O Sporting Clube de Espinho na vertente senior está a um jogo de terminar a primeira fase e encontrar as cinco melhores equipas dentro de algumas semanas. Um plantel que já habituou os adeptos fiéis da Arena Tigre a dias fantásticos e a momentos de infantilidades como foi o final do terceiro set – mas vamos por partes.
Uma entrada fulgurante resultou num parcial de 25-14 para os pupilos de Filipe Vitó. O técnico que substituiu Alexandre Afonso há poucos meses já justificou a escolha da direção de Bernardo Gomes de Almeida. O segundo set foi quase uma cópia do primeiro com a turma das Caldas da Rainha a não conseguir fazer muito melhor levando o tigre a inscrever na ficha de jogo um parcial de 25-16.
E quando já toda a gente esfregava as mãos por mais uma vitória categórica por 3-0 e o placard a indicar bola de set e fecho de jogo a equipa das Caldas conseguiu recuperar levando o encontro a um quarto set fechando a vantagem de dois pontos em 24-26.
O quarto set não foi diferente do anterior e os índices de paciência nas bancadas começaram a atingir níveis baixos, um quarto jogo com um Caldas muito eficaz ao nível do bloco e das jogadas de ataque. O Espinho fez de tudo no final do set para não cometer os erros mais recentes e gritantes dispondo de um serviço para fechar o encontro. Lourenço Martins serviu e o ataque do Caldas enviou a bola para fora do terreno de jogo. Encerram a participação nesta primeira fase do Campeonato nacional de voleibol Honda em Matosinhos frente ao local Leixões.
Quando o projecto de uma equipa sénior na vertente feminina foi apresentada em 2018 poucas pessoas acreditavam numa temporada em tons de rosa. Não que houvesse falta de qualidade nas atletas que abraçaram o projecto e equipa técnica mas havia sempre um conjunto de elementos que eram necessários ter em conta, equipas como o Aves, o Guimarães ou o Sporting tinham já um histórico e grupo de atletas que se conheciam. A chegada de Sérgio Soares e Eduardo Faustino foi determinante e o empenho das atletas, algumas com responsabilidades profissionais diárias, também.
Ao contrário do que vem sendo habitual, a recepção ao Ala Gondomar aconteceu no Pavilhão 2 contíguo à Arena Tigre o que permitiu uma proximidade maior entre o terreno de jogo e o público que apareceu em massa para uma “despedida” ou antes, um até já.
Num jogo marcado por diferenças significativas no parcial, o segundo set foi uma cópia do primeiro, tendo a equipa do Sporting Clube de Espinho inscrito 25-16. Quando tudo parecia encaminhado para uma “goleada” (placa mostrava 10-0) a equipa que viajou do distrito do Porto recuperou e acabou por sair vitoriosa no terceiro set surpreendendo a turma alvinegra com um parcial de 20-25.
O quarto e último set viria a ficar marcado por dois momentos que são extra-desporto quando uma atleta do Gondomar sentiu uma indisposição (quebra de tensão) e um choque involuntário entre duas atletas do Espinho.
As seniores ficam agora com duas semanas de descanso e iniciam a fase que tanto desejavam nos Açores frente ao Marinense. O calendário de jogos fica completo com as equipas do Aves, o Guimarães e o Sporting Clube de Portugal. Ficam assim a faltar dez jogos e o sonho de subir ao principal escalão torna-se realidade para as duas primeiras equipas. o final da partida fica marcado por um momento terno e de energias positivas entre a equipa e o público.
Um final de semana cheio na Arena Tigre. Depois de uma passagem pela região autónoma dos Açores, a equipa sénior recebe em jornada dupla a Académica de São Mamede e o Castêlo da Maia.
Um primeiro set marcado por superioridade dos Tigres, o seis escolhido de Filipe Vitó inscreveu 25-13 na ficha de jogo. A equipa visitante não vacilou e no segundo set mostrou um jogo muito agressivo e surpreendeu o tigre com um parcial de 20-25 com a equipa local a cometer alguns erros, quer ao nível do serviço quer ao de bloco.
As tardes na Arena já não ficariam completas se não houvesse um momento de dança, desta vez com as alunas das Mtv Dance Kids da professora Patrícia Calado Ribeiro, divididas apenas pela rede de jogo.
O terceiro set fica marcado invariavelmente por uma sucessão de erros de arbitragem prejudicando em quatro pontos a equipa da casa, e não satisfeita com a fraca exibição e decisões, a primeira árbitro mostrou o cartão amarelo ao dorsal número cinco – Marco Ferreira, o que levou a um apupo e demonstração de desagrado por parte dos atletas no banco e área de aquecimento.
Um momento que não pode ser deixado de lado, numa semana em que o Município volta a discutir o Orçamento, uma tarja foi colocada na bancada central do Pavilhão com uma clara mensagem ao poder político. Os Desnorteados têm prevista uma manifestação pacífica na próxima terça-feira pelas 21 horas no Largo do Município.
O Sporting Clube de Espinho fechou o terceiro set a seu favor com um parcial de 25-11 deixando para trás das costas um segundo jogo menos bem conseguido. Num fim-de-semana em que uma conjugação de resultados pode deixar o Tigre no terceiro lugar o apoio tem sido inexcedível. Fecharam as contas com mais um set de bom nível por 25-16.
Caso para dizer em alto e bom som…
Enquanto eu for vivo, defendo esta cidade.
(em atualização)
Não preciso de grande esforço para me recordar dos domingos solarengos no Comendador, quase sempre na companhia de pessoas amigas e acompanhado pelo meu pai, nos longínquos anos 80 e 90. Lutar por algo que é nosso não é difícil nem penoso. O que torna penoso neste caminho que chamamos vida em sociedade são as pedras que vão surgindo. Recordo-me bem da tarde de 20 de Maio de 2018 que aqui retrato a preto e branco… As palavras soam até hoje no meu pensamento “hoje fecha-se um ciclo e dá-se-ia início a uma nova era”.
Depois de um almoço em família, eis que me encontro no enrugado Estádio Comendador Manuel de Oliveira Violas para o fotografar uma última vez. O sol apareceu no céu e homens como Lito Gomes de Almeida e dezenas de espinhenses genuínos assistiram numa outra dimensão a um jogo eternamente marcado pela emoção do adeus. Prometi a mim mesmo que não me emocionaria, ao fim e ao cabo a minha posição enquanto fotógrafo é “apenas” a de registar com luz a alma da gente. No estádio desconhecemos – a não ser que estejamos atentos ao relógio no pulso – dos minutos que faltam para o final da partida. Não temos cadeiras, não temos bar nem sala de imprensa mas temos algo que nos distingue de tantos clubes – e muitos deles vizinhos – a mística, a paixão, a entrega de um desnorteado. As palavras “Não Desistimos” / “Onde tu vais, eu vou…” ecoam nas bancadas, sobem os degraus já gastos e partidos da bancada do lado do mar e da bancada paralela onde se vê o Atlântico.
Aqui todos são iguais, não há cativos, não há camarotes! Já foi o tempo do conforto e do bar ao intervalo. A senhora que vendia peixe não perde uma partida, grita com jogadores, treinador e até com Bernardo, uma cópia de rosto de Lito. Aqui, no velhinho, crianças correram no relvado outrora pisado pelos seus ídolos, estabeleceram-se parcerias, eternizaram-se paixões em beijos roubados numa tarde de desporto. Depois, um rumar a casa munidos de uma fogaça e de raivinhas da Pá Velha ou de uma Bola de Berlim da Aipal, memórias essas que me levam a um sentimento de saudade dos domingos em que vários jogos decorriam à mesma hora, um rádio a pilhas que cabia no bolso, as mesmas histórias mas em diversas sintonias. Domingos esses que eram um voltar a casa, e ligar para casa dos avós a perguntar como estavam.
Chegar em cima da hora a uma reportagem é chegar atrasado. Senão… como teria eu tido a oportunidade de fazer uma imagem de uma bancada a encher? Tudo foi pensado e preparado ao pormenor, as tarjas, os balões em tons da casa, a música, as bandeiras e cachecóis. Passeei pelo relvado, de norte a sul e à memória vem-me a imagem do dia em que nos sagrámos campeões e subimos um degrau, mas ainda estamos longe do que queremos. Jogar em casa emprestada, o velhinho ainda de pé a fugir do tempo com rugas jamais saráveis. O que é o futuro se não tivermos presente, o que é o passado se não tivermos um espaço onde mostrar as glórias. Continuamos a ter o rótulo de únicos na Europa do voleibol! Recebemos o Porto, o Sporting, o Benfica, os muros serviam de banco para tardes de jogo que não voltam…
O dia 20 de Maio de 2018 fica marcado por um passeio ao intervalo e ali em tantas partes já fechadas ao público as palavras de Desnorteados! “NUNCA DESISTIMOS!”. Somos uma cidade que à semelhança de outros povos que fazem do mar um modo de vida habituamo-nos às adversidades, ao mar picado, às madrugadas de nevoeiro cerrado, a elevar alto a voz para dar a conhecer o peixe fresco. Somos uma cidade que merece o sonho! Somos uma cidade que vive há muito tempo de Rainha da Costa Verde! Somos gratos a quem nos dá voz! Nunca nos esqueceremos dos rostos que nos cortam asas e nos fixam ao chão com medo que voemos mais alto!
Cabe ao futuro e a quem se diz “Ser Espinho”ter a humildade e atitude para que a realidade do clube volte a ser de uma tarde de sol! Uma vez tigre… para sempre tigre!
Depois de uma semana de trabalho com o passaporte carimbado para a fase final nacional, a equipa sénior feminina orientadas por Sérgio Soares e Eduardo Faustino causaram calafrios aos adeptos na Arena Tigre. Um encontro frente ao CVL da capital tornou-se num jogo de emoções e horas extras, ficando tudo resolvido para o lado alvinegro na negra.
O primeiro set foi um “passeio” para a equipa da casa fechando em 25-16. Aos que acompanham a caminhada das mais velhas desde o início da temporada não estariam decerto à espera de um segundo set com a equipa de Lisboa a entrar bem e a obrigar o Espinho a correr atrás do prejuízo. O set foi renhido na sua parte final pelo que os pontos inscritos na ficha foram 24-26.
O empate não fez moça pelo que a equipa registou o mesmo resultado no terceiro set (26-24). Algumas pessoas já faziam contas ao lanche mas tiveram que adiar por um bom bocado, o jogo de hoje estendeu-se praticamente por duas horas. O CVL não virou a cara à luta e imprimiu uma velocidade e técnica que as permitiu sonhar com a totalidade dos pontos e fechou a contagem em 22-25. Na passagem para o último set o Sporting Clube de Espinho foi claro nas suas intenções enquanto que a equipa do CVL foi dando o corpo às balas tendo inclusivamente estado em vantagem no marcador mas a entrada em jogo de Benny Fernandez permitiu à equipa da casa fechar com 15-10. Com esta vitória o tigre viaja até Gondomar na próxima semana e espera pelo sorteio para um conjunto de partidas mais intensas e com o favoritismo a ficar a cargo do Aves e do Sporting Clube de Portugal.
Terminou em ambiente de festa o domingo na Arena Tigre. Com uma vitória por 3 – 0 frente ao C.S. Madeira a equipa sénior feminina carimbou o passaporte para a fase final nacional. Depois de um jogo de ontem com um adversário mais vulnerável também da ilha da Madeira, a tarefa das tigres não era fácil e na ficha de jogo ficou bem patente.
O seis de Sérgio Soares e Eduardo Faustino começou bem o primeiro set, tendo depois a equipa visitante puxado dos galões, levando a história do primeiro reduto até ao final em equilíbrio, tendo a equipa da casa fechado o set em 25 – 23.
Tal como aconteceu no primeiro jogo, a equipa que viajou da Madeira mostrou aos presentes na bancada que não havia lugar a “favas contadas”, obrigando a equipa local a empenhar-se na recta final, recuperando de um 18-23 para 26-24, facto que levou a massa adepta a apoiar de forma efusiva e entusiasta para as atletas presentes no terreno de jogo.
O terceiro set foi o mais desnivelado da tarde, em termos de resultado mas não de exibição. As Tigres queriam muito fazer a festa e carimbar o passaporte para a fase final, tendo impresso um jogo bastante bom, quer ao nível da distribuição de jogo quer também ao nível do bloco e ataque, pelo que inscreveram na ficha um esclarecedor 25 – 13.
Com este resultado, esta primeira fase e o acesso garantido é caso para a massa adepta dizer:
– Enquanto der… deixem-nos sonhar!
Depois de ontem as iniciadas terem recebido o vizinho Esmoriz, cabe às Seniores Femininas receber a equipa que viajou de Matosinhos – Gueifães.
Depois de um início fulgurante da equipa alvinegra, a equipa de Gueifães demonstrou que a vinda a Espinho não seria uma batalha desigual, tendo recuperado a distância no marcador deixando a equipa técnica do Sporting Clube de Espinho em alvoroço.
Alguns erros ao nível do bloco permitiram à equipa visitante de pontuar por diversas ocasiões. No final do set a equipa visitada afiou as garras fechando a partida em 25-21.
A mudança de campo foi também sinónimo de mudança de identidade pela equipa de Matosinhos que arrancou para um 1-4 levando as seniores locais a correr atrás do prejuízo e manterem vivas as esperanças numa segunda volta com resultados positivos que permitam subir ao principal escalão.
De realçar a jogada que deu o oitavo ponto ao tigre, com grandes momentos de parte a parte, uma longa troca de bolas que arrancou aplausos da bancada na Arena. O Gueifães fez um bom jogo e empatou a partida com um parcial de 19-25.
(em atualização)
Depois de uma jornada última de seniores masculinos frente a um Sport Lisboa e Benfica, a Arena Tigre recebeu mais um clássico, desta vez com a equipa de iniciadas do Sporting Clube de Espinho lideradas por Filipa Teixeira a receberem as vizinhas e eternas rivais Esmoriz Ginásio Clube.
A equipa da casa fechou o primeiro set com um parcial de 25-20, um set marcado por equilíbrio no marcador. Ao primeiro desconto de tempo pedido pela equipa da Barrinha o marcador mostrava uma vantagem de três pontos para o Espinho. O segundo jogo fechou com um parcial de 25-22 para o Espinho.
O Esmoriz recuperou o fôlego para o terceiro set e o espírito que impera numa equipa aguerrida foi determinante para que a folha de jogo passasse para 2-1.
No futebol quem não marca arrisca-se a sofrer, o quarto set ficou marcado por uma superioridade da equipa de Esmoriz obrigando as pupilas de Filipa Teixeira a um quinto e decisivo set – denominada Negra.
O Esmoriz levou a melhor na negra com um parcial de 11-15, abandonando assim a Arena Tigre com dois pontos na bagagem.
Ainda que já sem os números de antigamente no que refere a assistência no Pavilhão da Nave Polivalente de Espinho, a apelidada Arena Tigre juntou na tarde de sábado uma boa moldura humana para um jogo que opôs o Sporting Clube de Espinho e o Sport Lisboa e Benfica com cobertura televisiva da Sport TV.
Com uma grande capacidade ofensiva e a nível do bloco a equipa de Marcel Matz não vassilou e fechou o primeiro set com um esclarecedor 12-25.
Um melhor arranque dos pupilos de Filipe Vitó no segundo set previa-se um equilíbrio nos números finais mas em relação ao primeiro jogo conseguiram apenas inscrever mais seis pontos na ficha de jogo.
O terceiro set começou bem melhor para a equipa alvinegra que conseguiu uma vantagem de dois pontos (9-7) e posteriormente uma vantagem de três (13-10) mantendo-se um equilíbrio até ao final, o apoio da massa adepta foi determinante e o Sporting Clube de Espinho teve oportunidade de fechar um set a seu favor ficando a diferença entre ambos num 25-27.
Uma semana com sabor agridoce, é assim que melhor se descreve os últimos dias do tigre. Depois de eliminados de forma prematura da Taça de Portugal por um modesto VC Viana originando a saída de cena de Alexandre Afonso, a equipa do Sporting Clube de Espinho pareceu ter renascido das cinzas tendo na tarde de ontem recebido e humilhado por 3 – 0 a equipa do Vitória de Guimarães na Arena Tigre. A equipa agora orientada por um homem da casa – Filipe Vitó – regressou ao rectângulo de jogo às dezassete horas para um jogo apelidado de clássico por opor as duas equipas da cidade: o Sporting e a Associação Académica, que a única surpresa que causou esta época foi a vitória numa eliminatória da Taça a um conjunto do primeiro escalão porque a nível interno tem feito uma época para esquecer apesar do elevado investimento da Direcção que habita o Pavilhão Arq. Jerónimo Reis. Aos 19 de Janeiro fica assim marcado pelo primeiro derbi na capital do voleibol. Os Tigres sentiam a pressão do Vitória até ao jogo de ontem conseguindo com a vitória descolar dos vimaranenses e morder os calcanhares aos três que se encontram no pódio: Sporting, Benfica e AJ Fonte Bastardo.
O Sporting Clube de Espinho arrancou para o primeiro set com o seguinte base:
– José Rojas
– Marco Ferreira
– Januário Alvar (l)
– Phelps
– Everton
– João Pedrosa
– Martins
O início do primeiro set mostrou um equilíbrio entre as duas equipas mas logo o Sporting Clube de Espinho se distanciou no marcador fechando o parcial em 25-16.
O segundo set continua a favor do Sporting Clube de Espinho embora a Associação Académica consiga aproveitar alguns erros ofensivos e falhas no bloco alvinegro para amealhar pontos.
Ao segundo tempo técnico do segundo set a equipa tigre tinha uma vantagem de oito pontos estando a três pontos de concluir com uma vantagem de dez. A Associação Académica de Espinho conseguiu dois pontos e uma desavença com a equipa de arbitragem por uma hipotética falta de formação do Sporting Clube de Espinho. Fechou o set com um parcial de 25-14.
O terceiro set foi o “melhor” da Académica conseguindo 18 pontos, mas o Sporting Clube de Espinho não vacilou preenchendo a folha de jogo com um 25-18.
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