“Nesta casa mora o Dragão” – na passada sexta-feira (24) foi dado o mote para uma viagem pela história da instituição desportiva da cidade invicta no Centro Multimeios de Espinho. Se por um lado – damo-nos conta que o início do ano não deixará propriamente saudades a nível desportivo – não é menos verdade que o verdadeiro adepto se mostra ao lado da equipa e da equipa nos momentos menos bons.
A cidade de Espinho e a Casa do Futebol Clube do Porto orgulham-se (de certo) por serem a terceira cidade do país a receber uma breve fatia do imenso Museu do Futebol Clube do Porto. Depois de uma passagem a norte por Marco de Canaveses e Alfândega da Fé, foi (é) dada a oportunidade à comunidade espinhenses e em particular aos adeptos da instituição Porto a conhecer um pouco mais da sua história, a inauguração teve lugar no passado dia 24 e estende-se até dia 26 de Fevereiro. Espinho é uma cidade a poucos quilómetros da invicta e são várias as personalidades que vincaram ao serviço do emblema azul e branco, referidos – de resto – por Joaquim Pinto Moreira, presidente da Câmara Municipal de Espinho e pelo presidente da Casa do Futebol Clube do Porto sediada no Centro Comercial Solverde, tendo tido como sócio fundador e primeiro presidente Vítor Hugo, hoquista, campeão pelos azuis e brancos.
Uma outra personalidade que reúne grande carinho no seio da família portista e tem raízes na cidade é Telles Roxo, homem de confiança de Jorge Nuno Pinto da Costa desparecido na noite de Natal de 1991. Fernando Couto é outro espinhense incontornável do emblema azul, e também Vítor Pereira não foi esquecido, tendo Pinto Moreira feito uma retificação que vencera três campeonatos com os dragões, primeiro como adjunto de André Villas-Boas seguindo-se depois duas épocas, apenas com duas derrotas.
A exposição reúne uma seleção de peças originais – destacando-se – a réplica no centro da Taça UEFA (que os dragões venceram por duas vezes, em 2003 e 2011) e pretende assim proporcionar um acesso à riqueza e diversidade do espólio portista, mas fica aqui o convite para uma visita (com tempo) ao próprio instalado no Estádio do Dragão. Também disponível para visualização na Galeria do Centro Multimeios – um conjunto de fotografias e apresentações audiovisuais de cinco referências no fotojornalismo: Bruno Neves, Gaspar de Jesus, Malacó, Manuel Lopes e Ricardo Pereira.
A inauguração contou com a presença de um dos rostos do bilhar do Futebol Clube do Porto – Alípio Jorge – elementos da estrutura do Museu e ex-dirigentes como Júlio Marques.
A exposição pode ser visitada de terça-feira a domingo a partir das 09h30m até às 22h00. Para mais informações não hesite em visitar o www.museufcporto.pt
A Escola da Quinta – junto à Secundária Manuel Laranjeira – foi o palco escolhido pela Juventude Social Democrata para um magusto e tomada de posse dos novos órgãos locais. Bernardo Lacerda fecha um ciclo deixando agora os holofotes voltados para Carolina Marques, jovem jurista formada nos corredores da Universidade de Coimbra no Verão de 2019. O convite surgiu largas semanas antes da tomada de posse e foi uma honra para a Focal Point Studio ter estado presente como parceiros digitais do evento. Numa semana marcada pela entrada em cena de Luís Montenegro a líder do partido (dia seguinte, em Lisboa) e dos primeiros debates com o novo governo, estivemos à conversa com Carolina, falámos do presente, do passado recente, dos valores, do futuro. O certame contou com a presença e discursos de Pinto Moreira, Vicente Pinto, Carlos Seixas, Bernardo Lacerda.
Perante a necessidade de ausência do evento (visita do Bispo do Porto à cidade de Espinho – Paróquia de Anta) – Pinto Moreira – Presidente da Câmara Municipal de Espinho – foi o primeiro a tomar da palavra. Perante uma plateia de jovens pediu juízo no futuro no concelho, na distrital e no país, numa clara mensagem de voto em massa nas próximas eleições (autárquicas – em 2021). Em declarações à Secção de Notícias da Focal Point, Pinto Moreira disse:
– Parabéns à Carolina Marques e à sua equipa e votos das maiores felicidades para o seu mandato. ACREDITAMOS EM VÓS! Contamos pois com as vossas propostas e a irreverência da JSD para fazermos CADA VEZ MAIS ESPINHO. Bem hajam!
Para Vicente Pinto – Vice-Presidente da Autarquia – e actual Líder da Concelhia de Espinho – também em declarações à secção de notícias da Focal Point preferiu as seguintes palavras sobre a nova Presidente da JSD de Espinho:
A JSD terá um futuro promissor com esta equipa liderada pela Carolina Marques. Acredito na sua força e no empenho que colocará na execução das suas propostas para o concelho ao serviço dos jovens. Ela sabe que pode sempre contar comigo para defender as suas propostas e apoiar as iniciativas da JSD.
Carlos Seixas falou da sua ligação à cidade e aos jovens de Espinho, concelho aliás onde estudou e faz praia.
Para Bernardo Lacerda, a presença no certame laranja trouxe um misto de nostalgia mas um claro sinal de que “ser da jota é ser diferente…”, deixando no ar um perfume de boa disposição, energia e transmissão de confiança para quem iniciara agora um mandato numa fase difícil do partido.
A equipa liderada pela Carolina é composta por amigas e amigos da sua inteira confiança. Não deixem de ler a nossa agradável conversa. Quanto à Juventude Social Democrata, desejamos as maiores felicidades.
1 – Carolina, obrigado por teres aceite o repto para um balanço desta tarde de Novembro. 2019 é um ano que não esquecerás tão cedo?
Sem dúvida. Foi um ano de muitos desafios e conquistas e esta é uma delas. Assumir a presidência da JSD de Espiho é uma enorme honra e um grande desafio. Mas temos de estar preparados para o que o futuro nos reserva. Espero que 2020 seja melhor, a muitos níveis.
2 – O que significa para ti ter na plateia referências do Partido Social Democrata, não só da cidade, mas também do distrito e a nível nacional e candidato a líder do Partido, Luís Montenegro?
Significa que Espinho e a JSD Distrital de Aveiro estão unidas. Quer para mim, quer para a minha equipa, foi um gosto tê-los na plateia. São pessoas com quem crescemos a nível político e nos ensinaram muito do que nós hoje sabemos.
Relativamente ao candidato a líder do partido, Luís Montenegro, antes de ser candidato é militante em Espinho. Já era uma presença assídua nas atividades da jota. Ter correspondido ao nosso convite, significou que continuará com a relação que sempre teve com a JSD de Espinho. Ficamos naturalmente contentes com esse sinal.
3 – Que papel pode ter a JSD num momento de crise do partido? Já agora, a quem atribuis a culpa de um resultado negativo nas eleições europeias e legislativas?
A JSD é extremamente importante, os jovens também fazem do partido. Queremos que a JSD continue a ser uma estrutura determinante nas vitórias eleitorais do Partido.
Acho que o Partido só tem a ganhar com a integração de novos quadros.
Vemos os jovens alheados da política, e isso deve merecer uma reflexão. Deve-se ter atenção à abstenção e às faixas etárias que contribuíram para a mesma. Isso é que é preocupante!
4 – Chegas a presidente da Jota depois de Bernardo Lacerda. Que legado é que te é deixado? Já agora … A voz embargou quando agradeceste tudo o que ele te ensinou. É um amigo para a vida?
Conheci o Bernardo há quase 6 anos, tinha eu 16 anos. Ambos temos personalidades fortes e às vezes divergíamos nas nossas opiniões … mas o que eu sei hoje e o que me fez assumir esta responsabilidade deve-se ao que aprendi com ele. O Bernardo pensa em grande em função dos jovens espinhenses e é assim que deve ser.
O legado que me é deixado é enorme, assim como a responsabilidade. Espinho tem de continuar no mesmo patamar, se não superar as expetativas.
O Bernardo é um amigo para a vida, e eu sei que posso contar sempre com ele e ele sabe que pode sempre contar comigo e com esta estrutura que faz parte da vida dele.
5 – Tiveste neste final de tarde a companhia do teu núcleo de Coimbra. É verdade que tem mais encanto na hora de despedida? Considera que a formação na área do direito te moldou para o futuro que tens pela frente na juventude social democrata?
Coimbra é e continua a ser a minha casa desde 2015. Na hora da despedida sei que vai ter mais encanto, assim como vai ser sinónimo de saudade. Contar com os meus amigos neste final de tarde foi a “cereja no topo do bolo”. Conhecemo-nos em Coimbra e agora cada um seguiu o seu rumo no mestrado. A amizade é um dos valores que mais apreço dou e contar com eles demonstrou que o que Coimbra une, não separa.
A minha formação na área do direito tem, com certeza, um peso que me permitiu assumir esta responsabilidade. Porém acho que, além do direito, o facto de ter pertencido ao associativismo, concretamente, no Núcleo de Direito da Associação Académica de Coimbra, fez-me olhar com outros olhos para questões que outrora não percebia o impacto que tem na vida de qualquer jovem – desde fazer um simples curriculum vitae ao arrendamento jovem.
Nesse aspeto tenho o privilégio de ter uma equipa muito ativa no que diz respeito a associações de estudantes e núcleos. Estou muito ansiosa por materializar algumas ideias que temos sobre esta matéria e que resultam da conjugação das várias visões que temos do associativismo.
6 – Que princípios não abdicas?
A que mais me caracteriza, a minha sinceridade. Além dessa, a lealdade, criatividade e companheirismo.
7 – Francisco Sá Carneiro dizia que “política sem convicção é uma chatice, sem ética é uma vergonha …”. Quais são os resultados/metas a que te propões neste mandato?
Desde logo, o maior resultado a que quero chegar é criar uma rede de militantes que esteja em contacto e participe connosco. Posso dizer que, até agora, temos sido bem-sucedidos mas queremos continuar. A JSD não são só os seus dirigentes, são necessários jovens que participem com ideias e com críticas construtivas, só assim é que vamos conseguir crescer e chegar onde queremos.
Aproveitando o facto de estarmos, praticamente, todos a estudar, a nossa maior bandeira é a educação. Não quer isto dizer que não existem outras metas de outros âmbitos. Procuramos sempre discutir propostas que preencham os vários campos de atuação dos jovens e, tal como referi, em dois anos aparecem sempre ideias mais oportunas ao momento.
Efetivamente, a política sem convicção é uma chatice. É exatamente por isso que as nossas metas são ambiciosas, mas não utópicas.
8 – A proximidade com o Partido a nível local consideras ser uma mais-valia para o teu projeto?
Sem dúvida. O PSD e a JSD devem andar lado a lado, mas essa não é uma realidade em todo o país. Espinho tem muita sorte desta proximidade existir. No que depender de mim, esta relação vai continuar.
Na gíria futebolística diz-se que “Em equipa que ganha, não se mexe…”. E foi isso que ficou provado pelo quinto ano consecutivo nos gramados do Oporto Golf Club, na freguesia de Silvalde – concelho de Espinho. Tal observação foi feita e com uma certa dose de estupefação pelo tempo passado e oportunidades vividas – por Manuel Violas – Presidente do Oporto Golf Club. Nos últimos dias da semana, os dezoito buracos do clube mais antigo da Península Ibérica e dos mais carismáticos links do mundo, os/as melhores da modalidade disputaram o Título Nacional.
Com S. Pedro a aparecer na última tarde de verão, a zona verde do Restaurante (antigo Putting Green) foi o cenário escolhido para a distribuição de prémios aos vencedores do Campeonato Nacional de Portugal (vertente masculino e feminino) e ao evento que se realizara horas antes – o Pro-Am – uma oportunidade de ouro para conviver e jogar na formação de profissionais.
O dia fica também marcado pelo reconhecimento público e homenagem por parte do Oporto Golf Club ao homem que comandou os destinos da PGA Portugal – José Correia – papel esse que deixa com sentimento de dever cumprido e embargo na voz, aliás, todos os atletas que receberam o troféu não quiseram deixar de lado o trabalho de Zeca.
O Município de Espinho – Parceiro Oficial do torneio – esteve representado pelo Vice-Presidente da autarquia – Vicente Pinto – também ele responsável pelo pelouro do desporto. Deu as boas-vindas aos atletas, treinadores, parceiros referindo o orgulho que tem em ter na cidade um clube e organização que muito tem contribuído para o desenvolvimento da actividade a nível escolar. Fez ainda uma referência à zona nobre da cidade que se encontra em fase de construção do projecto RECAFE e ao que no futuro trará de bom, não só aos locais mas também para quem visita a cidade – recorde-se que para breve abrirá o troço que permitirá ligar o Edifício Progresso à Rua do Golfe.
Na vertente dos Séniores, a vitória sorriu a Joaquim Sequeira (conceituado treinador do Clube de Golfe de Vilamoura) com um resultado total de 155 pancadas (+13), entregando um cartão com 74 e 81. Em declarações ao canal de comunicação parceiro da Federação referiu que “… Para mim é mais uma questão de convívio do que ganhar…”, levando para casa um prémio monetário no valor de 500€. Alan Lopes – brasileiro de nascença mas a viver em Portugal – ficou em segundo lugar a uma pancada de Joaquim Sequeira arrecadando 300€, enquanto que o campeão nacional de seniores do ano passado – José Dias terminou em terceiro a duas pancadas do vencedor, levando assim um cheque de 200€.
A melhor golfista de sempre (no curriculum com três Campeonatos Nacionais Amadores) e agora já com quatro sucessos no Campeonato Nacional de Profissionais – Susana Mendes Ribeiro foi a grande vencedora – descolando agora de Mónia Bernardo – que tinha três títulos. Susana tem agora quatro títulos e a prova em Espinho não foi “um passeio no parque” visto que na entrada para a última volta tinha uma desvantagem de quatro pancadas de Sofia Barroso Sá – n.º 1 do Ranking Nacional BPI (para amadores da FPG), liderou durante duas voltas mas com o mau tempo no sábado assinou a pior volta com 82 pancadas (11 acima do par). Susana Ribeiro (campeã em 2015, 2016 e 2017) venceu com 230 pancadas (17 acima do par, com rondas de 71, 81 e 78) arrecadou um cheque de 750€. Sofia Barroso (atleta da Quinta do Peru Golf & Country Club) também apresentou o mesmo score (70+78+82) mas não houve direito a playoff por ser ainda amadora.
Para Susana Ribeiro em declarações ao canal de comunicação da Federação: “… Esta vitória é muito importante porque é o único torneio que tenho da minha categoria no circuito da PGA de Portugal, é muito importante ser campeã nacional e dá sempre confiança para o resto da época…”.
Na vertente masculina, a sorte voltou a sorrir a Tomás Silva – que mostrou mais uma vez conseguir lidar com a pressão da defesa de um título e venceu pelo segundo ano consecutivo o Solverde Campeonato Nacional PGA (13.400€ em prémios monetários), mas teve de se aplicar a fundo para apresentar uma vantagem de 5 pancadas sobre os mais directos rivais. A liderar desde o primeiro dia (quinta-feira) a chuva e o vento afectaram bastante a última jornada, o que permitiu a Tomás gerir a vantagem e impossibilidade de aproximação de Ricardo Santos (o melhor português nos rankings mundial e olímpico) com 212 pancadas empatado com Miguel Gaspar. Tomás Silva entregou um score de 204 pancadas – após voltas de 63, 69 e 72.
O Gabinete de Comando do Corpo de Bombeiros do Concelho de Espinho fez chegar – hoje às 13:37 – um e-mail com informações relativas à atividade de verão nas praias do Concelho e do auxílio que foi dado recentemente em Ovar. Transcrevemos na íntegra a nota que nos foi enviada, bem como a tabela resumo da segunda fase e as imagens das homenagens à comunidade piscatória e operacionais envolvidos.
TERMINOU ONTEM A FASE REFORÇO OPERACIONAL NÍVEL II DO DISPOSITIVO DE SALVAMENTO AQUÁTICO (DSA), A FASE DE MAIOR EMPENHAMENTO, COM UM TOTAL DE 48 INTERVENÇÕES EM TRÊS MESES, 5 DAS QUAIS SALVAMENTOS DE NÁUFRAGOS. A COMUNIDADE PISCATÓRIA E OS INTERVENIENTES FORAM HOMENAGEADOS.
O DSA do Corpo de Bombeiros do Concelho de Espinho iniciou a sua atividade este ano, na altura das Competições de Surf que decorreram em abril. Contudo, a fase de maior empenhamento operacional corresponde à época balnear que se iniciou a 15 de junho e que terminou ontem (15 de Setembro).
Durante esse período asseguramos a presença diária na linha de água de uma equipa composta por três bombeiros com formação altamente especializada em salvamento aquático, e que operaram diariamente entre as 10h00 e as 18h00 uma mota de água de salvamento e uma mota 4×4. O pessoal e os meios estiveram pré-posicionados na Praia dos Pescadores em Silvalde e operaram a partir daí para toda a frente de praia do concelho. Realizaram ainda uma operação em Esmoriz a pedido da Capitania do Porto do Douro.
Estes meios intervieram em praias não vigiadas e em praias vigiadas a pedido dos nadadores salvadores que prestaram serviço nesses locais. Tudo foi organizado para que a resposta fosse sempre a mais rápida possível e no sentido de conseguir operar dentro da curta janela de oportunidade de um náufrago.
O DSA prestou ainda assistência a diversas situações de emergência pré-hospitalar que se verificaram nas praias e nas zonas próximas, incluindo duas situações de paragem cardiorrespiratória.
Na sequência do elevado sucesso operacional, foi atribuído pelo Comandante um louvor a todos os bombeiros que implementaram e asseguraram o DSA.
Também 5 membros da comunidade piscatória foram homenageados pelo “importante e genuíno apoio”, nomeadamente logístico, que têm vindo a prestar desde o início do ano. Foi por isso um justo e merecido reconhecimento a ambos.
Este dispositivo surge na sequência de um protocolo estabelecido com Câmara Municipal de Espinho em que o município assegurou a aquisição de uma mota de água de salvamento, de uma mota 4×4 e dos respetivos equipamentos de operação, ficando o Corpo de Bombeiros com a responsabilidade de garantir a operação através dos recursos humanos devidamente capacitados.
É um dispositivo permanente, com diferentes graus de prontidão em função das condições meteorológicas, mas mobilizável todo o ano. O balanço operacional desta fase consta da tabela em anexo.
Entrega de nota de louvor aos profissionais que fizeram parte do dispositivo.
Foi-nos também disponibilizado uma imagem da salva entregue ontem – dia 15 na Praia dos Pescadores.
Em anexo encontrava-se também a tabela onde pode ser consultado o número de ocorrências entre os meses de Junho e Setembro. Ao Comando e Corpo de Bombeiros do Concelho de Espinho a Focal Point Studio agradece a estreita relação, reiterando a nossa inteira disponibilidade para ajudar no que for preciso.
Para que uns se possam divertir em segurança, com família e amigos há pessoas – muitas vezes sem rosto visível – a dispor do seu tempo num quarto de hotel no oitavo andar transformado em Posto de Comando Operacional. Se dúvidas houvesse quanto à capacidade de organização de um evento com concertos e momentos para todas as idades, essas ficaram dissipadas na véspera e arranque da Segunda Edição do Reveillón de Verão. Um evento que teve a sua estreia no ano transacto com o apoio do Grupo Solverde e Super Bock Group. Depois de Ludmila e uma enchente como nunca vista, o protagonismo de 2019 foi dividido em espaços como a Piscina Solário Atlântico (22h), a Esplanada da Baía com os DJ´s Nuno Luz da Rádio Comercial e DJ Disca Riscos (sexta-feira) e a Avenida Maia & Brenha com MC Kekel do Brasil e a portuguesa Blaya.
Visita ao Posto de Comando Operacional do Presidente da Autarquia – Pinto Moreira e Quirino de Jesus (vereador com a pasta da Protecção Civil)
O dispositivo montado nas noites de 30 e 31 de Agosto – uma parceria com a Protecção Civil, o Corpo de Bombeiros do Concelho de Espinho na pessoa do seu Comandante Pedro Louro, o Instituto Nacional de Emergência Médica e a Polícia de Segurança Pública na pessoa do seu Comissário Manuel Santos.
Faltavam poucos minutos para a uma hora da manhã quando ao oitavo piso do Hotel Praiagolfe chegou o Presidente da Câmara Municipal – Pinto Moreira acompanhado pelo vereador da Protecção Civil – Quirino de Jesus.
A visita de alguém que abre as portas da cidade a um evento desta grandeza foi sinónimo de visita guiada e explicação detalhada do dispositivo que o Corpo de Bombeiros de Espinho montou para a ocasião com mais de noventa operacionais, mais de metade deles pré-posicionados no local do evento contando ainda com o apoio dos Corpos de Bombeiros de Esmoriz, Feira, Lourosa e Ovar, cada um com uma ambulância de socorro. Pedro Louro explicou ainda que no quartel permanecia uma equipa pronta a responder a diversas ocorrências e que se poderiam deslocar para o local do Reveillón caso fosse necessário.
À Focal Point Studio – na pessoa do Francisco Azevedo – o Comandante Pedro Louro referiu oito situações / ocorrências que foram resolvidas de imediato no local pelos meios que se encontravam no terreno. Desde o início do Reveillón até ao seu término uma moto 4 dos Bombeiros percorreu o extenso areal.
O Instituto Nacional de Emergência Médica fez-se representar por um Enfermeiro e um TEPH, a Polícia de Segurança Pública com um dispositivo de aproximadamente trinta elementos. Para que as comunicações decorressem sem problema, foi criado um grupo no WhatsApp e aquando da nossa passagem era constante a troca de informações.
Se dúvidas houvesse quanto ao sucesso de um evento com a chancela Maia & Brenha, a oitava edição foi mais uma demonstração tácita de que a cada ano que passa está melhor. Espinho recebeu desde o dia um de julho milhares de jovens que calcorreavam as ruas da cidade e deram ar da sua boa vibe em festas no Eleven´s e na Pool Party na última noite do torneio.
Com mais um recorde batido no que toca a inscrições, a Nave Polivalente de Espinho foi pequena para acolher tantos amantes e praticantes da modalidade para um jogo sempre apetecível e imprevisível desfecho como o Portugal Vs Espanha e nesta ocasião com um jogador número 7 que dispensa apresentações: Giba do país irmão, Brasil.
Antes da subida ao rectângulo de jogo das estrelas da noite, Giba deu uma aula aos milhares de jovens nas bancadas onde abordou temas como a importância do desporto na juventude (o filho de Giba foi também o centro das atenções, que apesar de tenra idade tem um jeito para o desporto e para o voleibol, arrancou várias palmas das bancadas). Depois, foi a vez do já clássico encontro entre treinadores de Portugal e Espanha que posaram com o medalhado olímpico para a Focal Point Studio.
Equipa de treinadores de Portugal com o internacional brasileiro, que distribuiu simpatia e fez questão de tirar fotografias e dar autógrafos até ao final da estadia na Nave.
Na imagem – a equipa de treinadores que venceu o jogo, mas neste dia não há vencedores nem vencidos, vence o desporto, a modalidade e a amizade.
O Município de Espinho fez-se representar esta semana na Nave com o seu presidente – Pinto Moreira – na cerimónia de abertura, e com Vicente Pinto e Jorge Crespo na quinta-feira no jogo das estrelas. A oportunidade de homenagear Giba foi também aproveitada para oferecer ao jogador uma taça e um livro sobre a modalidade rainha – do Sporting Clube de Espinho – da autoria de João Rodrigues Freitas.
A noite contou também com o já clássico momento de dança das MTV Dance Kids da Prof.ª Patrícia Calado Ribeiro (mulher de Hugo Ribeiro – libero do Sporting Clube de Portugal e da Seleção Nacional). Um momento também muito aplaudido pelas milhares de pessoas que encheram as bancadas e à volta do terreno de jogo.
Quem não quis perder pitada foi a nova mascote da AMB, que proporcionou gargalhadas e fotografias com os participantes. A Volei TV esteve presente e divulgou o jogo online, assim como a Espinho TV.
Os atletas chegaram ao retângulo de jogo de motas eléctricas e mascarados, primeiro foi a vez dos atletas que representaram Espanha e depois Portugal, de realçar a presença em campo de atletas como João Simões, João Fidalgo, Lourenço Martins, Phelps, Januário Alvar, José Rojas… A fotografia de família foi feita antes do jogo que terminou com uma vitória da equipa da casa.
Aqui podemos ver o momento de abertura do jogo e uma moldura humana impressionante na Nave Polivalente que até há bem pouco tempo era apelidada de Arena Tigre.
Antes de fazer parte do jogo, Giba assistiu sempre com um sorriso aos momentos da partida. O jogo teve ainda uma particularidade (para dar ainda mais colorido) com momento em que apareceu em campo três objectos e a mascote. O feito (de acertar em algum dos quatro elementos) foi conseguido por uma atleta que foi escolhida aleatoriamente da bancada – espanhola.
Depois de cinco dias de jogos em vinte e dois campos – distribuídos por Espinho, Fiães, Cortegaça e Esmoriz, a organização não podia estar mais satisfeita. Todas as equipas conseguiram fazer os dois jogos que estavam planeados para cada dia e as entidades envolvidas (Aipal, Município, Espaços do Zé, Vitalis, Santa Casa da Misericórdia) realçaram mais uma vez a importância de um evento como a AMB.
O espaço já se encontra arranjado para mais uma prova com a chancela da dupla que dignificou a cidade e o país – desta vez o World Volleyball Master, que tem início marcado para hoje com a conferência no Auditório da Junta de Freguesia de Espinho pelas 18 horas.
À semelhança do que aconteceria com um reconhecimento pela voz de Artur Agostinho, o homem que lidou de perto com Mikhail Gorbatchov aquando da sua visita a Portugal, viajou até à cidade de Espinho para uma conversa em dois actos com os alunos do Ensino Secundário no Agrupamento de Escolas Manuel Gomes de Almeida. José Milhazes falou mais de duas horas com jovens no âmbito da disciplina de História. A iniciativa de nome “À conversa com…” decorreu no Auditório organizado pela equipa da biblioteca, e com a colaboração da Academia de Música de Espinho na pessoa do professor Jonas Pinho que acompanhou ao piano a aluna Inês Romeira do 7º 1. Estiveram presentes oito turmas: sete do ensino secundário e uma do nono ano.
O autor aproveitou para falar dos seus livros e a editora disponibilizou alguns títulos para os que têm o hábito da leitura: cinco títulos:
Antes de um resumo do que fora a manhã de ontem num anfiteatro bem composto por alunos interessados e respeitadores do silêncio, passaremos a uma breve apresentação sobre o autor: José Milhazes é filho de pescadores, nasceu na Póvoa do Varzim a dois de Outubro de 1958. Um dia sonhou ser padre mas acabou por desistir quando encontrou o amor da sua vida. É jornalista, historiador e tradutor. Correspondente da LUSA, da RDP e SIC em Moscovo.
A viagem começou por uma leitura de excertos do último livro “Os Blumthal” uma obra que escrevera contra a vontade de sua mulher, visto que se trata de um estudo aprofundado da avó materna nos campos de concentração nazi. A palavra traduzida para português é “campo livre”. José Milhazes viveu a maior parte da sua vida no estrangeiro o que lhe permite sempre ter uma visão do nosso país de uma forma que nós – os locais – não conseguimos. Falou sobre história, sobre a importância da história para que as situações mais delicadas não se repitam.
Rabilsbruck foi o maior campo de concentração nazi para mulheres, maioria dos irmãos não sobreviveram, familiares foram fuzilados. A mulher de José Milhazes é anti-comunista e ele – conta em tom de brincadeira – que no dia do casamento soube do pensamento que toldava José lhe passou pela cabeça não casar. Os filhos foram os maiores pontos de apoio para que o autor escrevesse e investigasse sobre o campo de concentração, as histórias lá vividas o que fez também com que a mulher ficasse a saber que o apelido da avó era outro.
– Todo este livro era dor… – confessa José Milhazes. O livro era visto pelos filhos como uma chamada de atenção ao mundo. Foi também durante a divagação sobre o seu trabalho como jornalista que recordou as viagens que fazia entre a Rússia e Portugal, imensas fronteiras e documentos que precisava ter em dia e em alguns países tinha que mostrar o passaporte duas vezes. Olhando para os jovens disse:
– Agora vocês compram um bilhete lowcost e vão beber cerveja a Praga que é a cidade mais bonita da Europa. Claro que ligam aos pais e dizem que vão a um museu.
Foi após uma gargalhada geral que José Milhazes falou sobre a degradação do nível da informação, os canais cada vez mais sensacionalistas, o jornalismo na hora, quase que chegam antes dos acidentes, dos homicídios. A comunicação social está doente e é muito difícil resolver nesta era da internet, em que existe demasiada informação. Há-que saber separar o trigo do joio, saber aplicar a metodologia da verdade, aos alunos convém saber e treinar o cruzamento de dados, a não acreditar logo numa notícia.
As pessoas tendem a acreditar cada vez menos nos jornalistas e nos políticos pelo que os 70% de abstenção do passado dia 26 de Maio não o espanta, mas considera uma vergonha. Os políticos são maus e não respondem por coisa nenhuma. As cobranças de impostos nas auto-estradas, em qualquer país do mundo o Ministro das Finanças demitia-se no próprio dia. José Milhazes refere também que defende o voto obrigatório a partir dos dezasseis anos. Disse ainda:
– Ou nos transformamos em cidadãos ou então alguém o fará por nós! Deviam aprender com o estrangeiro e votar em massa!
Sem História não há democracia e sem história não há memória, diz José Milhazes que a humanidade aprende pouco com a história e diz mais: “somos piores que os animais porque pensamos…”. Há princípios que devemos defender, e pediu aos jovens presentes para argumentarem, se não estiverem contentes com a situação tentem mudar. E em jeito de brincadeira disse:
– Antes de ir para a política vão trabalhar uns anitos! Temos que viver ativamente.
Foi dado também o pontapé de saída para o convite à leitura, a filha é uma leitora compulsiva, o filho nem por isso. Em Portugal apenas cinco autores vivem da escrita e diz mesmo que a literatura é imprescindível em qualquer ramo, desde o matemático a um historiador. José Milhazes foi o melhor aluno a Filosofia e a História porque estudou num seminário. Aprendeu a ler os jornais que a mãe comprava com uns meses de atraso (os que serviam para embrulhar os baús da comida dos pescadores).
O próximo fim-de-semana ficará marcado pelo regresso das estátuas a Espinho, um certame que tem já o seu fiel público e a capacidade de trazer à cidade pessoas de outros pontos do país. A vigésima terceira edição trará quarenta estátuas a concurso às quais se juntam convidados da Argentina / Espanha e Ucrânia. Na noite de sábado o “Lu(g)ar das Estátuas” em que estarão nas montras de lojas selecionadas na rua 19 e 23.
No domingo a partir das 15:30 visite as quarenta estátuas no Largo da Câmara Municipal. Ao final da tarde serão conhecidos os vencedores, serão escolhidos por Armando Bouçon – Chefe da Divisão de Cultura e Museologia da Câmara Municipal de Espinho, Susana Bento – vencedora do grande prémio do Júri de 2018 e Constança Araújo Amador – artista plástica.
Pode aceder ao nome das estátuas participantes (e quiçá puxar pela imaginação) através do site do Município.
http://portal.cm-espinho.pt/pt/noticias/detalhes.php?id=4499
“… qualidade ou condição do que ou de quem não é dependente de algo ou de alguém…” é esta a definição de independência no Dicionário da Língua Portuguesa. Espinho comemorou 130 anos no passado dia 23 com um programa recheado de actividades e com a companhia – tal como acontecera em 2018 – do sol e céu azul. A manhã começou com a recepção aos convidados por parte de Vasco Alves Ribeiro, Vitor Sousa e o staff que o acompanha na Junta de Freguesia na rua 23: Pinto Moreira, Vicente Pinto, Lurdes Ganicho, Quirino Jesus, Manuel Dias e Hélder Rodrigues fizeram questão de marcar presença e parabenizar Espinho e os espinhenses.
O momento do hastear da bandeira terminou com uma salva de palmas do outro lado da rua e com a fotografia de família antes da inauguração da exposição “Ponte Habitada” por parte de alunos da disciplina de arquitectura da ESAD – Escola Superior de Artes e Design, Matosinhos – do professor espinhense João Nuno.
O projecto a que dez alunos disseram presente visava a criação de uma estrutura para substituir a já extinta ponte sob o rio Largo – que caíra no final do ano transato. Ao início da noite deu-se a entrega dos prémios às duas estruturas vencedoras. Embora só existisse uma ponte em cima da mesa está a colocação de uma segunda estrutura – muito provavelmente a que ficara em segundo lugar do concurso, todas elas feitas em madeira e que podem ser visitadas no edifício da Junta.
Antes do (Porto de Honra) na sala adjacente ao átrio em que passou um vídeo de apresentação das obras a concurso, houve uma visita dos convidados à exposição.
O parceiro Aipal e a Casa Alves Ribeiro – ambas na Rua 19 e associados da Associação Comercial Viver Espinho – contribuíram com uns húngaros e uma garrafa de vinho do Porto. Com as energias repostas foi endereçado o convite a uma romagem ao Cemitério para homenagem aos autarcas já falecidos e depósito de uma coroa muito bonita no jazigo municipal.
Ao cemitério foram representantes do Município, da Junta de Freguesia e Assembleia.
Momento de silêncio por todos os que já partiram…
Seguiu-se a colocação da coroa no jazigo dos autarcas por parte do Vasco Alves Ribeiro e Pinto Moreira.
A comitiva confraternizou mais alguns minutos e houve lugar às despedidas. Horas mais tarde estava marcado o concerto no Auditório da Junta de Freguesia, um momento em parceria com a Academia de Música de Espinho. O certame contou com a Espinho EPME Metais Ensemble com Sérgio Pacheco no trompete e direcção musical.
O momento dos metais contou com interpretação de obras de Monteverdi e Gabrieli. Nos trompetes estiveram:
Na trompa estiveram:
No trombone:
No eufónio Eugénia Cunha e na tuba Rogério Contreiras.
Sérgio Pacheco é Chefe de Naipe de Trompete da Orquestra Sinfónica do Porto – Casa da Música. Completou a sua formação na Artave – Escola Profissional Artística do Vale do Ave e, mais tarde, no Royal College of Music em Londres. Foi Primeiro Trompete Auxiliar da Orquestra Gulbenkian.
Outro grande momento do dia estava guardado para o final com a subida ao palco da Orquestra Camareta com Rodion Zamuruev no violino e Roberto Valdés (também em violino) e direcção musical. O violinista russo é professor no Conservatório de Moscovo, director artístico e solista do Ensemble Mobilis.
Já Roberto Valdés foi-se tornando reconhecido solista e músico de câmara, tanto em solo americano como europeu tendo tocado as mais icónicas obras para violino, clássicas e da América Latina.
– onde tu vais eu vou
O Sporting Clube de Espinho defronta hoje na capital o Casa Pia e uma vitória poderá ser o tónico para mais um dia histórico no Estádio do Bolhão no próximo domingo. Uma semana que fica invariavelmente marcada pelo início dos trabalhos de demolição do “Velhinho” o clube e os adeptos querem sorrir. Os alvinegros escolheram o centro da cidade para o encontro e partida e muitos já se encontram vestidos a rigor.
O sonho de chegar aos Campeonatos Principais de Portugal mantém como desde sempre o apoio incondicional à equipa liderada pelo professor Rui Quinta.
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