Depois de uma jornada última de seniores masculinos frente a um Sport Lisboa e Benfica, a Arena Tigre recebeu mais um clássico, desta vez com a equipa de iniciadas do Sporting Clube de Espinho lideradas por Filipa Teixeira a receberem as vizinhas e eternas rivais Esmoriz Ginásio Clube.
A equipa da casa fechou o primeiro set com um parcial de 25-20, um set marcado por equilíbrio no marcador. Ao primeiro desconto de tempo pedido pela equipa da Barrinha o marcador mostrava uma vantagem de três pontos para o Espinho. O segundo jogo fechou com um parcial de 25-22 para o Espinho.
O Esmoriz recuperou o fôlego para o terceiro set e o espírito que impera numa equipa aguerrida foi determinante para que a folha de jogo passasse para 2-1.
No futebol quem não marca arrisca-se a sofrer, o quarto set ficou marcado por uma superioridade da equipa de Esmoriz obrigando as pupilas de Filipa Teixeira a um quinto e decisivo set – denominada Negra.
O Esmoriz levou a melhor na negra com um parcial de 11-15, abandonando assim a Arena Tigre com dois pontos na bagagem.
A notícia foi dada pelo Clube de Ténis de Espinho às primeiras horas do dia. Depois de uma reunião com o Município de Espinho chegou-se a um acordo que permite o arranque e distribuição das inúmeras partidas pelo Complexo de ténis de Espinho e a tenda verde do Complexo de ténis de Paços de Brandão que tem acolhido os últimos torneios do CTE.
Os campos em terra batida já estão limpos e prontos para receber os +60. Os jogos decorrem em simultâneo nos dois complexos mas ainda não é certo que possa haver jogos na tenda do complexo dado a chuva estar a infiltrar no piso rápido.
Pouco passava do meio dia e trinta quando uma estrutura metálica do telhado do Edifício Administrativo da Escola Secundária Dr. Manuel Gomes de Almeida caiu.
Os ventos fortes foram responsáveis por este cenário encontrado no antigo Polivalente. A escola foi imediatamente encerrada e os alunos e staff foram encaminhados para o exterior.
Os Bombeiros do Concelho de Espinho acompanhados pela responsável da protecção civil do município de Espinho – Dra. Sueli Canelas deslocaram-se para o edifício que sofreu obras de remodelação recentemente, pela Parque Escolar – Responsabilidade do Ministério da Educação.
Não houve feridos a lamentar, apenas danos na estrutura. A empresa responsável pela obra já se encontra no local para tomar as medidas necessárias para que a estrutura (de considerável dimensão) seja reposta com a maior brevidade possível.
A tempestade Helena estava prevista chegar hoje ao Continente e Espinho não foi até ao momento a única a registar estragos em estruturas, em Esposende uma bomba de gasolina também registou a queda do telhado.
Se o número de inscritos para a prova foi para muitos uma não surpresa, não deixa de ser verdade que para a organização – Clube de Ténis de Espinho – seja um enorme desafio, não falando apenas da logística que essa está já oleada mas calendarizar um grande número de jogos por cinco campos rápidos (dois exteriores e três na tenda verde) pode ser um desafio.
O tributo a António Trindade começa a ser jogado pela dezasseis horas, um atleta do CTE – Marques Almeida – vai medir forças com um também candidato a jogar em casa – Alberto Rocha.
Recorde-se que este é o primeiro torneio com três estrelas do Circuito de Veteranos. O plano B está traçado caso a chuva marque presença na Quinta do Engenho Novo.
Nesta imagem está António Trindade a jogar na relva sintética no Complexo de Ténis de Espinho (corria o ano de 2006).
Cati Freitas nasceu em Braga e traduz em tudo o que faz com as características de uma mulher do norte. Em 2003 abraçou a música na televisão ao participar na segunda edição do “Operação Triunfo”.
Na cidade dos arcebispos foi onde iniciou o percurso musical, tendo depois apostado em formação de canto no Porto, e como o mundo é pequeno, em conversa com a sua professora descobriu que o filho trabalhava com o produtor Tiago Costa – com quem viria a gravar o seu primeiro álbum “Dentro”, gravado entre Brasil e Portugal entre 2011 e 2012.
Antes, já havia participado em projetos musicais com nomes como Rui Veloso, Sara Tavares ou Expensive Soul. Claramente influenciada pela biblioteca e cultura MPB, pop e o cada vez mais apreciado Jazz, Cati Freitas não quis deixar acabar o ano de 2018 sem lançar o segundo álbum, desta vez com dez temas da sua autoria, o álbum fecha com “Perdidamente” de Florbela Espanca. Entre concertos de promoção de norte a sul, Cati encontrou uns minutos para uma troca de ideias e emoções sobre palavras do “Estrangeira”.
Francisco Azevedo – “…Quem serei eu afinal, se o fado triste não me encontrou? Serei eu uma estrangeira ou, simplesmente, quem eu sou?…”. Em que momentos Cati, te sentes estrangeira?
Cati Freitas – No momento em que o meu primeiro disco não foi colocado na Música Portuguesa. À parte disso, nunca me senti Estrangeira, muito pelo contrário.
2) FA – Se um beija-flor vem ao teu encontro, que momentos reservas só para ti no teu quarto?
CF – Os da escrita, da criação e da assimilação da vida.
3) FA – “… Falo com Deus, para beber água pura, e matar minha sede, no que a alma procura…”. Foi possível neste álbum encontrar respostas a questões em suspenso?
CF – Sim, o processo de composição deste disco foi claramente, além do desafio da experiência artística das onze canções que o constituem enquanto cantora e compositora, um processo minucioso de construção e desconstrução interior. Existencial.
4) FA – Percebe-se quando os teus olhos dizem não?
CF – Sim.
5) FA – A saudade atenua-se num sonho?
CF – Por vezes sim. Por vezes é mesmo a única maneira de nos sentirmos mais perto de quem amamos.
6) FA – Que importância tem a natureza numa arte como a composição?
CF – A de nos levar a escutar.
7) FA – Uma história que merece ser lida em silêncio…
CF – A de um grande amor.
8) FA – Minhota de gema. Que características não passam despercebidas na personalidade e na música?
CF – Força de expressão, fé, elegância e tradição.
9) FA – A solidão também pode ser doce?
CF – Sim. Mas isso exige que não tenhamos desistido de nós mesmos e nem dos outros.
10) FA – Se existir um retrato do sentimento, seria a cores ou a preto e branco?
CF – A cores.
11) FA – Vivemos num país com uma palavra intraduzível: Saudade. Que importância têm as palavras de Florbela Espanca no teu percurso?
CF – A de se ter sede de infinito.
O trabalho da Cati Freitas pode ser encontrado nas plataformas digitais e nos locais habituais.
https://itunes.apple.com/pt/album/estrangeira/1440148971
Nos próximos dias 1, 2 e 3 de Fevereiro o Clube de Ténis de Espinho organizará um tributo a António Trindade, tributo esse que tem como prato forte a prova de veteranos em três escalões, + de 35 anos, + de 45 anos, e + de 60 anos. A prova faz parte do programa oficial da Federação Portuguesa de Ténis, e será disputado no Clube de Ténis de Paços de Brandão.
No evento estão inscritos 81 jogadores, e conta com vários campeões do Masters 2018. A competição terá início a partir das 18 horas de sexta-feira (dia 1), e a partir das 9 horas da manhã no próximo sábado (2) e domingo (3 de Fevereiro). A competição será jogada em Hard Court, conta com 5 campos de ténis, três deles cobertos. Uma jornada certamente com forte componente social e desportiva.
Vão jogar o torneio 8 atuais campeões do Masters veteranos 2018! Grande curiosidade para a presença da campeã galega +40 anos Margarita Outon, jogadora que representa as cores do CTEspinho para saber qual o rendimento perante as melhores jogadoras nacionais.
Ao contrário da conhecida canção, ninguém lhe disse um dia “Vicente, põe-te em guarda”, mas mesmo assim é desse ritmo tão próprio de Sérgio Godinho que nasce o seu novo romance. Estocolmo é um thriller envolvente e carregado de desejo e sexo – em torno de uma história de dominação e perversidade. Um retrato duro de sujeição e prazer – e de todas as ambiguidades que quase sempre comportam as relações amorosas.
Dois anos depois de “Coração mais que perfeito” Sérgio Godinho traz-nos a história de uma vítima de sequestro que se apaixona pela sequestradora. Uma história que junta um inquilino (jovem estudante) e a sua senhoria (conhecida figura pública, pivô do telejornal das oito da noite). Com um ritmo alucinante e um registo que nos deixa sem fôlego, o autor leva-nos, capítulo a capítulo, numa viagem que marca o seu lugar como romancista.
Sinopse:
Quando Vicente responde ao anúncio de um quarto para alugar, descobre que a senhoria é Diana Albuquerque, a célebre pivô do telejornal das oito. A estupefação inicial do estudante – assim que ela lhe abre a porta – rapidamente se transforma numa forte atração mútua. Diana tem o dobro da idade de Vicente, mas é bela, sensual e respira aquela serena autoridade que conquista o espectador mais renitente. Vicente muda-se para casa de Diana, ocupando o quarto do sótão; e Diana ocupa-lhe a cama. Mas não é apenas a mulher complexa e carente que depressa mostra ser, fazendo jus ao seu nome, Diana é também uma predadora. E, uma manhã, Vicente acorda para a estranha realidade de estar trancado no seu novo quarto. É vítima de sequestro, mas está apaixonado pela sua sequestradora. Finalmente, a entrada em cena da mãe de Diana – tão bela quanto a filha – vai mudar tudo.
Sobre o autor:
Sérgio Godinho nasceu no Porto e aí viveu até aos vinte anos, altura em que saiu de Portugal. Estudou Psicologia em Genève durante dois anos. Foi actor de teatro e começou a exercitar a escrita de canções nos finais dos anos 60. É de 1971 o seu primeiro álbum, Os Sobreviventes, seguido de mais trinta até aos dias de hoje. Sérgio Godinho é um dos músicos portugueses mais influentes dos últimos quarenta e cinco anos. Sobre si próprio disse: Não vivo se não criar, não crio se não viver. Essa balança incerta sempre foi a pedra de toque da minha vida. O seu percurso espelha, precisamente, essa poderosa interação entre a vida e a arte. Voz polifónica, Sérgio Godinho levou frequentemente a sua escrita a outras paragens. Guiões de cinema, peças de teatro, séries de televisão, histórias infantojuvenis, poesia, crónicas entre vários exemplos. Estreou-se na ficção com “Vidadupla”, um conjunto de contos publicados em 2014, a que se seguiu o seu primeiro romance Coração Mais Que Perfeito.
Sobre o livro:
Literatura / Romance
Nº de páginas: 160
Preço de Venda a Público: 15,50€
A Fnac apoia a cultura. O serão de hoje (domingo) teve casa cheia para receber uma doce voz de Braga, sorriso resgatado de um altar particular, Cati Freitas apresentou o seu álbum mais recente, depois de “Dentro” a autora mostrou mais o seu lado de poeta assinando dez dos onze temas do “Estrangeira”.
Acompanhada apenas por uma guitarra acústica levou os presentes e já conhecedores do seu trabalho por uma viagem de aproximadamente quarenta minutos, um registo bonito embora não ao alcance de todos.
O álbum está disponível em todas as plataformas digitais musicais e nos locais habituais. Dia 4 de Abril sobe ao palco da sala número dois da Casa da Música no Porto com os seus músicos e promete uma noite especial. Se o disco traz algo de novo ao panorama musical? Sim! Pelo menos em nós está renovada a esperança em Playlists com canções bem escritas e com conteúdo na língua rica de Camões.
Não percam esta semana a nossa agradável conversa por um caminho que nos juntou ao fim de alguns anos.
Parabéns Cati!
Aos 24 de Janeiro, a Câmara Municipal de Espinho deu por terminada mais uma obra: o reforço do esporão norte da Praia da Baía, mas face às alterações climáticas, a estabilidade costeira da cidade exigirá manutenções mais frequentes.
Uma visita ao esporão numa tarde soalheira de Janeiro e com pouco vento da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) representado pelo seu vice-presidente Eng.º Pimenta Machado e da Secretária de Estado do Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza, Célia Ramos na companhia de Pinto Moreira – Presidente da Autarquia – acompanhado da sua equipa Eng.ª Lurdes Ganicho, Dr. Quirino Jesus, Vasco Alves Ribeiro presidente da Junta de Freguesia de Espinho e Manuel Dias, presidente da Junta de Freguesia de Paramos.
Uma obra reclamada pela Câmara Municipal no valor de 1,1 milhões de euros e executada pela HydroStone teve a duração de sete meses, incidindo sobre o chamado “cabeço” do esporão na extremidade apontada ao mar, e recorreu a uma técnica diferente das que vinham sendo aplicadas nessa estrutura. A obra mereceu críticas pelo “visual” na época balnear mas tal intervenção era necessária.
Para Pinto Moreira – o comum era que este reforço se fizesse através da colocação de pedra e tetrápodes no local, mas desta vez optou-se por um sistema de defesa diferente, utilizando blocos de betão alinhados de forma a oferecerem ao mar uma resistência mais compacta e resiliente.
… Espinho tem uma frente urbana que está consolidada e sem grande erosão do mar desde 1909, com a nossa linha costeira a manter-se desde essa altura praticamente igual ao que era, mas agora é evidente que temos que estar atentos às alterações climáticas…
Referiu também que o objetivo foi garantir a solidez de uma estrutura determinante para a segurança de pessoas e bens. A Secretária de Estado reiterou a disponibilidade do poder central em colaborar estreitamente com Espinho no tão badalado POC, não esquecendo que a frente costeira tem habitação e comércio e é muito apreciada na época balnear.
Já de regresso à calçada com o Eng.º Pimenta Machado, Pinto Moreira disse que no caso do esporão norte o habitual eram obras de reforço de dez em dez anos mas que agora essas justificam-se num intervalo de tempo mais curto, provavelmente de cinco em cinco. Não esqueceu a Tempestade Hércules que em 2014 causou danos consideráveis na costa de Espinho e obrigou a obras.
Ainda que já sem os números de antigamente no que refere a assistência no Pavilhão da Nave Polivalente de Espinho, a apelidada Arena Tigre juntou na tarde de sábado uma boa moldura humana para um jogo que opôs o Sporting Clube de Espinho e o Sport Lisboa e Benfica com cobertura televisiva da Sport TV.
Com uma grande capacidade ofensiva e a nível do bloco a equipa de Marcel Matz não vassilou e fechou o primeiro set com um esclarecedor 12-25.
Um melhor arranque dos pupilos de Filipe Vitó no segundo set previa-se um equilíbrio nos números finais mas em relação ao primeiro jogo conseguiram apenas inscrever mais seis pontos na ficha de jogo.
O terceiro set começou bem melhor para a equipa alvinegra que conseguiu uma vantagem de dois pontos (9-7) e posteriormente uma vantagem de três (13-10) mantendo-se um equilíbrio até ao final, o apoio da massa adepta foi determinante e o Sporting Clube de Espinho teve oportunidade de fechar um set a seu favor ficando a diferença entre ambos num 25-27.
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