A Biblioteca José Marmelo e Silva e o autor Celso Sá convidam todos aqueles que gostam de poesia a fazerem parte de um início de tarde diferente. 22 de Fevereiro às 15h a Emporium Editora está de volta à cidade de Espinho para apresentar uma colecção de palavras do autor Celso Sá em “Fragmentos dos meus Pensamentos”, terá como orador convidado Delfim Sousa e um momento musical de Francisco Azevedo.
A conquista da Taça Libertadores e do Brasileirão ao serviço do Flamengo colocam Jorge Jesus no centro das atenções. A partir de uma análise rigorosa da sua carreira, num livro escrito por Rui Pedro Braz, vamos entender as razões por trás deste sucesso, as metodologias que o tornam tão diferente, os traços de personalidade que fazem do Mister um personagem ímpar no mundo do futebol. Jorge Jesus fará reverter os seus direitos de autor, na versão brasileira do livro, para a ala pediátrica do Instituto Nacional do Cancro daquele país.
A edição portuguesa de «Mister Jesus» chega às livrarias a 13 de dezembro, poucos dias depois de ter sido editado no Brasil o livro com o mesmo título.
Dos confrontos táticos com treinadores como Sir Alex Ferguson, Simeone, Zidane, Ancelotti, Bénitez ou Deschamps, às estratégias para travar jogadores como Cristiano Ronaldo, Messi, Ronaldinho Gaúcho, Iniesta, Ibrahimovic ou Cavani. Os maiores palcos do futebol mundial não têm segredos para Jorge Jesus, mas para lá chegar teve de começar por baixo, nos campos pelados de clubes com modestas condições.
«Mister Jesus» é um livro de futebol, sim, mas é muito mais do que isso. É a história do menino que viu o seu avô falecer ao seu lado no mais longo jogo da história, mas também do jovem que decidiu ser jogador depois de adormecer com a cara num prato de sopa. É a história do futebolista que foi convidado para ser treinador quando ainda jogava, mas também do treinador que teve uma arma apontada à cabeça num treino. Em suma, é Jorge Jesus na sua essência. Um treinador inimitável, oriundo de um futebol que já não existe e dono de um conhecimento muito à frente do seu tempo.
Conhecedor profundo da carreira de Jorge Jesus, Rui Pedro Braz apresenta-nos nesta obra um trabalho de detalhe, baseado numa investigação e análise rigorosas dos 30 anos de carreira do técnico, 52 clássicos disputados em Portugal, 124 duelos internacionais, 1121 jogos como treinador profissional e inúmeras histórias de vida que traçam um perfil brutalmente honesto e nunca antes conhecido. Porque nenhum dos seus sucessos é obra do acaso.
Para muitos considerados um homem à frente do seu tempo, António Variações completaria 75 anos no próximo dia 3 de Dezembro. Manuela Gonzaga – autora da única biografia do compositor – vai estar presente em vários eventos nomeadamente na Galiza (em Vigo) e no Minho (em Braga) em sessões de homenagem daquele que é para muitos o maior ícone pop da música portuguesa.
No dia 29 de novembro, às 20h00, a convite do Centro Cultural Português do Camões, I.P. em Vigo, a autora irá participar num grande evento que assinala os 35 anos da morte e os 75 anos do nascimento de António Variações. Trata-se de uma homenagem cinematográfica, musical e literária que decorrerá no Centro Cultural do Camões , I.P. em Vigo, nos dias 28 e 29 de novembro. Manuela Gonzaga apresentará, neste último dia, a biografia António Variações: entre Braga e Nova Iorque, sendo esta sessão acompanhada por um mini-concerto, em que serão tocados e cantados alguns temas de António Variações, reproduzidos pelo pianista Francisco Seabra e pelo guitarrista David Eusébio.
No dia 30 de novembro, Manuela Gonzaga vai até Braga participar numa conversa performativa sob a égide do sound bite de Variações Vou Continuar a Procurar e que contará, ainda, com as participações de Teresa Couto Pinto e António Pedro Lopes. Esta sessão insere-se no ciclo de atividades de homenagem a António Variações da BragaCultura 2030 e está marcada para as 17h30, no Edifício do Castelo.
A autora – Isabel Rio Novo – convida-nos a descobrir uma pessoa ainda mais interventiva e inesperada, e em alguns pontos ainda mais controversa. No próximo dia 15 de Fevereiro chegará às bancas a Biografia “O Poço e a Estrada” pela editora Contraponto, uma biografia sobre um dos grandes nomes da literatura portuguesa – Agustina Bessa-Luís, uma figura fascinante com uma vida riquíssima, capaz de alimentar – como de resto alimentou – vários romances: os próprios.
Este livro faz parte da Coleção de Biografias de Grandes Figuras da Cultura Portuguesa Contemporânea, da Contraponto. As restantes cinco biografias estão à responsabilidade de Filipa Melo, que se irá debruçar sobre a vida da Amália Rodrigues, Bruno Vieira do Amaral por José Cardoso Pires, João Pedro George a do poeta Herberto Helder, Paulo José Miranda a do cineasta Manoel de Oliveira, que conhecerá a luz do dia em Maio deste ano, e Filipa Martins conhecerá e partilhará sobre a poetisa Natália Correia.
“… Mas tenho uma história, e que história… Ninguém a conhece…”. Era com estas palavras enigmáticas que, aos setenta anos, muito perto da viragem do século, Agustina Bessa-Luís perspectivava a sua existência. Já nessa altura contava com mais de cinquenta títulos, entre romances, contos, biografias, peças de teatro, ensaios, livros para a infância e de memórias, dialogando com a História, com a sociedade que a rodeava, com outros escritores, com outros artistas.
Desde cedo, Agustina revelou ter consciência de que não era uma pessoa convencional. Não foi uma criança comum, não casou nas circunstâncias que se esperariam de uma rapariga da sua condição social. Não foi a típica esposa e mãe burguesas. Não foi a apoiante política esperada. Nunca se afirmou feminista, mas a sua história de vida foi mais radical e corajosa do que a de muitas feministas convictas. E, como escritora, raros são os que têm dúvidas em apontá-la como uma das mais geniais e complexas personalidades da literatura em língua portuguesa.
Através de uma pesquisa extensiva e rigorosa, baseada em dezenas de entrevistas, testemunhos, documentários, registos oficiais e textos epistolares, estabelecendo pontes constantes com a obra literária de Agustina, Isabel Rio Novo, uma das mais talentosas romancistas portuguesas da actualidade, reconstitui o percurso de vida de uma figura ímpar da nossa cultura contemporânea, numa biografia que se lê como um romance.
Sobre a autora: Isabel Rio Novo nasceu e cresceu no Porto, onde fez mestrado em História da Cultura Portuguesa e se doutorou em Literatura Comparada. Ao longo do seu percurso académico, recebeu bolsas da Fundação para a Ciência e Tecnologia, do Instituto Camões, da Fundação Eng.º António de Almeida e da Fundação Calouste Gulbenkian. Leciona História da Arte, Estudos Literários, Escrita Criativa e outras disciplinas nas áreas da literatura, da história e dos estudos interartes. É autora da narrativa fantástica O Diabo Tranquilo (2004), da novela A Caridade (2005), do livro de contos Histórias com Santos (2014) e dos romances Rio do Esquecimento (2016), Madalena e A Febre das Almas Sensíveis (2018).
Sobre o livro:
Ao contrário da conhecida canção, ninguém lhe disse um dia “Vicente, põe-te em guarda”, mas mesmo assim é desse ritmo tão próprio de Sérgio Godinho que nasce o seu novo romance. Estocolmo é um thriller envolvente e carregado de desejo e sexo – em torno de uma história de dominação e perversidade. Um retrato duro de sujeição e prazer – e de todas as ambiguidades que quase sempre comportam as relações amorosas.
Dois anos depois de “Coração mais que perfeito” Sérgio Godinho traz-nos a história de uma vítima de sequestro que se apaixona pela sequestradora. Uma história que junta um inquilino (jovem estudante) e a sua senhoria (conhecida figura pública, pivô do telejornal das oito da noite). Com um ritmo alucinante e um registo que nos deixa sem fôlego, o autor leva-nos, capítulo a capítulo, numa viagem que marca o seu lugar como romancista.
Sinopse:
Quando Vicente responde ao anúncio de um quarto para alugar, descobre que a senhoria é Diana Albuquerque, a célebre pivô do telejornal das oito. A estupefação inicial do estudante – assim que ela lhe abre a porta – rapidamente se transforma numa forte atração mútua. Diana tem o dobro da idade de Vicente, mas é bela, sensual e respira aquela serena autoridade que conquista o espectador mais renitente. Vicente muda-se para casa de Diana, ocupando o quarto do sótão; e Diana ocupa-lhe a cama. Mas não é apenas a mulher complexa e carente que depressa mostra ser, fazendo jus ao seu nome, Diana é também uma predadora. E, uma manhã, Vicente acorda para a estranha realidade de estar trancado no seu novo quarto. É vítima de sequestro, mas está apaixonado pela sua sequestradora. Finalmente, a entrada em cena da mãe de Diana – tão bela quanto a filha – vai mudar tudo.
Sobre o autor:
Sérgio Godinho nasceu no Porto e aí viveu até aos vinte anos, altura em que saiu de Portugal. Estudou Psicologia em Genève durante dois anos. Foi actor de teatro e começou a exercitar a escrita de canções nos finais dos anos 60. É de 1971 o seu primeiro álbum, Os Sobreviventes, seguido de mais trinta até aos dias de hoje. Sérgio Godinho é um dos músicos portugueses mais influentes dos últimos quarenta e cinco anos. Sobre si próprio disse: Não vivo se não criar, não crio se não viver. Essa balança incerta sempre foi a pedra de toque da minha vida. O seu percurso espelha, precisamente, essa poderosa interação entre a vida e a arte. Voz polifónica, Sérgio Godinho levou frequentemente a sua escrita a outras paragens. Guiões de cinema, peças de teatro, séries de televisão, histórias infantojuvenis, poesia, crónicas entre vários exemplos. Estreou-se na ficção com “Vidadupla”, um conjunto de contos publicados em 2014, a que se seguiu o seu primeiro romance Coração Mais Que Perfeito.
Sobre o livro:
Literatura / Romance
Nº de páginas: 160
Preço de Venda a Público: 15,50€
Quatro anos depois da morte daquele que é considerado por muitos como um dos maiores poetas portugueses contemporâneos, a Quetzal Editores publica um inédito com poemas de Vasco Graça Moura, como uma forma de continuar a recordar uma das grandes vozes da poesia e da literatura do nosso tempo. “A puxar pelo sentimento: Trinta e um Fadinhos de Autor” chega às livrarias a 14 de Setembro.
Marcados pelo seu génio melancólico e pleno de ironia, este precioso inclui um bom número de fados inéditos de Vasco Graça Moura, que escreveu alguns para as vozes de intérpretes como Mísia, Kátia Guerreiro ou Carminho. São poemas maravilhosos que, só por si, constituem uma homenagem ao fado e uma contribuição literária para abrir (ainda mais) as suas portas.
“… Talvez digam que exagero
Se ponho as coisas assim
acreditem, cá por mim,
A contá-las bem me esmero
Porque te quero e me quero
Recordar daquela flor
que condiz com o conceito
da nossa vida a preceito:
sou o teu amor perfeito
és o meu amor-perfeito
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