As seniores femininas continuam a fazer sonhar os adeptos alvinegros. Depois de ontem terem recebido e obrigado a hora extra e um quinto set, perdendo apenas na negra por uma margem de oito pontos, as Tigres viajaram até à cidade berço, abrindo as hostilidades com uma vitória por 21-25. O Guimarães venceu os dois sets que se seguiram por parciais distintos: 25-13 e 25-20. Mas como já vem sendo hábito nesta época as escolhidas por Sérgio Soares e Eduardo Faustino venceram para manter acesa a esperança de uma subida ao escalão principal com uma inscrição de 15-25 levando assim a discussão para a negra. Aí o Sporting Clube de Espinho imprimiu outra velocidade fechando a contagem em 9-15.
A semana será palco de visualização dos jogos e melhorar o que precisa ser rectificado. A Arena volta a receber a equipa no próximo domingo frente a uma Académica de São Mamede.
Espinho e o Complexo de Ténis receberá este fim-de-semana um Torneio Social de tributo ao Sócio fundador do CTE (n.º 27) – Rui Lacerda – e os números são muito bons, cerca de três dezenas de inscritos!
Sábado o dia será longo entre as 09:00 e as 21:00 nos campos que ao momento se encontram em boas condições para a prática da modalidade. As finais estão previstas para domingo entre as 15 e as 16 horas. Recorde-se que o Clube de Ténis de Espinho apaga este ano trinta e uma velas. Como é possível ver no cartaz, é uma prova aberta na vertente de singulares e pares (federados e não federados). A Focal Point como parceira do CTE envidará esforços para uma passagem ainda que breve pelo Complexo para recolha de imagens e depoimentos.
Ainda não estava toda a gente acomodada no Pavilhão luminoso situada na freguesia de Anta – Cassufas – e Fifó (vice-campeã europeia de Futsal recentemente em Gondomar frente a uma demolidora Espanha) inaugurara o marcador frente a uma também força viva da modalidade – Nova Semente Cavalinho. A primeira parte fica marcada por um reconhecimento profundo de parte a parte, com lances de perigo e grande exibição das guarda-redes: Sara Branco pelas locais e Ana Catarina pelo Benfica.
André Filipe Damasceno Teixeira levou a jogo: Sara Branco, Nancy Mercedes, Andreia Marques, Lídia Moreira e Pisco, já o seu adversário arrancou a jornada com: Ana Catarina, Inês Fernandes, Janice Silva, Fifó e Sara Ferreira.
O golo da equipa da casa só surgiu na segunda parte ao minuto 33 por Carol, que começou no banco.
O pavilhão estava praticamente lotado e ao centro na zona reservada a convidados e direção do clube o atual responsável pela área do desporto e vice-presidente da autarquia – Vicente Pinto – que ao intervalo não tinha a mínima dúvida que a equipa da casa daria a volta ao marcador. Se analisarmos o histórico disponível no site da Federação Portuguesa de Futebol é perceptível desde logo o favoritismo atribuído à equipa da capital, que não é de mais lembrar que tem no seu plantel um bom naipe de atletas representantes de Portugal. Na época 2017 – 2018, os dois encontros da Taça de Portugal terminaram com um 1 – 3 favorável à equipa do Sport Lisboa e Benfica, e no campeonato a diferença fora mais evidente com um 2 – 6.
As atletas já se conhecem bem dos jogos disputados nos últimos dois anos, pelo que a segunda parte foi pautada por momentos de bom futsal e tentativas de fintas por parte dos dois emblemas. A equipa de arbitragem teve uma tarde tranquila, exibindo apenas dois cartões amarelos: um para cada lado: Angélica Alves da Novasemente e Janice Silva do Benfica. Esta fase que apura o campeão encontra-se com a seguinte classificação:
Na próxima jornada – 2ª – a equipa de Espinho desloca-se a Lisboa para defrontar o actual líder, um jogo que se perspectiva difícil mas não impossível.
A Fnac apoia a cultura. O serão de hoje (domingo) teve casa cheia para receber uma doce voz de Braga, sorriso resgatado de um altar particular, Cati Freitas apresentou o seu álbum mais recente, depois de “Dentro” a autora mostrou mais o seu lado de poeta assinando dez dos onze temas do “Estrangeira”.
Acompanhada apenas por uma guitarra acústica levou os presentes e já conhecedores do seu trabalho por uma viagem de aproximadamente quarenta minutos, um registo bonito embora não ao alcance de todos.
O álbum está disponível em todas as plataformas digitais musicais e nos locais habituais. Dia 4 de Abril sobe ao palco da sala número dois da Casa da Música no Porto com os seus músicos e promete uma noite especial. Se o disco traz algo de novo ao panorama musical? Sim! Pelo menos em nós está renovada a esperança em Playlists com canções bem escritas e com conteúdo na língua rica de Camões.
Não percam esta semana a nossa agradável conversa por um caminho que nos juntou ao fim de alguns anos.
Parabéns Cati!
Aos 24 de Janeiro, a Câmara Municipal de Espinho deu por terminada mais uma obra: o reforço do esporão norte da Praia da Baía, mas face às alterações climáticas, a estabilidade costeira da cidade exigirá manutenções mais frequentes.
Uma visita ao esporão numa tarde soalheira de Janeiro e com pouco vento da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) representado pelo seu vice-presidente Eng.º Pimenta Machado e da Secretária de Estado do Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza, Célia Ramos na companhia de Pinto Moreira – Presidente da Autarquia – acompanhado da sua equipa Eng.ª Lurdes Ganicho, Dr. Quirino Jesus, Vasco Alves Ribeiro presidente da Junta de Freguesia de Espinho e Manuel Dias, presidente da Junta de Freguesia de Paramos.
Uma obra reclamada pela Câmara Municipal no valor de 1,1 milhões de euros e executada pela HydroStone teve a duração de sete meses, incidindo sobre o chamado “cabeço” do esporão na extremidade apontada ao mar, e recorreu a uma técnica diferente das que vinham sendo aplicadas nessa estrutura. A obra mereceu críticas pelo “visual” na época balnear mas tal intervenção era necessária.
Para Pinto Moreira – o comum era que este reforço se fizesse através da colocação de pedra e tetrápodes no local, mas desta vez optou-se por um sistema de defesa diferente, utilizando blocos de betão alinhados de forma a oferecerem ao mar uma resistência mais compacta e resiliente.
… Espinho tem uma frente urbana que está consolidada e sem grande erosão do mar desde 1909, com a nossa linha costeira a manter-se desde essa altura praticamente igual ao que era, mas agora é evidente que temos que estar atentos às alterações climáticas…
Referiu também que o objetivo foi garantir a solidez de uma estrutura determinante para a segurança de pessoas e bens. A Secretária de Estado reiterou a disponibilidade do poder central em colaborar estreitamente com Espinho no tão badalado POC, não esquecendo que a frente costeira tem habitação e comércio e é muito apreciada na época balnear.
Já de regresso à calçada com o Eng.º Pimenta Machado, Pinto Moreira disse que no caso do esporão norte o habitual eram obras de reforço de dez em dez anos mas que agora essas justificam-se num intervalo de tempo mais curto, provavelmente de cinco em cinco. Não esqueceu a Tempestade Hércules que em 2014 causou danos consideráveis na costa de Espinho e obrigou a obras.
O Salão Nobre do Município foi palco da assinatura de um protocolo entre a Câmara Municipal de Espinho e a Secretaria de Estado das Comunidades. Numa formalidade aberta à Comunicação Social, Pinto Moreira e José Luís Carneiro aproveitaram a oportunidade para dar a conhecer as principais valências do gabinete que continuará a funcionar nas instalações da Junta de Freguesia na rua 23 e pretende dar resposta a um fluxo migratório que se tem acentuado nos últimos anos.
O gabinete está também vocacionado para apoiar imigrantes de várias nacionalidades que se fixaram no concelho de Espinho, onde há registo de mais de 500 cidadãos de países diversos com o devido Visto.
Os gabinetes visam melhorar o acesso dos emigrantes a informação mais focada no empreendedorismo e nos mecanismos de incentivo ao investimento, sobretudo aos portugueses que regressam definitivamente. Em declarações à comunicação social (Defesa de Espinho, EspinhoTV e Maré Viva) José Luís Carneiro reiterou a importância do gabinete numa altura marcada pelo regresso de vários emigrantes a Portugal e dos incentivos fiscais criados pelo Governo para o ano de 2019 e 2020.
O comércio de Espinho deu na noite de sábado uma demonstração tácita de união dos vários estabelecimentos comerciais que se dividem entre a rua 19 e a 23. O restaurante do Hotel Monte Lírio vestiu-se a preceito e a equipa de António Almeida acolheu muito bem os cerca de setenta participantes. A ideia de juntar os lojistas de uma cidade aconchegante como Espinho partiu de Alexandra Pinhal, Conceição Rodrigues e Fátima Almeida. Algumas ausências foram notadas mas não esquecidas, nomeadamente nos discursos do Eng.º Henrique Rodrigues da “Sópequeninos”, da Fátima Almeida da “Los Guapos”, da Conceição Rodrigues e do senhor Manuel Oliveira da “Confeitaria Pá Velha”. Os brindes, os sorrisos e as brincadeiras foram uma constante até bem perto da meia noite.
O associado “Mar de Prendas” na pessoa do seu responsável José Pinho brindou todos os presentes com um íman alusivo à arte xávega. Quanto a futuros encontros ninguém fechou a porta e o feedback ao jantar foi muito positivo.
A noite de sexta-feira fica marcada pelo encontro / convívio de militantes do Partido Social Democrata onde foi debatido a atualidade política do concelho. Mais de uma centena de amigos reuniram-se na Escola da Seara (em Silvalde) tendo sido apresentado Dr. Manuel Castro Almeida mas que acabou por não estar presente. Umas horas antes, na capital em pleno CCB, Luís Montenegro apresentou a sua candidatura a líder do maior partido da oposição.
O jantar / convívio contou também com o discurso de Bernardo Lacerda – Presidente da JSD Concelhia de Espinho – num discurso jovem demonstrando a preocupação com a situação atual do orçamento mas que está certo o município saberá dar resposta aos superiores interesses dos munícipes e que o partido estará à altura dos desafios.
A chegada de Luís Montenegro foi acompanhada de um coro de palmas e incentivos ao advogado e ex-líder parlamentar, tendo sempre alguns minutos para falar com os militantes. Para o presidente da autarquia – Pinto Moreira – afirma ter sido um dia histórico para a cidade pois é a primeira vez que um espinhense se propõe candidatar à liderança nacional de um partido e consequentemente ao cargo de primeiro ministro. É histórico também porque assume esse desafio em circunstâncias especialmente dramáticas para o partido e para o país. Os portugueses necessitam de encontrar uma alternativa credível a um governo de esquerdas. Seria natural por isso que olhassem para o PSD como uma alternativa.
O facto é que até aqui a atual liderança do partido não conseguiu afirmar-se como essa alternativa. A atual liderança falhou no esforço de coesão e mobilização interna do partido. E falhou na afirmação de uma alternativa política diferenciadora do partido socialista. É portanto o momento de arrepiar caminho enquanto temos algum tempo para o fazer. Penso que o Luís Montenegro é a solução para o momento que o país e o partido atravessam. Pelas suas qualidades humanas e políticas e pela sua capacidade de agregar, penso que seria a solução ideal para afirmar uma alternativa de centro direita ao atual governo.
Questionado também sobre o balanço de 2018 – redução de prazos médios de pagamento a fornecedores, redução do défice, o início de uma obra adiada há vários anos – não esqueceu o triste final de um chumbo de um orçamento que coloca em risco milhões de euros de fundos comunitários:
A redução do défice e a melhoria dos prazos médios de pagamento tem sido uma constante desde que cheguei á Câmara Municipal. Tem sido um esforço gradual mas consecutivo. Adicionalmente este ano conseguimos negociar com a EDP a dívida que o município tinha com a empresa desde os anos 80, obtendo um acordo vantajoso e que permitiu uma redução imediata da dívida em cerca de 4 milhões de euros. No fundo criámos uma conjuntura propícia a podermos agora iniciar um ciclo de alguma expansão, em que temos folga para fazermos alguns investimentos reivindicados há muitos anos. De notar que esta conjuntura favorável é fruto de um enorme trabalho e esforço de equilíbrio financeiro da Câmara. Os espinhenses mereciam depois de tantos sacrifícios, poder beneficiar de investimentos que consideramos vitais e urgentes.
A sala era composta por mesas de oito pessoas, e onde é possível encontrar candidatos às juntas de Silvalde e Paramos: António Costa e Paulo Leite (respectivamente)
Ainda relativamente ao chumbo da oposição na Assembleia – Pinto Moreira – refere que”… era a grande oportunidade do concelho dar um passo em frente no seu desenvolvimento. A oposição viu isso e tudo fará para inviabilizar esta oportunidade. Os motivos são meramente tácticos. O PS não concebe que o Concelho se desenvolva e tenha obra feita, porque está à espera de ter uma oportunidade eleitoral de regressar ao poder nas próximas eleições. Para isso sacrifica o concelho e os espinhenses. Não é só o parque escolar e a renovação da água e do saneamento. São investimentos como o Estádio Municipal, o novo quartel dos Bombeiros (na freguesia de Silvalde) ou uma nova piscina Municipal. Aspirações de décadas dos espinhenses, projetos que foram sufragados nas últimas eleições, que renovaram a confiança no nosso projeto. Mas para lá dos óbvios prejuízos políticos também há prejuízos financeiros elevados, já que alguns desses projetos seriam comparticipados com fundos europeus que por via deste chumbo do orçamento ficam comprometidos. Em resumo a oposição e nomeadamente o PS mostra-se capaz de sacrificar e comprometer o futuro do concelho, em nome da sua agenda eleitoral e partidária. Os espinhenses estão atentos a todas estas movimentações e penso que serão capazes de avaliar o oportunismo político desta postura do PS.
Para Vicente Pinto – Vice-Presidente da Autarquia e Presidente da Concelhia – o objetivo do jantar foi de encontro de social-democratas de Espinho, criando uma oportunidade para o convívio e para a partilha de ideias. Quanto ao anúncio de candidatura a líder do Partido Social Democrata do seu amigo Luís Montenegro fora uma coincidência não programada. Ficou feliz por este ter estado no encontro, ainda que mesmo na qualidade de militante de base. Sobre o chumbo do orçamento do Município para 2019, o vice-presidente referiu:
Estamos a cumprir o nosso programa eleitoral que as pessoas sufragaram por maioria na câmara municipal. A Câmara naturalmente ouviu os partidos da oposição e negociou com as juntas de freguesia, para que o orçamento possa ser melhorado e no final aprovado. A votação foi a que se viu, com justificações políticas que ninguém compreende. Esta câmara demonstrou sempre capacidade de cumprir os seus compromissos e de fazer uma gestão financeira equilibrada. Sinto que nos querem impedir de concretizar alguns projectos, para mais tarde virem dizer que não fizemos o que prometemos. O problema para a oposição é que as pessoas estão atentas.
A semana fica também marcada por uma aprovação em Assembleia Municipal que permitirá obras há muito anunciadas. Uma noite que fica marcada pela presença de adeptos do Sporting Clube de Espinho na reunião camarária deixando nos jardins do Município – Parque João de Deus – uma tarja com os dizeres “Esta cidade não precisa de oposição, precisa de união…”. Para Vicente Pinto foi clara a posição dos adeptos:
Os adeptos do nosso Sporting de Espinho não têm intenção de fazer política, apenas querem o melhor para o clube. Quem não percebe isso é porque não sente Espinho. Custa-nos muito ver o SCE a jogar fora do concelho e qualquer decisão que atrase a construção do Estádio Municipal é incompreensível para quem sente da mesma forma.
A oportunidade serviu também para fazer um balanço dos oito anos à frente do município. Para o Vice-Presidente da autarquia,
Faço um balanço muito positivo destes anos, pois recuperamos financeiramente a câmara, devolvemos crescimento ao tecido económico e ao investimento. Reduzimos o desemprego de forma consistente e constante. Aprovamos um novo PDM que é muito mais inovador e inclusivo, permitindo a legalização de habitações e projetando um futuro que não passe por Espinhenses terem de adquirir casa fora do concelho. Modernizamos os serviços da câmara e prestamos mais serviço público e mais eficiente.
Criaram novos eventos que são factores de atracção, apostando na promoção internacional da marca Espinho. Tornámos a nossa frente litoral acessível e mais segura. Apostámos em programas de apoio às famílias nas áreas social e educativa. Mas não queremos ficar por aqui, temos em curso vários projectos a concretizar neste mandato que farão de Espinho uma melhor cidade para viver.
Na véspera de dia de Reis e depois de uma chegada em grande do novo ano, a cidade de Espinho vestiu-se a preceito para receber a equipa da RTP e o seu programa “Olá Portugal”. Catarina Camacho, Hélder Reis e Joana Teles estiveram ontem na capital do voleibol em directo desde as onze da manhã até às vinte horas. O que nem sempre é possível saber, ontem tivemos a oportunidade de ver a logística que envolve um programa, desde a caracterização à iluminação passando pelo catering que ficou a cargo do restaurante espinhense Avenida 8.
Joana Teles e Hélder Reis iniciaram a transmissão a bordo do comboio que circulou pelas principais artérias comerciais da cidade nas últimas semanas, enquanto que Catarina Camacho estreou-se na cidade no largo do município. O programa que esteve em directo até ao Jornal da Tarde contou com participações de músicos e dança pelas MTV Dance Kids da Prof.ª Patrícia Calado Ribeiro.
Não foi a primeira vez que estivemos a fotografar um evento de televisão mas a simpatia e abertura dos apresentadores marcou-nos pela positiva. Hélder Reis tem raízes próximas de Espinho pelo que esta cidade é-lhe familiar. Nesta imagem ainda estávamos a alguns minutos do directo. Quisemos nesta reportagem mostrar também os profissionais que fazem parte da RTP na realização e produção.
O Espinho – Cidade Encantada nasceu em 2010 pela mão da Associação Comercial Viver Espinho – cujo seu presidente Nunes da Silva e Sandra Marques estiveram à conversa com Joana Teles referindo os principais motivos pela criação da associação e as atividades levadas a cabo durante todo ano, destacando o Festival de Tunas “Natalis Vivere Spinus” que acontece todos os anos no Centro Multimeios. Centro Multimeios que foi também este ano palco da partida e chegada da São Silvestre, que trouxe a Espinho uma participação recorde de mil e quinhentos atletas e ao qual não faltou o grupo anfitrião Running Espinho (ver mais abaixo).
A boa disposição e a descontração destas caras da Rádio e Televisão de Portugal é contagiante e quando saíam para intervalo faziam questão de cumprimentar e tirar fotografias com quem se aproximava, como foi o caso da família da Rita Rangel (das MTV Dance Kids) na rua 19 depois do Hélder ter engraxado os sapatos do senhor que tem a barraquinha vermelha na principal rua de comércio da cidade.
A equipa da RTP passou por vários espaços do Mercadinho de Natal que se encontra disponível na época de Natal e do “Cidade Encantada”, onde pessoas de Espinho arriscaram em produtos inovadores como o “Atelier do Sabão”.
O primeiro momento musical esteve a cargo do cantar das Janeiras de Paramos.
A dança chegou logo a seguir com duas turmas distintas das MTV Dance Kids da Prof.ª Patrícia Calado Ribeiro.
A primeira classe – as mais novas – brilharam e os espinhenses que fizeram questão de ver o programa em directo no largo do município aplaudiram efusivamente.
Quem também teve o seu momento especial foi o Sporting Clube de Espinho. Numa altura em que está a viver um momento complicado pela ausência de um espaço seu – o Estádio Comendador Manuel Oliveira Violas encontra-se em avançado estado de degradação – o seu presidente Bernardo Gomes de Almeida, filho de um incontornável espinhense – Lito Gomes de Almeida trouxe à antena da televisão pública um livro “100 Anos é muito tempo” do Prof.º Jorge Teixeira e uma quantidade de atletas tigres aos jardins do parque João de Deus. Quem não escapou a uma conversa com Joana Teles foi Catarina Lacerda que é ao mesmo tempo atleta de voleibol (seniores feminina do Sporting Clube de Espinho) e jornalista nos estúdios de Vila Nova de Gaia.
O Sporting Clube de Espinho continua a ser a única equipa portuguesa com um título europeu na modalidade de Miguel Maia e João Brenha e numa cidade com trinta e cinco mil habitantes tem cerca de mil atletas entre as várias modalidades. Bernardo não escondeu a honra que tem em presidir o clube que já jogou na primeira divisão pela mão do seu pai Lito.
Armando Bouçon – responsável do município pelas áreas da museologia e cultura contou um pouco da história da cidade que ainda pratica a arte xávega. Dirige o Fórum de Arte e Cultura de Espinho (FACE) na antiga fábrica de conservas Brandão Gomes, um espaço utilizado para exposições, conferências e concertos.
Já da parte da tarde, o grupo “O mar é nosso” e os espinhenses “The Acoustic Foundation” levaram o seu funk em inglês ao palco do “Olá Portugal”. O dia prolongou-se com entrevistas, visitas e a São Silvestre, que contou com a participação do vice-presidente Vicente Pinto tendo conseguido um tempo de 52 minutos e alguns segundos.
O sol marcou presença durante todo o dia, um céu azul primaveril em Janeiro foi de facto um dia histórico para Espinho e para as suas gentes.
Os The Acoustic Foundation têm pisado vários palcos pelo país fora e por diversas vezes numa versão mais pequena com guitarra, baixo e bateria em hotéis e bares “cozy”.
Quem também fez parte dos convidados foi o cantar dos Bombeiros do Concelho de Espinho – que durante o dia mobilizaram meios para as áreas circundantes da transmissão e da São Silvestre.
A imagem feita da varanda do Salão Nobre é demonstrativa da logística que envolve um programa e a quantidade de espinhenses que assistiram à transmissão do programa “Olá Portugal”.
Já com o sol a pôr-se no horizonte a cidade de Espinho encontrava-se também em contagem decrescente para a São Silvestre, prova que homenageia sempre o local campeão António Leitão – falecido em Março de 2012. A prova deste ano contou com uma novidade: a corrida dos mais novos (500 metros). A RTP e o presidente Pinto Moreira deram a partida, que foi ganha por um atleta que percorreu os 10 kms em pouco mais de trinta e sete minutos.
Os “laranjinhas” ou o Running Espinho marcou presença em grande número. O grupo que elegeu a terça-feira para os treinos (começam e terminam no largo do Município) teve a companhia do vice-presidente Vicente Pinto e do responsável do desporto do município – Jorge Crespo e dos mais novos (na primeira fila).
Espinho tem uma estação onde ainda pára o Vouguinha, comboio histórico que traz pessoas todos os dias oriundas de São João da Madeira e Oliveira de Azeméis. A estação já não oferece as condições de outrora.
Ao lado direito da imagem pode vislumbrar-se as obras de requalificação do canal ferroviário, obra da autoria do Gabinete de Arquitetura RDLM em parceria com Francisco Mangado – arquiteto basco. A linha é unitária, os comboios esperam um pelo outro sensivelmente a meio da viagem (Paços de Brandão).
A passagem para a zona piscatória e muito característica de Espinho faz-se por um corredor temporário onde se vê ainda a bancada (lado este) do Comendador Manuel de Oliveira Violas. Esta zona da cidade está a ficar claramente na moda com vários restaurantes em que o prato forte é o peixe e marisco. Ainda se vive da arte xávega.
As obras de requalificação decorrem a um passo acelerado, sendo visível já a pala que servirá para concertos e outros eventos culturais. O estádio ficará na memória de todos os espinhenses. Atualmente, a equipa (Sporting Clube de Espinho) joga no campo do Fiães, que está localizado a aproximadamente 8 quilómetros. Os adeptos chamam-se Desnorteados e acompanham o Espinho em vários estádios.
Os cafés sempre frequentados por pessoas da cidade e não só. A Casa Zé Grande tornou-se numa espécie de ponto de encontro quando o Sporting Clube de Espinho jogava no “velhinho”. O seu presidente – Bernardo Gomes de Almeida – é um cliente assíduo bem como os sócios antes dos jogos e no intervalo.
Da antiga fábrica de conservas Brandão Gomes pouco resta: a antiga chaminé vermelha, a fachada e a estátua da varina a apontar para o nome. Atualmente existe um Fórum de Arte e Cultura de Espinho onde se organizam exposições, conferências num auditório. Desde o meio do ano corrente que existe um Espaço Cidadão.
A autoria da obra pertence ao espinhense Carlos Nuno Lacerda Lopes, o FACE como é conhecido – tem um espelho de água onde se realizam alguns concertos e serve de apoio à esplanada. No edifício estão algumas instituições e uma escola de bailado – Isabel Lourenço. O espaço está ao cuidado de um historiador que conhece bem a cidade de Espinho – Armando Bouçon, que é também responsável pelo serviço de Cultura e Museologia do Município.
A pesca continua a ser praticada quase de forma artesanal, agora já não têm apoio dos bois, atualmente os barcos são puxados por tratores que deixam as suas marcas na areia. A praia é várias vezes palco de aglomerado de turistas que assistem a esta arte.
Os barcos têm todos nomes relacionados com Espinho e com as suas personagens bíblicas. O número de companhas diminuiu mas as que existem fazem questão de sair ao mar o máximo de vezes possível. No verão chegam a fazer quatro viagens por dia. O recolher das redes é um dos pontos altos. Uma visita obrigatória com câmara. Os pescadores são pessoas afáveis, simpáticas e não se importam que alguém as fotografe, mas evite fotografar sem pedir autorização.
Quando não estão no mar (e quando regressam) passam horas ao sol a arranjar as redes, a confraternizar no bar “O Pescador” muito apreciado pela comunidade local. Ao fim-de-semana há karaoke e boa disposição. Os apoios de pesca foram dados pelo executivo em funções e na altura com o presidente da junta de freguesia de Silvalde – Marco Gastão.
Nem sempre estão com companhia. Há “artistas” que preferem o silêncio e o sossego para arranjar os seus equipamentos.
A oportunidade que tivemos de conhecer alguns pescadores – fruto também da forma de estar na fotografia – foi-nos possível conhecer alguns números que nos deixaram espantados, como por exemplo a extensão das redes e a distância que as cordas percorrem mar adentro. São recolhidas e colocadas em pequenos montes junto aos apoios. Nesta zona estão também alguns barcos, este com o nome “Douro”.
A comunidade local utiliza a fonte solar para secar a roupa, o que permite sempre umas fotografias engraçadas.
Esta passagem é também utilizada pelos pescadores para arranjar as redes que quando saem do mar sofrem alguns cortes. A maioria dos pescadores sabe fazer o seu arranjo mas alguns recorrem às mulheres quando estas se encontram a estender a roupa.
A ligação das pessoas do mar aos animais é um dos pontos que marcam esta passagem por Espinho. Os cães, por norma sem raça definida vivem a vida em harmonia com os da mesma espécie e é frequente encontrar os pescadores a passear e a mimá-los ao sol.
A sombra criada entre os edifícios em madeira – de apoio à pesca – dá para criar imagens a preto e branco com algum simbolismo. Aqui dois pescadores auxiliam-se nas redes já secas.
Texto e Fotografia
Francisco Azevedo
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Francisco Azevedo: francisco.azevedo@focalpoint.pt
Pedro Fonseca: pedro.fonseca@focalpoint.pt