O Oporto Golf Club sagrou-se, no d noomingo, Campeão Nacional de Clubes. Um objetivo – conforme anunciado – estava delineado desde o início do ano e que todos os atletas queriam muito concretizar, dando o máximo em cada momento da competição para sair do torneio com a Taça. Um torneio realizado no campo do Morgado, que estava em excelentes condições, debaixo de um enorme calor mas com um nível de golfe altíssimo que só foi decidido no último putt do torneio. O último dia foi marcado pelo match incrível entre dois clubes vizinhos (Oporto e Miramar), o que fica claramente demonstrado que o Norte tem boas academias e bons profissionais como Eduardo Maganinho e Sérgio Ribeiro.
O Oporto também se fez representar no Nacional de Clubes de Senhoras, 5 anos depois da última presença.
Equipa de Homens
Afonso Girão
João Girão
Vasco Alves
Pedro Sousa Machado
Capitão: Miguel Montenegro
Equipa Senhoras:
Inês Santos
Teresa Alves
Beatriz Mata
Francisca Rocha
Capitão: Miguel Valença
O Oporto voltará a ser notícia entre os dias vinte e três e vinte seis, pois serão nos seus gramados disputado mais um torneio PGA com os melhores jogadores da modalidade (entre eles, Tomás Bessa, Tiago Rodrigues, Leonor Bessa e Susana Ribeiro).
A Escola da Quinta – junto à Secundária Manuel Laranjeira – foi o palco escolhido pela Juventude Social Democrata para um magusto e tomada de posse dos novos órgãos locais. Bernardo Lacerda fecha um ciclo deixando agora os holofotes voltados para Carolina Marques, jovem jurista formada nos corredores da Universidade de Coimbra no Verão de 2019. O convite surgiu largas semanas antes da tomada de posse e foi uma honra para a Focal Point Studio ter estado presente como parceiros digitais do evento. Numa semana marcada pela entrada em cena de Luís Montenegro a líder do partido (dia seguinte, em Lisboa) e dos primeiros debates com o novo governo, estivemos à conversa com Carolina, falámos do presente, do passado recente, dos valores, do futuro. O certame contou com a presença e discursos de Pinto Moreira, Vicente Pinto, Carlos Seixas, Bernardo Lacerda.
Perante a necessidade de ausência do evento (visita do Bispo do Porto à cidade de Espinho – Paróquia de Anta) – Pinto Moreira – Presidente da Câmara Municipal de Espinho – foi o primeiro a tomar da palavra. Perante uma plateia de jovens pediu juízo no futuro no concelho, na distrital e no país, numa clara mensagem de voto em massa nas próximas eleições (autárquicas – em 2021). Em declarações à Secção de Notícias da Focal Point, Pinto Moreira disse:
Para Vicente Pinto – Vice-Presidente da Autarquia – e actual Líder da Concelhia de Espinho – também em declarações à secção de notícias da Focal Point preferiu as seguintes palavras sobre a nova Presidente da JSD de Espinho:
A JSD terá um futuro promissor com esta equipa liderada pela Carolina Marques. Acredito na sua força e no empenho que colocará na execução das suas propostas para o concelho ao serviço dos jovens. Ela sabe que pode sempre contar comigo para defender as suas propostas e apoiar as iniciativas da JSD.
Para Bernardo Lacerda, a presença no certame laranja trouxe um misto de nostalgia mas um claro sinal de que “ser da jota é ser diferente…”, deixando no ar um perfume de boa disposição, energia e transmissão de confiança para quem iniciara agora um mandato numa fase difícil do partido.
A equipa liderada pela Carolina é composta por amigas e amigos da sua inteira confiança. Não deixem de ler a nossa agradável conversa. Quanto à Juventude Social Democrata, desejamos as maiores felicidades.
1 – Carolina, obrigado por teres aceite o repto para um balanço desta tarde de Novembro. 2019 é um ano que não esquecerás tão cedo?
Sem dúvida. Foi um ano de muitos desafios e conquistas e esta é uma delas. Assumir a presidência da JSD de Espiho é uma enorme honra e um grande desafio. Mas temos de estar preparados para o que o futuro nos reserva. Espero que 2020 seja melhor, a muitos níveis.
2 – O que significa para ti ter na plateia referências do Partido Social Democrata, não só da cidade, mas também do distrito e a nível nacional e candidato a líder do Partido, Luís Montenegro?
Significa que Espinho e a JSD Distrital de Aveiro estão unidas. Quer para mim, quer para a minha equipa, foi um gosto tê-los na plateia. São pessoas com quem crescemos a nível político e nos ensinaram muito do que nós hoje sabemos.
Relativamente ao candidato a líder do partido, Luís Montenegro, antes de ser candidato é militante em Espinho. Já era uma presença assídua nas atividades da jota. Ter correspondido ao nosso convite, significou que continuará com a relação que sempre teve com a JSD de Espinho. Ficamos naturalmente contentes com esse sinal.
3 – Que papel pode ter a JSD num momento de crise do partido? Já agora, a quem atribuis a culpa de um resultado negativo nas eleições europeias e legislativas?
A JSD é extremamente importante, os jovens também fazem do partido. Queremos que a JSD continue a ser uma estrutura determinante nas vitórias eleitorais do Partido.
Acho que o Partido só tem a ganhar com a integração de novos quadros.
Vemos os jovens alheados da política, e isso deve merecer uma reflexão. Deve-se ter atenção à abstenção e às faixas etárias que contribuíram para a mesma. Isso é que é preocupante!
4 – Chegas a presidente da Jota depois de Bernardo Lacerda. Que legado é que te é deixado? Já agora … A voz embargou quando agradeceste tudo o que ele te ensinou. É um amigo para a vida?
Conheci o Bernardo há quase 6 anos, tinha eu 16 anos. Ambos temos personalidades fortes e às vezes divergíamos nas nossas opiniões … mas o que eu sei hoje e o que me fez assumir esta responsabilidade deve-se ao que aprendi com ele. O Bernardo pensa em grande em função dos jovens espinhenses e é assim que deve ser.
O legado que me é deixado é enorme, assim como a responsabilidade. Espinho tem de continuar no mesmo patamar, se não superar as expetativas.
O Bernardo é um amigo para a vida, e eu sei que posso contar sempre com ele e ele sabe que pode sempre contar comigo e com esta estrutura que faz parte da vida dele.
5 – Tiveste neste final de tarde a companhia do teu núcleo de Coimbra. É verdade que tem mais encanto na hora de despedida? Considera que a formação na área do direito te moldou para o futuro que tens pela frente na juventude social democrata?
Coimbra é e continua a ser a minha casa desde 2015. Na hora da despedida sei que vai ter mais encanto, assim como vai ser sinónimo de saudade. Contar com os meus amigos neste final de tarde foi a “cereja no topo do bolo”. Conhecemo-nos em Coimbra e agora cada um seguiu o seu rumo no mestrado. A amizade é um dos valores que mais apreço dou e contar com eles demonstrou que o que Coimbra une, não separa.
A minha formação na área do direito tem, com certeza, um peso que me permitiu assumir esta responsabilidade. Porém acho que, além do direito, o facto de ter pertencido ao associativismo, concretamente, no Núcleo de Direito da Associação Académica de Coimbra, fez-me olhar com outros olhos para questões que outrora não percebia o impacto que tem na vida de qualquer jovem – desde fazer um simples curriculum vitae ao arrendamento jovem.
Nesse aspeto tenho o privilégio de ter uma equipa muito ativa no que diz respeito a associações de estudantes e núcleos. Estou muito ansiosa por materializar algumas ideias que temos sobre esta matéria e que resultam da conjugação das várias visões que temos do associativismo.
6 – Que princípios não abdicas?
A que mais me caracteriza, a minha sinceridade. Além dessa, a lealdade, criatividade e companheirismo.
7 – Francisco Sá Carneiro dizia que “política sem convicção é uma chatice, sem ética é uma vergonha …”. Quais são os resultados/metas a que te propões neste mandato?
Desde logo, o maior resultado a que quero chegar é criar uma rede de militantes que esteja em contacto e participe connosco. Posso dizer que, até agora, temos sido bem-sucedidos mas queremos continuar. A JSD não são só os seus dirigentes, são necessários jovens que participem com ideias e com críticas construtivas, só assim é que vamos conseguir crescer e chegar onde queremos.
Aproveitando o facto de estarmos, praticamente, todos a estudar, a nossa maior bandeira é a educação. Não quer isto dizer que não existem outras metas de outros âmbitos. Procuramos sempre discutir propostas que preencham os vários campos de atuação dos jovens e, tal como referi, em dois anos aparecem sempre ideias mais oportunas ao momento.
Efetivamente, a política sem convicção é uma chatice. É exatamente por isso que as nossas metas são ambiciosas, mas não utópicas.
8 – A proximidade com o Partido a nível local consideras ser uma mais-valia para o teu projeto?
Sem dúvida. O PSD e a JSD devem andar lado a lado, mas essa não é uma realidade em todo o país. Espinho tem muita sorte desta proximidade existir. No que depender de mim, esta relação vai continuar.
Se dúvidas houvesse quanto ao sucesso de um evento com a chancela Maia & Brenha, a oitava edição foi mais uma demonstração tácita de que a cada ano que passa está melhor. Espinho recebeu desde o dia um de julho milhares de jovens que calcorreavam as ruas da cidade e deram ar da sua boa vibe em festas no Eleven´s e na Pool Party na última noite do torneio.
Com mais um recorde batido no que toca a inscrições, a Nave Polivalente de Espinho foi pequena para acolher tantos amantes e praticantes da modalidade para um jogo sempre apetecível e imprevisível desfecho como o Portugal Vs Espanha e nesta ocasião com um jogador número 7 que dispensa apresentações: Giba do país irmão, Brasil.
Antes da subida ao rectângulo de jogo das estrelas da noite, Giba deu uma aula aos milhares de jovens nas bancadas onde abordou temas como a importância do desporto na juventude (o filho de Giba foi também o centro das atenções, que apesar de tenra idade tem um jeito para o desporto e para o voleibol, arrancou várias palmas das bancadas). Depois, foi a vez do já clássico encontro entre treinadores de Portugal e Espanha que posaram com o medalhado olímpico para a Focal Point Studio.
Equipa de treinadores de Portugal com o internacional brasileiro, que distribuiu simpatia e fez questão de tirar fotografias e dar autógrafos até ao final da estadia na Nave.
Na imagem – a equipa de treinadores que venceu o jogo, mas neste dia não há vencedores nem vencidos, vence o desporto, a modalidade e a amizade.
O Município de Espinho fez-se representar esta semana na Nave com o seu presidente – Pinto Moreira – na cerimónia de abertura, e com Vicente Pinto e Jorge Crespo na quinta-feira no jogo das estrelas. A oportunidade de homenagear Giba foi também aproveitada para oferecer ao jogador uma taça e um livro sobre a modalidade rainha – do Sporting Clube de Espinho – da autoria de João Rodrigues Freitas.
A noite contou também com o já clássico momento de dança das MTV Dance Kids da Prof.ª Patrícia Calado Ribeiro (mulher de Hugo Ribeiro – libero do Sporting Clube de Portugal e da Seleção Nacional). Um momento também muito aplaudido pelas milhares de pessoas que encheram as bancadas e à volta do terreno de jogo.
Quem não quis perder pitada foi a nova mascote da AMB, que proporcionou gargalhadas e fotografias com os participantes. A Volei TV esteve presente e divulgou o jogo online, assim como a Espinho TV.
Os atletas chegaram ao retângulo de jogo de motas eléctricas e mascarados, primeiro foi a vez dos atletas que representaram Espanha e depois Portugal, de realçar a presença em campo de atletas como João Simões, João Fidalgo, Lourenço Martins, Phelps, Januário Alvar, José Rojas… A fotografia de família foi feita antes do jogo que terminou com uma vitória da equipa da casa.
Aqui podemos ver o momento de abertura do jogo e uma moldura humana impressionante na Nave Polivalente que até há bem pouco tempo era apelidada de Arena Tigre.
Antes de fazer parte do jogo, Giba assistiu sempre com um sorriso aos momentos da partida. O jogo teve ainda uma particularidade (para dar ainda mais colorido) com momento em que apareceu em campo três objectos e a mascote. O feito (de acertar em algum dos quatro elementos) foi conseguido por uma atleta que foi escolhida aleatoriamente da bancada – espanhola.
Depois de cinco dias de jogos em vinte e dois campos – distribuídos por Espinho, Fiães, Cortegaça e Esmoriz, a organização não podia estar mais satisfeita. Todas as equipas conseguiram fazer os dois jogos que estavam planeados para cada dia e as entidades envolvidas (Aipal, Município, Espaços do Zé, Vitalis, Santa Casa da Misericórdia) realçaram mais uma vez a importância de um evento como a AMB.
O espaço já se encontra arranjado para mais uma prova com a chancela da dupla que dignificou a cidade e o país – desta vez o World Volleyball Master, que tem início marcado para hoje com a conferência no Auditório da Junta de Freguesia de Espinho pelas 18 horas.
Ainda não estava toda a gente acomodada no Pavilhão luminoso situada na freguesia de Anta – Cassufas – e Fifó (vice-campeã europeia de Futsal recentemente em Gondomar frente a uma demolidora Espanha) inaugurara o marcador frente a uma também força viva da modalidade – Nova Semente Cavalinho. A primeira parte fica marcada por um reconhecimento profundo de parte a parte, com lances de perigo e grande exibição das guarda-redes: Sara Branco pelas locais e Ana Catarina pelo Benfica.
André Filipe Damasceno Teixeira levou a jogo: Sara Branco, Nancy Mercedes, Andreia Marques, Lídia Moreira e Pisco, já o seu adversário arrancou a jornada com: Ana Catarina, Inês Fernandes, Janice Silva, Fifó e Sara Ferreira.
O golo da equipa da casa só surgiu na segunda parte ao minuto 33 por Carol, que começou no banco.
O pavilhão estava praticamente lotado e ao centro na zona reservada a convidados e direção do clube o atual responsável pela área do desporto e vice-presidente da autarquia – Vicente Pinto – que ao intervalo não tinha a mínima dúvida que a equipa da casa daria a volta ao marcador. Se analisarmos o histórico disponível no site da Federação Portuguesa de Futebol é perceptível desde logo o favoritismo atribuído à equipa da capital, que não é de mais lembrar que tem no seu plantel um bom naipe de atletas representantes de Portugal. Na época 2017 – 2018, os dois encontros da Taça de Portugal terminaram com um 1 – 3 favorável à equipa do Sport Lisboa e Benfica, e no campeonato a diferença fora mais evidente com um 2 – 6.
As atletas já se conhecem bem dos jogos disputados nos últimos dois anos, pelo que a segunda parte foi pautada por momentos de bom futsal e tentativas de fintas por parte dos dois emblemas. A equipa de arbitragem teve uma tarde tranquila, exibindo apenas dois cartões amarelos: um para cada lado: Angélica Alves da Novasemente e Janice Silva do Benfica. Esta fase que apura o campeão encontra-se com a seguinte classificação:
Na próxima jornada – 2ª – a equipa de Espinho desloca-se a Lisboa para defrontar o actual líder, um jogo que se perspectiva difícil mas não impossível.
Viana do Castelo acolhe entre 18 e 22 de Setembro, a Final Nacional da 6ª edição do concurso nacional de beleza, Miss Queen Portugal. As 30 jovens finalistas oriundas de todos os Distritos de Portugal Continental, Açores, Madeira e Comunidades Portuguesas, participarão em diversas iniciativas e visitas para promover o património cultural de Viana do Castelo, numa semana que terminará com a realização da Gala Final no dia 22 de Setembro às 22:00, no Centro Cultural de Viana do Castelo e da Gala Preliminar e de Talentos, no dia 21 de Setembro no mesmo local e horário. A Câmara Municipal de Viana do Castelo e a Associação Solaris, promovem a iniciativa que elegerá as representantes portuguesas, para alguns dos maiores certames de beleza em todo o Mundo, como o Miss Earth; e contará ainda com atuação de vários artistas convidados. Os bilhetes estão disponíveis no Teatro Sá de Miranda em horário de funcionamento e no dia de cada um dos eventos, na bilheteira Centro Cultural de Viana do Castelo.
Espinho, como já foi notícia nos principais órgãos de comunicação terá uma representante que venceu pelo distrito de Aveiro – Carolina Loureiro – a jovem de 20 anos, olhos verdes, atleta do Alavarium de Aveiro e da Seleção Nacional participará hoje pelas 22:00 na Gala de Talentos e amanhã no desfile com um traje de varina adaptado aos tempos modernos. A Câmara Municipal de Espinho, abriu as portas e disponibilizou à jovem espinhense contactos e pequenas lembranças que serão entregues à organização. Miss Queen Portugal ocorre pelo segundo ano consecutivo na cidade de Viana do Castelo e por tradição não fica mais do que dois anos em cada cidade. A Junta de Freguesia de Espinho na pessoa do seu presidente, Vasco Alves Ribeiro conheceu a Carolina Loureiro recentemente e foi lançado o repto de candidatar a rainha da Costa Verde a ser host dos próximos dois anos.
As lojas Atitude, Ana Sapatos, MC Jóias, Pérola Noivos ajudaram a Carolina neste processo pelo que se faz um reconhecimento público. Para votar basta ligar: 760 459 004. Assegurem que ganha uns pontos fazendo like na página do Miss Queen Portugal. Aproveitem na página e vejam o vídeo em que se apresenta e mostra Espinho. A Focal Point Studio é a entidade oficial pelo que nos próximos dias poderão ver na nossa página e em facebook.com/fpstudip2018 as fotografias.
– Vamos ao cinema!?
Essas palavras soam a magia, se calhar da mesma forma que dragão soa um portista dos sete costados. Antes de pensar no que escreveria por aqui em jeito de desabafo, visitei a Wikipédia para chegar à definição de “cinema” e passo a citar:
“… A arte e a técnica de fixar e reproduzir imagens que suscitam impressão de movimento…”.
A única coisa que me impressionou talvez não tenha sido isso mas de ter encontrado uma sala da UCI Arrábida a abarrotar de lugares vazios. Cheguei ao cinema já a atriz principal – loira, imagino que tenha a ver com o Mamma Mia fazer uma homenagem aos ABBA. As pessoas com que me desloco ao cinema depois de uma refeição a tender para o italiana já se encontravam a poucas filas do cimo da sala, não consigo precisar a fila até porque com o filme em andamento a luz é escassa. Não tenho nada contra pipocas, contra o crepitar da Cola comprada na entrada. Ah, uma coisa que descobri hoje: no Arrábida no Cinema só servem cafés aos séniores, por acaso não interessa se é o próprio a tomar ou “… passa a outro”. Bem, já me estou a deslocar do que queria dizer, do que verdadeiramente me suscitou impressão… Pouco depois de me acomodar à cadeira (provavelmente não muito longe do meio da fila) comecei a ouvir vozes, achei que seria do sistema surround mas afinal vinha mesmo da fila de trás. Não sei bem quem era nem me interessa, mas acho que uma sala de cinema deveria ter um código de ética, se não deixam entrar máquinas para filmar e partilhar no submundo da net também não deviam deixar estar ou sequer entrar personagens do género: a pessoa A a comentar o filme com a B que por seu lado tinha as plantas dos pés plantadas na cadeira número três, leia-se (eu estava na um). Como se tal não fosse suficiente estavam os dois convencidos que tinham jeito para as canções, bem… cada um desafinava à sua maneira. Achei que seria da excitação natural de estar a dois numa sala de cinema aconchegados, o problema é que não estavam. Daí até sentir uns pontapés nas costas foi um tiro, ainda nem a primeira música tinha terminado. Para evitar mostrar o meu desagrado sem olhar para trás tossi. A tosse não foi entendida como um sinal que estariam a passar a linha, passei ao ato dois, ainda antes da segunda música. Na minha mente passavam as letras do famoso grupo e eis que se não quando ouço um barulho, era a Cher a entrar de helicóptero. Parecia uma verdadeira Drag Queen. Precisei de puxar pela cabeça antes que puxasse o braço para mandar um aviso à vizinha de cima. A cada música que acabava suspirava, faltava menos uma para que o álbum fosse apresentado. Quando cheguei ao cinema antes de passar por esta novela estava a pensar num filme tranquilo, num drama, numa tragédia, em tudo menos um horror de serão.
Não lhe vi a cara mas vi-lhe a planta dos pés. Se me lembro do mais que tudo dela!? Acho que sim, falava como se não houvesse amanhã. Já a nível do canto, acho que de sexta a oito tenho um contacto que o pode ajudar a ser alguém na música, mas nunca… NUNCA, numa sala de cinema!
Francisco Azevedo
UCI Arrábida
Sala 4
20 de Setembro
Não é a primeira e com certeza não será a última que o Blog do Obturador na sua rubrica “Obturar falando” atravessa o imenso Atlântico. Se em “Há um mar que nos separa” Leonor Andrade encontrou as palavras certas de Miguel Gameiro
“… Se há um mar que nos separa, vou secá-lo de saudade, e apertar-te contra o peito… Beijo feito de vontade…” perceberão na nossa conversa que Bárbara Lins sente saudade do muito que já viveu. Nascida na terra do sol quente e das palavras certeiras de Jobim e Toquinho, foi com espanto que recebeu o convite para uma conversa informal sobre viagens, sobre jornalismo, sobre vida. Nunca pensou chegar tão longe o “Descobertas Bárbaras”. Deu-nos a total liberdade para a escolha das imagens que povoam e recheiam ainda mais a nossa conversa.
Obturar falando (OF) – Bárbara Lins, bem-vinda ao Obturador do Pensamento. Desde que lançou o espaço virtual “Descobertas Bárbaras” qual foi de facto a que mais dificilmente esquecerá?
Bárbara Lins (BL) – Foram quando os primeiros contatos de pessoas que se identificavam com o blog começaram a chegar. Gente que passava pelas mesmas situações que eu e que agradecia por eu estar compartilhando com elas o que vivi. É muito gostoso ter essa relação com quem nos lê.
OF – Os blogues estão em voga nos dias de hoje. Crê que são uma boa ferramenta de publicidade para o “bem e para o mal” ou simplesmente para alguns/algumas a forma de se tornarem “famosos”?
BL – Acredito que existem pessoas que criam blogs para serem famosos, mas a maioria está escrevendo para compartilhar algo que vivem, que amam, que faz parte da vida delas. Nisso eu acho importante existirem cada vez mais blogs para que as pessoas possam achar na internet outras pessoas com os mesmos interesses que ela. Assim formamos comunidades virtuais.
OF – Faz parte de uma família gigante: a Globo. Lembra-se do primeiro dia? E o primeiro directo?
BL – Lembro! A Globo é uma excelente empresa. Desde estudante tinha admiração pelo profissionalismo da equipe. Tenho muito orgulho de fazer parte desde time. Minha primeira entrada ao vivo foi na cobertura de um crime, na frente de uma delegacia de polícia. Quase enfartei! Fiquei muito nervosa, repeti o texto mil vezes antes do jornal começar. No final deu tudo certo, mas até hoje fico ansiosa antes de entrar ao vivo.
OF – A paixão pela fotografia de viagens e o jornalismo estão no mesmo patamar ou tem preferência por alguma delas?
BL – Jornalismo vem primeiro. Amo contar histórias. Sou apaixonada por conhecer gente nova, lugares novos, viver diferentes experiências. Ele me proporciona vivências únicas. Em 2015, numa mesma semana estava cobrindo uma reunião da ONU em Nova York ao lado do ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama e do Papa Francisco e dois dias depois estava embaixo de uma ponte no interior do estado de goiás no Brasil cobrindo o desaparecimento de uma santa que ficava na entrada da cidade. Isso é fantástico!
OF – Quando recebeu o convite de um blog com seis meses de vida do outro lado do Atlântico para uma conversa informal, qual foi a primeira reação?
BL – Fiquei surpresa! Nunca imaginei que o blog era lido por aí! Já curtia o trabalho de vocês, ter esse reconhecimento foi muito bom.
OF – Um dos posts publicados no seu espaço “Férias não precisam ser eficientes. Precisam ser férias”. O bom e o mau de uma viagem entre dois continentes?
BL – O problema é que a gente tem uma vontade de conhecer tudo de uma vez. Daí faz um roteiro com mil atividades ao mesmo tempo e esquece que férias também foram feitas para relaxar. Visitando outro continente é ainda pior. É tudo novo, fica mais difícil você lembrar que é preciso ter calma para apreciar melhor o destino.
OF – Qual acha que deve ser o papel da comunicação social na divulgação de um lugar protegido?
BL – Essencial! Nosso papel é explicar para população porque um determinado lugar merece atenção e cuidados especiais. Tenho investido muito doeu tempo com reportagens sobre preservação ambiental. Nós comunicadores conseguimos com exemplos, personagens e dados explicar de uma forma mais fácil os motivos que levam um lugar a ser protegido.
OF – Machu Picchu é mesmo um santuário a céu aberto?
BL – Sem dúvida é o lugar em que mais me senti conectada com o mundo. É um lugar sagrado, com uma energia incrível. No fim do dia quando estavam todos indo embora eu fiquei um bom tempo sozinha deitada entre as ruínas. Foi um momento mágico! Só estando lá para entender.
OF – Com aproximadamente 14 mil seguidores numa rede social, há espaço e tempo para se desligar de tudo e ser a Bárbara?
BL – Estou num processo até para descobrir quem é a Bárbara (risos). Por muito tempo segui o que achavam que o era o melhor pra mim. Tem sempre alguém dizendo o que o que você deve fazer, seja família, chefe, mídia, namorado, amigos, mas há uns três anos tenho passado por uma transformação e faz parte disso tudo ter mais tempo para autoconhecimento. Mesmo com muitos seguidores e trabalho eu tenho me dado tempo para isso e tem sido maravilhoso!
OF – Para uma aventura como os “Caminhos de Santiago” o que é indispensável na mochila?
BL – Depois de tantas trilhas, estou chegando a conclusão de que nada é indispensável. Tenho até um projeto de um dia viajar só com a roupa do corpo. Nem mochila quero levar.
OF – Gonçalo Cadilhe é um dos principais escritores de viagens. Para si quem não podemos deixar de ler antes de uma aventura de mochila às costas?
BL – Que pergunta difícil. Tenho uma biblioteca gigante só de livros de viagem.
OF – O turismo de mochila ainda é visto como de gente “hippie” ou “aventureira”?
BL – Aqui no Brasil infelizmente ainda há muito este tipo de visão, mas na Europa e outras parte do mundo muita gente já percebeu que viajar leve, apenas com uma mochila, é um jeito mais prático, divertido e original de conhecer um novo destino.
OF – Uma experiência que não voltará a repetir. E se soubesse que seria uma última viagem: que destino escolheria?
BL – Visitar Veneza em época de férias ou carnaval. Que terror, a cidade fica lotada, mal dá para andar. É impossível aproveitar a cidade assim. Tem algumas destinos e passeios que são tão terríveis que estou escrevendo um post “7 lugares para morrer antes de ir”. Minha última viagem certamente seria para o interior da Itália, lugares lindos, comidas maravilhosas, história por todos os cantos.
OF – Sebastião Salgado – fotógrafo mundialmente conhecido pela sua paixão pela Natureza – criou no final dos anos 90 o Instituto Terra na região de Aimorés. Como é que o Brasil viveu a tragédia ambiental no Rio Doce?
BL – Foi impactante. Todo ficamos muito tristes. Fizemos muitas mobilizações para arrecadar alimentos e ajudar as pessoas que moram naquelas comunidades. O problema é que o impacto ruim continua e a mobilização acabou. É preciso lembrar sempre, esse e nosso papel como jornalista.
OF – No final de cada conversa lançamos sempre um desafio aos convidados do “Obturar falando”. Uma palavra para cada uma das apresentadas:
A) Televisão: diversão
B) Sorriso: modo de vida
C) Natureza: essencial
D) Portugal: roadtrip
E) Brasil: diversidade
F) Viagens: transformação
Depois de um dia cinzento, nada melhor do que relaxar a ouvir uma boa música nos phones e desfrutar de um pôr do sol. Espinho na designada hora dourada é mágico. É um privilégio que poucos têm (leia-se, cidade de Lisboa ou Porto que precisam de fazer vinte / trinta minutos de carro para poder ver o mar) e nós podemos ir a pé em pouco tempo.
Ontem , Espinho acordou cinzento pela despedida ao Rui, mas o sol surgiu e o seu final foi realmente especial, a luz estava bela. Se fotografia quer dizer “pintar com luz” ontem teria sido um erro não fazer acompanhar da câmara.
As imagens aqui apresentadas poderão facilmente torná-la numa Power Bank para o seu telemóvel ou tablet, ou então uma toalha de praia para o próximo verão ou uma caneca para degustar o chá ao longo do dia. Passem pela nossa loja e peçam o orçamento.
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