Capelinha tem por norma ser um vendaval de emoções, risos acompanhados de choros e abraços. Ninguém fica indiferente, muito menos quem assistiu de perto às dificuldades. Dali até ao Centro de Estudos de Fátima ainda era uma distância considerável mas todos chegaram. E quando tudo levaria a crer que regressava a Espinho dentro de minutos uma chamada telefónica para casa e as palavras:
Bendita a hora em que pensei uma outra vez. Contactara o Santuário de Fátima – Gabinete de Comunicação na pessoa da Cátia Andrade – na quinta-feira e o mail de resposta chegou em poucos minutos afirmando a total disponibilidade para levantar a acreditação para o Jornal Maré Viva, só não sabia que teria o privilégio de umas horas mais tarde fazer o percurso da imagem a poucos passos da mesma. Foi também nessa mesma noite que percebi o que é sentir-me pequeno perante tamanha imensidão.
Entrámos na Capelinha passando pelo Posto de Socorro – um verdadeiro hospital dentro do recinto – e já com um sentimento de privilégio por estar a fotografar ao lado de pessoas como o Paulo Novais da Agência Lusa e a Patrícia Melo Moreira – vencedora do Prémio Estação Imagem 2018.
Fiz tudo o que me permitiram fazer e foi impossível esconder a emoção. Com o cansaço já a chegar pela hora optámos por não fazer a viagem de regresso a Espinho e aí encontrámos uma boleia fantástica: a carrinha do “Restaurante A Fidalguinha” que nos deixou no Centro de Estudos, arranjaram-nos colchão, almofada e cobertor. As despedidas e agradecimentos nunca são demais.
OBRIGADO GRUPO DE PEREGRINOS!
OBRIGADO ORGANIZAÇÃO!
OBRIGADO FISIO & CARE!
OBRIGADO CRUZ VERMELHA PORTUGUESA – DELEGAÇÃO DE ESPINHO!
OBRIGADO CASA “A FIDALGUINHA”
A primeira vez que me arrepiei com uma voz particularmente feminina e doce foi prenda de um grande amigo há uns anos largos, quando me ofereceu um dvd ao vivo de Katie Melua. Passados estes meses de intoxicação na música e sobretudo nas rádios, oiço com redobrada atenção e emoção os primeiros acordes de Joana Almeirante no Festival Internacional de Música de Paços de Brandão. A voz soa entre o doce e poderosa, muito por influência dos verdadeiros mestres da música que não dispensa – o jazz – e em tom de brincadeira ao apresentar o convidado (já lá vamos) que todos gostavam de “música normal”.
Quem acompanha a música portuguesa e o sucessor de Carlos Tê – Miguel Araújo já ouviu falar da Joana. Além de bom gosto musical e formação na área do jazz, tem um feeling para escrever letras de amor. Numa sala bem composta por familiares, amigos e fãs, Joana surge com um vestido que lhe assenta na perfeição e de sapatilhas clássicas bem escolhidas para a ocasião, tímida mas confiante a cada passo até à cadeira onde se senta do princípio ao fim.
“Inês” foi o pontapé de saída para uma noite que se se tivesse prolongado por mais uma meia-hora ou uma não teria sido exagerado, principalmente quando o som do auditório do CIRAC e o silêncio da plateia intercalava com coro afinado e palmas sentidas no final de cada música. O tema que se seguiu foi uma das canções que mais gostei de ouvir interpretada “Ouvi dizer” dos Ornatos Violeta, banda preferida e fonte de inspiração, aliás foi entre muitas das que ouvi no youtube as que me fariam dar nota 20.
Do repertório feito para o CIRAC, Joana Almeirante alternou entre guitarra acústica – Gretsch, a Fender Telecaster e um Ukelele da Ortega. Marcas e modelos à parte, Joana dá um cunho pessoal nos temas – não só originais mas também nos covers de Miguel Araújo (com quem toca), Carolina Deslandes e Via Faro. Entre dois dedos de conversa com a audiência, surge o primeiro cover de um tema de Miguel Araújo “José” e a aventura dos primeiros passos no jardim.
O tema “Coisa mais bonita que Deus fez” vem no seguimento das suas influências e os acordes no Ukelele soaram seguros e mostraram a polivalência de Joana. Um concerto que teve uma particularidade: noventa e oito porcento de música portuguesa (entre originais e interpretações) e o tema “Bubbly” de Colbie Caillat para fechar o alinhamento antes do “clássico” encore.
“… Mas lembra de um dia te mostrares como és…” são palavras que fazem parte de um original sobre pessoas que vivem numa constante fantasia e as mentiras acabam por lhes “destapar” a máscara. Depois de dissertar sobre o tema, Joana chamou para junto de si – António Cardoso – amigo de longa data para uma “Estrada” sem sobressaltos de Mafalda Veiga e a parte da canção “deste lado é mais puro…” foi o mote para uma “dança” com o público presente, entre sorrisos genuínos da estrela da noite.
Ouvir a Joana falar dos seus originais com honestidade, serenidade e um misto de emoções – às vezes só nós, poetas e autores distinguimos – levaram-me a mais uma viagem por letras escritas por mim entre 2008 e 2016.
A família – como já fora referido – é um pilar seguro da carreira e vida de Joana, os pais são os maiores fãs, fazem quilómetros e levam os vestidos que ela se esquece (sorrisos!) e a irmã que embora goste diz que a música é uma seca. Seguiu-se mais um Cover de Miguel Araújo do primeiro álbum “Baile dos Sem Ninguém” com dedicatória especial ao seu maior fã – Miguel Branco – que tem a voz de Joana como despertador.
A noite lá foi correndo sem sobressaltos nem feedbacks e o seu primeiro original “Minha Margarida” fala sobre alguém que não consegue ficar com a pessoa amada. E antes do regresso de António Cardoso ao palco com duas interpretações de Via “Já não sei quem sou” e “Não sou feita de ferro”, Joana leva-nos por mais uma viagem à boa música portuguesa com “Problema de expressão” dos Clã, o tema que “…descobri que até cantava umas coisas fixes…”.
O original “Dia mau” que se seguiu tem uma semana de existência e retrata alguém que perdeu o sentido da vida e o desejo de não continuar vivo embora uma voz interior o force a acreditar que ficará tudo bem. Seguiu-se “Sete passos” de Miguel Araújo tema que tocou numa gala do curso na JORBA.
Com 14 anos ouviu o tema de Colbie Caillat e recentemente na rádio, chegou a casa e foi encontrar os acordes, um momento acústico e uma bonita pronúncia da língua inglesa.
Despediu-se do público com um sorriso e um aceno de mão, subiu as escadas e voltou para uma última canção “Será amor” de Miguel Araújo pedindo uma ajuda ao público acusando já um cansaço na voz.
Da parte de todos os que lá estiveram, foi uma noite certamente para mais tarde recordar. Podem acompanhar a carreira da Joana no seu facebook em:
https://www.facebook.com/joanalmeirante/
Texto e Fotografias:
Francisco Azevedo
O final de tarde de hoje fica marcado por um aparatoso acidente na A-29 no sentido Porto São João da Madeira e envolveu sete automóveis e um motociclo. Ao local acorreram as corporações de Bombeiros do Concelho de Espinho e Aguda.
De acordo com informações do Comando do Corpo de Bombeiros do Concelho de Espinho foram enviados para o local os seguintes meios:
– Total 17 veiculos e 48 operacionais: Sapadores de Gaia, 3 veículos e 12 operacionais, Aguda, 5 veículos e 13 operacionais, INEM, 2 viaturas e 4 operacionais, GNR, 1 veículo e 2 operacionais.
A via esteve cortada ao trânsito mas já reabriu.
Contacte-nos já e peça o seu orçamento sem compromisso.
Telf.: +351 916 894 653
Francisco Azevedo: francisco.azevedo@focalpoint.pt
Pedro Fonseca: pedro.fonseca@focalpoint.pt