O cenário está montado, e Espinho conta já com o segundo dia de prova do Surf Pro Espinho. Desde o dia seis a nove, os/as mehores da modalidade de eleição de muitos espinhenses, calcorreiam as ruas da cidade, promovendo a ocupação turística – depois de um verão marcado pelo atípico cenário pandémico. Até ao próximo domingo, a Praia da Baía será palco de manobras, demonstração de equilíbrio, vitórias, derrotas, boas e más ondas.
Paredes meias com uma das principais entidades privadas da cidade – Casino de Espinho – a organização montou uma considerável estrutura de apoio, não só para os atletas mas também à comunicação social que acompanha as provas da World Surf League (WSL).
Parceiros desde o início do projecto (Espinho Surf Destination) – o Município de Espinho – considera importante ter a prova no seu areal, para provar que Espinho não é só o voleibol, e neste cenário global, ser a única cidade no mundo a organizar uma prova de surf com a chancela WSL é mais um motivo de regozijo e satisfação (ou pelo menos, para os que vivem verdadeiramente a cidade e os seus eventos).
Uma outra entidade que é parceira do evento é a equipa dos Bombeiros do Concelho de Espinho. Depois de um verão com bastante actividade no areal e na água (terminada apenas no último dia de Setembro), o Comando destacou uma equipa que acompanhará em permanência (terra e mar) a competição, uma mais valia para o evento, mas também para público que se desloque à Praia da Baía e ainda aproveita os últimos raios de sol de 2020.
Para quem não acompanha a modalidade, os atletas têm 30 minutos para fazer o maior número possível de ondas e a pontuação é atribuída por juízes que acompanham no areal. A equipa parceira da Espinho Surf Destination e WSL efectua trabalhos de fotografia e vídeo não só a partir da areia como também na água. O Município de Espinho conta actualmente com a capacidade e profissionalismo da EspinhoTV na pessoa do Filipe Couto que hoje efectuou imagens aéreas.
O dia de ontem contou com sets de ondas entre um metro e meio e dois metros, e a manhã mostrou-se bonita para outono, mas ao início da tarde surgiu o vento mais intenso, diminuindo assim a qualidade e abundância das ondas, mas ainda tivemos oportunidade de assistir a bons momentos.
A organização (ao contrário de anos anteriores) teve que se munir de equipamentos que asseguram na íntegra a saúde (desinfecção, medição da temperatura e álcool-gel) não só dos praticantes, mas também da organização, convidados e comunicação social.
18 de Dezembro de 2019
Num dia marcado pela chegada ao Continente da tempestade Elsa, o desporto voltou a falar mais alto e a paixão pela equipa alvinegra fez deslocar ao final da tarde uma franja de adeptos “Desnorteados” à capital do móvel para uma partida da equipa sénior nos Oitavos de final da Taça de Portugal. Já com o chegar da noite e em que muitos cidadãos acompanhavam o jogo entre o Sport Lisboa e Benfica e o Sporting Clube de Braga, um grupo de espinhenses viajou até à vizinha terra de Esmoriz para apoiar a equipa sénior feminina que parece querer fazer da nova temporada – imaculada!
As pupilas de Tiago Rachão entraram fortes e determinadas no primeiro set e o ambiente criado na bancada do Pavilhão 2 – fez com que a equipa fechasse o resultado em 17 – 25. A equipa da casa não se deixou abater e proporcionou uma linda segunda partida – levando a discussão para as vantagens de dois pontos, fechando a seu favor à primeira oportunidade (27 – 25). Mudança de campo e uma atitude idêntica do tigre na terceira partida – acabando por conseguir fazer uma “segunda versão” do primeiro set, ficando assim a vencer por 1 – 2 com um parcial de 17 – 25.
O quarto e decisivo set teve momentos de bom voleibol por parte das duas equipas, mas começou de forma mais crispada com o primeiro árbitro a exibir um cartão amarelo à camisola 2 da equipa local e tendo sido necessária a intervenção do juiz de mesa. Tal “incidente” não abalou o Esmoriz que conseguiu aproveitar as distrações e erros “não forçados” da turma alvinegra tendo conseguido por duas ocasiões “encostar-se” ao Sporting Clube de Espinho em situação de vantagem de quatro pontos, mas uma eficácia ao nível do serviço, ataque e rede permitiu fechar o jogo e carimbar a passagem a mais uma fase decisiva da Taça.
…O silêncio…
Doar um pedaço de mim à ciência! Porque não? O que serei anos depois de aparecer no painel que todos param na rua central da minha cidade? Não me assusta falar da morte, embora seja das que lida pior com a perda, com a ausência, com a incerteza de haver algo mais além… Choro por quem parte, mas haverá alguém a chorar quando decidir doar em vida algo que um acto de amor me presenteou?
Porto, tarde solarenga – ainda que fria – e do céu tons de azul. A umas centenas de metros da entrada principal do Cemitério de Agramonte, por entre campas esquecidas no tempo e no sentimento, a pedra e a lápide já gasta dos anos consecutivos de sóis e chuvas, um relvado bem cuidado, jovens estudantes de Medicina, familiares, docentes, autarcas, homenageiam quem partiu tendo deixado escrito que não queriam uma vala comum, um jazigo de família – tantas vezes deserto, apenas visitado com lágrimas nos dias dos fiéis – ou então um bando de cinzas atirados ao vento naquele lugar mais especial… Foram pessoas de carne e osso, que assinaram um documento que as colocaria num teatro anatómico de uma Faculdade de Medicina, no caso – Faculdade de Medicina da Universidade do Porto.
– Porque terei eu necessidade de ir para um lugar se posso ajudar a formar melhores médicos? Não há dois pacientes iguais, não há dois fémur iguais.
A cerimónia levada a cabo pelo Unidade de Anatomia – Departamento de Biomedicina da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, teve ontem o seu terceiro ano de homenagem, uma iniciativa em estreita colaboração com a Câmara Municipal do Porto, onde em silêncio, com testemunhos, flores amarelas (cor do curso) se evocam todos os cidadãos que desde 1980 contribuem para que o Programa de Doação Cadavérica da Unidade de Anatomia do Departamento de Biomedicina da FMUP. Uma inscrição numa placa metálica diz:
“A ti, cujo corpo no seu repouso foi perturbado pelas nossas mãos ávidas de saber o nosso respeito e agradecimento. Homenagem à doação do corpo humano para ensino médico e investigação”.
Em notícia divulgada há praticamente um ano, as intenções de doação cadavérica cresceram significativamente, passando de 156 doações (em 2016) para 428 (Novembro de 2018).
A cerimónia contou com a presença da Prof.ª Dulce Madeira (Coordenadora da Unidade de Anatomia da FMUP), Prof. Francisco Cruz (FMUP) que substituiu Altamiro da Costa Pereira, Filipe Araújo – Vice-Presidente da Câmara Municipal do Porto, Capelão do Serviço Religioso do Centro Hospitalar de São João, Beatriz Clement (em representação dos dadores) cuja mãe faleceu recentemente, Maria de Jesus Dantas (em representação dos estudantes de pós-graduação) e Ana Sofia Ramos (em representação dos estudantes de pré-graduação).
O certame de aproximadamente uma hora, teve momentos musicais, protagonizados inicialmente por uma violinista – aluna do primeiro ano de Medicina – e a finalizar pelo grupo de fados da Faculdade re-visitando “Verdes Anos” de Carlos Paredes e terminando com um tema original.
Terminado o processo de investigação / auxílio à educação, formação dos novos médicos na disciplina de Anatomia, os corpos entram em processo de cremação e as suas cinzas repousam no Cemitério de Agramonte. De acordo com a legislação em vigor, a intenção de entregar o corpo à ciência deve ser manifestada em vida, tendo para esse efeito – a FMUP um formulário que as pessoas podem preencher e enviar.
“… Somos todos parecidos, mas não somos todos iguais. Ensinar estudantes em pessoas reais e não em modelos é uma benesse enorme que só é possível graças ao acto de extremo altruísmo daqueles que optam por doar o seu corpo para a investigação científica…” – refere Dulce Madeira.
O prof. Francisco Cruz é sub-director da FMUP e foi em representação do director, o Prof. Altamiro Pereira.
Atentos e com algumas lágrimas a escorrer pelo rosto, estavam familiares e dadores. O jardim bem cuidado e a luz que espreitava pela copa das árvores deram ainda mais sentimento de proximidade com todos os que já partiram.
Quem também marcou presença foi Filipe Araújo – Vice-Presidente da Câmara Municipal do Porto, e com quem, de resto, a Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (e em particular o Departamento de Anatomia) tem uma estreita ligação desde 2016. É graças à conjugação de esforços que os corpos já estudados passem por um processo de cremação (também na cidade do Porto) e depois depositadas no Serenarium.
José Paulo de Sousa Teixeira, natural de Marco de Canaveses sucedeu a José Nuno Silva na Direcção do Serviço de Assistência Espiritual e Religiosa (SAER) e é actualmente o capelão do Centro Hospitalar de São João (CHSJ) e teceu também umas palavras aos presentes sobre fé e o acto de amor de doar o corpo.
Enquanto um grupo de pessoas ouvia as palavras de José Paulo, o cordão humano no Serenarium se tornava mais intenso e coeso. Uma cerimónia marcada por silêncio, por olhares ao céu e à relva.
Cada tomada de palavra ou o seu términos não ecoavam palmas, era ainda mais uma oportunidade para introspecção e evocação de tamanha dádiva.
De todos os momentos, este foi sem dúvida (pelo menos para mim e para quem estava próximo) o mais próximo da dor e perda. Beatriz Clement perdeu a sua mãe há pouco mais de um mês por doença oncológica. Quis ser mais uma dadora do corpo ao teatro anatómico da Faculdade, que o seu caso fosse estudado e servisse para ajudar no futuro…
Seguiram-se palavras de Maria de Jesus Dantas – em representação dos estudantes de pós-graduação, e em seguida de Ana Sofia Ramos – dos estudantes de pré-graduação.
Graça Barros – escreveu no mural do Departamento de Anatomia as seguintes palavras que refletem na perfeição a dádiva:
Num gesto de amor universal
Desprendidos da matéria vulnerável,
À Ciência doamos, com humildade,
O que nos resta na viagem final.
Texto & Imagens: Francisco Azevedo
Informação contida no artigo: Site Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, Sic Notícias, Facebook do Departamento de Anatomia.
“… qualidade ou condição do que ou de quem não é dependente de algo ou de alguém…” é esta a definição de independência no Dicionário da Língua Portuguesa. Espinho comemorou 130 anos no passado dia 23 com um programa recheado de actividades e com a companhia – tal como acontecera em 2018 – do sol e céu azul. A manhã começou com a recepção aos convidados por parte de Vasco Alves Ribeiro, Vitor Sousa e o staff que o acompanha na Junta de Freguesia na rua 23: Pinto Moreira, Vicente Pinto, Lurdes Ganicho, Quirino Jesus, Manuel Dias e Hélder Rodrigues fizeram questão de marcar presença e parabenizar Espinho e os espinhenses.
O momento do hastear da bandeira terminou com uma salva de palmas do outro lado da rua e com a fotografia de família antes da inauguração da exposição “Ponte Habitada” por parte de alunos da disciplina de arquitectura da ESAD – Escola Superior de Artes e Design, Matosinhos – do professor espinhense João Nuno.
O projecto a que dez alunos disseram presente visava a criação de uma estrutura para substituir a já extinta ponte sob o rio Largo – que caíra no final do ano transato. Ao início da noite deu-se a entrega dos prémios às duas estruturas vencedoras. Embora só existisse uma ponte em cima da mesa está a colocação de uma segunda estrutura – muito provavelmente a que ficara em segundo lugar do concurso, todas elas feitas em madeira e que podem ser visitadas no edifício da Junta.
Antes do (Porto de Honra) na sala adjacente ao átrio em que passou um vídeo de apresentação das obras a concurso, houve uma visita dos convidados à exposição.
O parceiro Aipal e a Casa Alves Ribeiro – ambas na Rua 19 e associados da Associação Comercial Viver Espinho – contribuíram com uns húngaros e uma garrafa de vinho do Porto. Com as energias repostas foi endereçado o convite a uma romagem ao Cemitério para homenagem aos autarcas já falecidos e depósito de uma coroa muito bonita no jazigo municipal.
Ao cemitério foram representantes do Município, da Junta de Freguesia e Assembleia.
Momento de silêncio por todos os que já partiram…
Seguiu-se a colocação da coroa no jazigo dos autarcas por parte do Vasco Alves Ribeiro e Pinto Moreira.
A comitiva confraternizou mais alguns minutos e houve lugar às despedidas. Horas mais tarde estava marcado o concerto no Auditório da Junta de Freguesia, um momento em parceria com a Academia de Música de Espinho. O certame contou com a Espinho EPME Metais Ensemble com Sérgio Pacheco no trompete e direcção musical.
O momento dos metais contou com interpretação de obras de Monteverdi e Gabrieli. Nos trompetes estiveram:
Na trompa estiveram:
No trombone:
No eufónio Eugénia Cunha e na tuba Rogério Contreiras.
Sérgio Pacheco é Chefe de Naipe de Trompete da Orquestra Sinfónica do Porto – Casa da Música. Completou a sua formação na Artave – Escola Profissional Artística do Vale do Ave e, mais tarde, no Royal College of Music em Londres. Foi Primeiro Trompete Auxiliar da Orquestra Gulbenkian.
Outro grande momento do dia estava guardado para o final com a subida ao palco da Orquestra Camareta com Rodion Zamuruev no violino e Roberto Valdés (também em violino) e direcção musical. O violinista russo é professor no Conservatório de Moscovo, director artístico e solista do Ensemble Mobilis.
Já Roberto Valdés foi-se tornando reconhecido solista e músico de câmara, tanto em solo americano como europeu tendo tocado as mais icónicas obras para violino, clássicas e da América Latina.
O que seria uma bela ocasião para uma reunião alegre de capas negras e sorrisos misturados com lágrimas – deu antes lugar a um rol de recados por parte da Federação Académica à gestão autárquica praticada por Rui Moreira. A semana da Queima das Fitas fica marcada pelo triste acontecimento nas imediações do Queimódromo e da inesperada “vista” da tribuna despida depois de uma mensagem de desagrado por parte de um aluno pertencente à organização.
A baixa portuense e a (infelizmente) Avenida dos Aliados já sem os jardins de outrora começaram a encher ao final das primeiras horas do dia de familiares orgulhosos dos seus finalistas ou caloiros. A entrada no recinto para fotografar só foi possível pelo contacto prévio com a Comunicação da FAP na pessoa da Maria João Maia. O cortejo teve início quase duas horas depois do previsto e segundo alunos não havia ninguém para dar luz verde na Rua dos Clérigos. A passagem de pessoas também passou a ser um “filme”, mesmo de pessoas com cadeiras de rodas ou carrinhos de bebé. Como vem sendo hábito nos últimos anos, os finalistas de toda a Academia passam primeiro e depois começam a surgir os primeiros carros alegóricos. Embora todos os presentes gostassem de presenciar e fazer parte de uma festa tudo se passou em perfeito silêncio começando o barulho dos foliões após a passagem na tribuna.
Rui Moreira e o seu núcleo de convidados desceu até à zona da tribuna poucos minutos depois das quatro, onde aproveitou para conversar com alguns munícipes e pessoas que o abordavam de forma simpática. Quando olhou na direção do Palácio das Cardosas tinha este cartaz erguido e os “manifestantes” aplaudiram a intervenção do representante da Academia quando se referiu ao valor das rendas, o facto de não haver alojamento suficiente para os estudantes da Universidade do Porto, a autarquia mostrar-se indisponível para abrir o Coliseu a eventos da Academia. Ora, um momento que levou Rui Moreira a sorrir mas a mostrar algum incómodo, ao lado do Reitor da Universidade do Porto – António Sousa Pereira.
Nenhuma das faculdades passou pela tribuna com a alegria do costume, fazendo apenas barulho no sentido descendente dos Aliados.
O aluno que discursou pelos milhares de estudantes teve alguns problemas ao nível do microfone, o que gerou uma onda de assobios e palavras como “fala mais alto…!” “não se ouve nada…!”.
Rui Moreira posou para a Focal Point Studio com estudantes da UP, ainda antes do referido momento que o deixou triste. O autarca fez questão de “bengalar” algumas estudantes que passaram na tribuna e aquando da passagem da Faculdade de Economia abandonou a tribuna bem como os seus convidados.
Antigos alunos e Dux vestiram as capas e em jeito de “luto” não esboçaram qualquer sorriso ou cumprimento a quem estava na tribuna. Apesar de tudo, a Federação Académica do Porto faz um “balanço positivo” da edição deste ano, com a colocação de torres de vigia para reduzir ao mínimo os “blind spots” que existiam. João Pedro Videira em declarações à Agência Lusa “Houve um compromisso de todos os parceiros e entidades em fazer da Queima das Fitas um espaço confortável e, apesar de todo o alarido à volta dela, esta foi mais uma edição de sucesso, de partilha, de sorrisos e de sentimento de academia e penso que as pessoas levam uma boa imagem para casa…”.
Medicina passou em primeiro lugar e também levava a “lição” estudada de não festejar aquando da passagem.
De seguida foi a vez da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto.
Posteriormente surgiu na curva dos Aliados a Faculdade de Letras da Universidade do Porto e o Curso de Ciências da Comunicação.
A Faculdade de Farmácia saudou o Dux da sua faculdade que se encontrava de “luto” pelo rumo da Academia, atribuindo à autarquia a culpa de aquela não ser a festa que desejavam.
A Faculdade de Economia do Porto também passou em silêncio pela tribuna, e foi a última a ver alguém nas cadeiras. Rui Moreira desceu as escadas logo após a sua passagem e não regressou.
Os finalistas do Instituto de Ciências Biomédicas de Abel Salazar foram os primeiros a soltar gritos de euforia ao discurso e de palavras como “Um médico que saiba só de medicina, nem medicina sabe”.
Se houve momento para um passeio em Espinho à beira-mar várias foram as famílias que fizeram o sentido inverso e deslocaram-se até ao interior – Fiães para mais um jogo na casa emprestada ao Sporting Clube de Espinho. Uma tarde de autêntico verão e as duas equipas proporcionaram bons momentos e uma quase mão cheia de golos. Os pupilos de Rui Quinta conseguiram aproveitar o deslize do primeiro classificado – Gondomar – e aproximaram-se na tabela vencendo o CD Cinfães por três bolas a uma, um golo na primeira metade e já com a Serra da Freita nas costas, o Sporting Clube de Espinho marcou por duas ocasiões do lado da bancada dos Desnorteados.
Parecia mesmo um dia de verão, várias pessoas de calções e óculos de sol e o termómetro no carro apontavam vinte e cinco graus. Os adeptos que têm acompanhado a equipa alvinegra para todo o lado – com preços acessíveis em autocarro – marcaram presença e apoiaram o tigre até ao último minuto, equipa que se encontra atualmente a dois pontos do segundo lugar e a cinco do primeiro.
Foi com garra que o tigre subiu ao relvado na segunda parte, já com os dois centrais amarelados, não se deixaram acomodar com a vantagem de um golo e foram em busca do segundo, que acabou por acontecer através de uma grande penalidade.
A equipa que viajou da sempre bela região do Douro, não baixou os braços e chegou a assustar quando fez o golo que reduzia assim para um a vantagem no marcador mas a vontade dos onze de Rui Quinta foi determinante para chegar ao golo da tranquilidade e o manter do sonho de no final do ano subir a um escalão nacional.
O Sporting Clube de Espinho tem agora uma deslocação a Paredes no próximo dia 31 e já no mês de Abril recebe a 7 o Coimbrões, clube com que aliás tem uma rivalidade grande. Na memória dos adeptos ainda está bem presente a última viagem ao terreno da equipa gaiense.
As seniores femininas continuam a fazer sonhar os adeptos alvinegros. Depois de ontem terem recebido e obrigado a hora extra e um quinto set, perdendo apenas na negra por uma margem de oito pontos, as Tigres viajaram até à cidade berço, abrindo as hostilidades com uma vitória por 21-25. O Guimarães venceu os dois sets que se seguiram por parciais distintos: 25-13 e 25-20. Mas como já vem sendo hábito nesta época as escolhidas por Sérgio Soares e Eduardo Faustino venceram para manter acesa a esperança de uma subida ao escalão principal com uma inscrição de 15-25 levando assim a discussão para a negra. Aí o Sporting Clube de Espinho imprimiu outra velocidade fechando a contagem em 9-15.
A semana será palco de visualização dos jogos e melhorar o que precisa ser rectificado. A Arena volta a receber a equipa no próximo domingo frente a uma Académica de São Mamede.
Espinho e o Complexo de Ténis receberá este fim-de-semana um Torneio Social de tributo ao Sócio fundador do CTE (n.º 27) – Rui Lacerda – e os números são muito bons, cerca de três dezenas de inscritos!
Sábado o dia será longo entre as 09:00 e as 21:00 nos campos que ao momento se encontram em boas condições para a prática da modalidade. As finais estão previstas para domingo entre as 15 e as 16 horas. Recorde-se que o Clube de Ténis de Espinho apaga este ano trinta e uma velas. Como é possível ver no cartaz, é uma prova aberta na vertente de singulares e pares (federados e não federados). A Focal Point como parceira do CTE envidará esforços para uma passagem ainda que breve pelo Complexo para recolha de imagens e depoimentos.
Aos 24 de Janeiro, a Câmara Municipal de Espinho deu por terminada mais uma obra: o reforço do esporão norte da Praia da Baía, mas face às alterações climáticas, a estabilidade costeira da cidade exigirá manutenções mais frequentes.
Uma visita ao esporão numa tarde soalheira de Janeiro e com pouco vento da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) representado pelo seu vice-presidente Eng.º Pimenta Machado e da Secretária de Estado do Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza, Célia Ramos na companhia de Pinto Moreira – Presidente da Autarquia – acompanhado da sua equipa Eng.ª Lurdes Ganicho, Dr. Quirino Jesus, Vasco Alves Ribeiro presidente da Junta de Freguesia de Espinho e Manuel Dias, presidente da Junta de Freguesia de Paramos.
Uma obra reclamada pela Câmara Municipal no valor de 1,1 milhões de euros e executada pela HydroStone teve a duração de sete meses, incidindo sobre o chamado “cabeço” do esporão na extremidade apontada ao mar, e recorreu a uma técnica diferente das que vinham sendo aplicadas nessa estrutura. A obra mereceu críticas pelo “visual” na época balnear mas tal intervenção era necessária.
Para Pinto Moreira – o comum era que este reforço se fizesse através da colocação de pedra e tetrápodes no local, mas desta vez optou-se por um sistema de defesa diferente, utilizando blocos de betão alinhados de forma a oferecerem ao mar uma resistência mais compacta e resiliente.
… Espinho tem uma frente urbana que está consolidada e sem grande erosão do mar desde 1909, com a nossa linha costeira a manter-se desde essa altura praticamente igual ao que era, mas agora é evidente que temos que estar atentos às alterações climáticas…
Referiu também que o objetivo foi garantir a solidez de uma estrutura determinante para a segurança de pessoas e bens. A Secretária de Estado reiterou a disponibilidade do poder central em colaborar estreitamente com Espinho no tão badalado POC, não esquecendo que a frente costeira tem habitação e comércio e é muito apreciada na época balnear.
Já de regresso à calçada com o Eng.º Pimenta Machado, Pinto Moreira disse que no caso do esporão norte o habitual eram obras de reforço de dez em dez anos mas que agora essas justificam-se num intervalo de tempo mais curto, provavelmente de cinco em cinco. Não esqueceu a Tempestade Hércules que em 2014 causou danos consideráveis na costa de Espinho e obrigou a obras.
Tal como vem acontecido nas últimas jornadas, a equipa sénior feminina do Sporting Clube de Espinho recebeu, venceu e convenceu frente a um sempre temido Ginásio Clube Santo Tirso.
A família tigre comemorava 104 primaveras, e a jovem atleta Inês Vitó também. Depois de um primeiro e segundo Set a fotocópia com parciais de 25 – 16, a equipa de Sérgio foi surpreendida com um 23-25, tendo mais uma vez entrado a perder com um significativo 0-4.
O jogo foi bem disputado e o ambiente tipicamente alegre por elementos dos Desnorteados – desta vez no Pavilhão 2 – visto que a Nave Polivalente na Zona da Arena Tigre estava com problemas de infiltração, o que no ano passado levou à transferência do jogo entre o Sporting Clube de Espinho e o Sport Lisboa e Benfica para o Pavilhão Arquiteto Jerónimo Reis.
A utilização das duas líberos – Cristiana Correia e Filipa Teixeira – foi determinante para a obtenção de pontos e a garra demonstrada por ambas foi bom de se ver. A equipa liderada por Sérgio – ou carinhosamente tratado por Serginho – está cada vez mais entrosada e o sonho de chegar ao principal escalão da modalidade ganha forma a cada jornada.
A tarde cinzenta não afastou do Pavilhão nº 2 da Nave Polivalente o público que por diversas vezes mostrou o seu desagrado com os constantes pedidos de explicações do principal árbitro da capitã do Ginásio Clube de Santo Tirso. Faz parte do jogo e é permitido até um certo ponto. O homem do “apito” entendeu nunca mostrar um cartão, ficando-se pelas advertências à atleta que envergava a camisola 4.
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