Se dúvidas houvessem, as duas noites com casa cheia na Sala António Gaio – no Centro Multimeios de Espinho – dissiparam-nas. Aos dezoito e dezanove de Janeiro a Escola de Bailado Adriana Domingues levou ao Palco o melhor do ensino do ballet nas diversas áreas: do clássico ao hip-hop passando pelo contemporâneo e jazz. Ao leme estão um casal simpático (Jorge Ferreira e Adriana Domingues) e as duas filhas (Magda e Carina).
A expressão dramática está para Jorge Ferreira e a sua turma de alunos como o futebol para Cristiano Ronaldo. O espectáculo de sexta-feira e sábado começou da melhor maneira com dois momentos de teatro que soltaram gargalhadas em todas as filas e cadeiras. A estátua que afinal não era mais do que um ladrão de museus e uma jovem que desde cedo encontrara dificuldades em que acertassem no seu nome “Eugénia Porventura Filha”.
Os momentos teatrais tiveram uma duração de seis minutos (aprox.) e assim foi dado o mote para mais de uma hora e meia de dança, que contou com um momento verdadeiramente terno nas Danças Orientais quando uma bailarina abraçou a sua barriga de grávida.
A primeira parte do espetáculo ficou entregue aos/às bailarinas(os) mais novos que foram muitíssimo acarinhados pelos pais, tios, primos, avós e espectadores que há muito que acompanham a Adriana Domingues e a sua escola. Momentos que marcam, não só para quem assiste mas também para quem trabalha na área da fotografia e do vídeo.
De realçar o esforço e empenho de pais e profissionais nos preparativos e roupas para os espetáculos de “Cada qual com a sua arte”. A semana que antecede o certame envolve ensaios até horas tardias, não só para os mais velhos como para os mais novos.
As tonalidades dos vestidos e o auxílio ao Prof. Jorge na iluminação a cargo de Henrique Silva deram ainda mais cor nestas duas noites de dança.
Os espetáculos anuais não ficariam completos sem a colaboração / prestação de alunos das Danças de Salão responsabilidade de Ana Pais Oliveira e Vasco Rigolet. A música brasileira e os tons do cabaret arrancaram um coro de aplausos.
Dos momentos mais cozy do espetáculo foi sem dúvida esta arte das mais novas onde nos levaram ao mundo dos sonhos e incertezas por nunca terem visto o Pai Natal, ele sempre chega quando estão a dormir.
Contrariamente ao que acontecia em espetáculos anteriores (no antigo Cinema do Casino de Espinho) no momento do Hip-Hop a Escola de Bailado Adriana Domingues proporcionou uma iluminação na altura da urban dance o que permitiu um registo maior de imagens.
Das mais importantes peças musicais / teatro / dança – CATS – uma peça que até hoje se mantém em cena em Londres, o momento solo esteve nas garras de Teresa Castro que dançou ao som de “Memory”, e ao que foi possível verificar as bailarinas mais novas apreciaram o momento encostadas aos biombos.
Para quem acompanha o evoluir das bailarinas da Escola de Bailado Adriana Domingues como a Focal Point – desde 2014 – melhor do que ninguém consegue descortinar a qualidade e nível de exigência no ensino.
Depois de uma ausência francamente notada dos palcos e das aulas de bailado para progressão dos estudos na área de Economia em Estrasburgo, Diana Leitão regressou ao Centro Multimeios como sempre a conhecemos: de sorriso no rosto e com uma mensagem transmitida pelo esguio corpo, brindando os presentes com uma área do bailado que lhe assenta na perfeição: o clássico. Foi notória a alegria das mais novas e das colegas revê-la nos ensaios.
Um outro momento do espetáculo que não pode ser esquecido foi o ballet de adultos com uma coreografia excelente da Prof.ª Adriana, que fica assim mais uma vez provado que a dança é para todas as idades.
Quase a terminar o espetáculo subiu ao palco uma coreografia de Magda Domingues com a Dança Contemporânea, momento também muito aplaudido.
A classe de Danças do Salão regressou ao palco no final da segunda parte para mais um momento.
Aos 21 de Janeiro, o Gabinete de Comando do Corpo de Bombeiros Voluntários do Concelho de Espinho fez chegar o Comunicado de Imprensa à Focal Point Studio, do qual ressalvamos os seguintes itens:
Recorte da tabela enviada no relatório anual da atividade operacional. TDNU é a abreviatura para “Transporte de Doentes Não Urgentes”.
O ano de 2018 fica marcado pela grande redução no número de incêndios rurais face aos anos anteriores mas também pelo aumento das solicitações do INEM para ocorrências de emergência pré-hospitalar. De destacar a participação do Corpo de Bombeiros de Espinho nos grandes incêndios de Monchique (6 dias), Santarém e Braga. Responderam a 2952 ativações do Centro de Orientações de Doentes Urgentes do INEM, 111 das quais para acidentes de viação e 598 para outras situações de trauma. Apenas registadas 21 recusas de disponibilidade ao CODU, o que corresponde a uma redução de 95% face à média registada entre 2010 e 2015.
Podem aceder ao Resumo (2 páginas em pdf) clicando na hiperligação.
CI 01_2019_Resumo_atividade operacional_2018
Uma semana com sabor agridoce, é assim que melhor se descreve os últimos dias do tigre. Depois de eliminados de forma prematura da Taça de Portugal por um modesto VC Viana originando a saída de cena de Alexandre Afonso, a equipa do Sporting Clube de Espinho pareceu ter renascido das cinzas tendo na tarde de ontem recebido e humilhado por 3 – 0 a equipa do Vitória de Guimarães na Arena Tigre. A equipa agora orientada por um homem da casa – Filipe Vitó – regressou ao rectângulo de jogo às dezassete horas para um jogo apelidado de clássico por opor as duas equipas da cidade: o Sporting e a Associação Académica, que a única surpresa que causou esta época foi a vitória numa eliminatória da Taça a um conjunto do primeiro escalão porque a nível interno tem feito uma época para esquecer apesar do elevado investimento da Direcção que habita o Pavilhão Arq. Jerónimo Reis. Aos 19 de Janeiro fica assim marcado pelo primeiro derbi na capital do voleibol. Os Tigres sentiam a pressão do Vitória até ao jogo de ontem conseguindo com a vitória descolar dos vimaranenses e morder os calcanhares aos três que se encontram no pódio: Sporting, Benfica e AJ Fonte Bastardo.
O Sporting Clube de Espinho arrancou para o primeiro set com o seguinte base:
– José Rojas
– Marco Ferreira
– Januário Alvar (l)
– Phelps
– Everton
– João Pedrosa
– Martins
O início do primeiro set mostrou um equilíbrio entre as duas equipas mas logo o Sporting Clube de Espinho se distanciou no marcador fechando o parcial em 25-16.
O segundo set continua a favor do Sporting Clube de Espinho embora a Associação Académica consiga aproveitar alguns erros ofensivos e falhas no bloco alvinegro para amealhar pontos.
Ao segundo tempo técnico do segundo set a equipa tigre tinha uma vantagem de oito pontos estando a três pontos de concluir com uma vantagem de dez. A Associação Académica de Espinho conseguiu dois pontos e uma desavença com a equipa de arbitragem por uma hipotética falta de formação do Sporting Clube de Espinho. Fechou o set com um parcial de 25-14.
O terceiro set foi o “melhor” da Académica conseguindo 18 pontos, mas o Sporting Clube de Espinho não vacilou preenchendo a folha de jogo com um 25-18.
A nacional número 109 foi palco de um grave acidente na noite de hoje. Cerca das vinte e três horas um Renault Clio e um Toyota Yaris embateram deixando um rasto de destruição no pavimento por cima da ponte antes dos semáforos (sentido norte sul).
Ao local acorreram o Corpo de Bombeiros de Espinho apoiados por viaturas VMER. Os feridos foram transportados para o Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia / Espinho.
O Renault ficou em pior estado, como é possível ver nas imagens. O encosto do condutor ficou próximo do volante.
O Toyota Yaris ficou danificado na lateral e frente tendo os airbags sido accionados.
A Polícia de Segurança Pública de Espinho enviou também um dispositivo que ainda se encontrava no local. O aparato e a deslocação de meios de socorro era grande e a rede social Facebook ficou inundada de posts para se saber do que se tratava. Vários automobilistas não contiveram a curiosidade e deixaram a zona do acidente congestionada.
À margem da assinatura do protocolo no Salão Nobre do Município, Pinto Moreira foi indagado pela Comunicação Social sobre um assunto de elevado interesse dos munícipes: os CTT, a necessidade de se deslocarem a freguesias vizinhas nomeadamente São Félix da Marinha e Nogueira da Regedoura.
Declarações de Pinto Moreira à Comunicação social
O Salão Nobre do Município foi palco da assinatura de um protocolo entre a Câmara Municipal de Espinho e a Secretaria de Estado das Comunidades. Numa formalidade aberta à Comunicação Social, Pinto Moreira e José Luís Carneiro aproveitaram a oportunidade para dar a conhecer as principais valências do gabinete que continuará a funcionar nas instalações da Junta de Freguesia na rua 23 e pretende dar resposta a um fluxo migratório que se tem acentuado nos últimos anos.
O gabinete está também vocacionado para apoiar imigrantes de várias nacionalidades que se fixaram no concelho de Espinho, onde há registo de mais de 500 cidadãos de países diversos com o devido Visto.
Os gabinetes visam melhorar o acesso dos emigrantes a informação mais focada no empreendedorismo e nos mecanismos de incentivo ao investimento, sobretudo aos portugueses que regressam definitivamente. Em declarações à comunicação social (Defesa de Espinho, EspinhoTV e Maré Viva) José Luís Carneiro reiterou a importância do gabinete numa altura marcada pelo regresso de vários emigrantes a Portugal e dos incentivos fiscais criados pelo Governo para o ano de 2019 e 2020.
Desde que me lembro, o João era dos rapazes da escola que conquistava os sorrisos e atenções das raparigas. De guitarra às costas, partilhámos o palco na escola onde começámos a aprender os mesmos acordes. Já depois de abandonar temporariamente as canções, recordo-me de o ter encontrado de guitarra acústica num espaço atualmente ligado a uma seita religiosa, o Teatro São Pedro junto à estação de comboios – Espinho. A música eternizada por Mark Knopfler “What it is”. Daí até se decidir estar na música a 100% foi um curto passo, licenciou-se na área da educação e deu aulas em escolas primárias no concelho de Vila Nova de Gaia. A nossa conversa estava desde há uns meses assegurada, depois de nos encontrarmos no backstage do concerto dado em Espinho onde apresentou o álbum “And so it is” com a maior parte dos músicos que o ajudaram nesta viagem em estúdio – depois de várias viagens ao arquipélago dos Açores.
Obturar Falando (OF) – João, bem-vindo ao Obturador do Pensamento e à rubrica “Obturar falando”. Rogério Charraz num dos mais recentes trabalhos escreve “Para mudar a nossa história / E esquecer-te por inteiro / Fui à pasta da memória / e abri o teu ficheiro…”. A música serve como um disco rígido onde tens a oportunidade de eliminar o que te faz menos bem?
João Belchior (JB) – Obrigado! Bom, o papel da música é mesmo esse, eliminar o negativo. Sim. Pode ser um disco rígido! E é bom. Podemos sempre ir visitar as coisas antigas, e a nossa memória encarrega-se de esquecer o menos importante.
OF – Produzir um álbum requer pelo menos três requisitos base: bagagem, conhecimento e vontade. Neste longo processo o que foi mais difícil?
JB – E os três são só um: fazer num disco o melhor de mim. A dificuldade foi a abordagem a cada uma das sonoridades em diferentes temas. Ser criativo e manter uma linha ao longo do disco.
OF – O nosso percurso na aprendizagem começou na mesma altura e desde aí que os blues e a guitarra do Eric Clapton se tornaram um vício em ti. Como profissional da música quais as três qualidades que deve ter?
JB – Sim, ter a noção que acima de tudo estamos bem com o que fazemos. É uma grande qualidade. E essa leva a muita coisa para o futuro. Neste caso, acreditar nos blues (sorrisos!) mas mais nos alegres. Depois estar bem com as pessoas, estar tranquilo.
OF – Uma das desculpas para esta conversa foi o novo álbum e primeiro trabalho “And so it is”. Para quem ainda não conhece, como o descreverias?
JB – Bom… dá para ir por tanto caminho. Mas para mim, com o início que teve, muito antes da música, é uma fonte de aprendizagem. A saber escolher, perder e reconhecer o porquê e recomeçar.
OF – A Terceira está a pouco mais de três horas de distância. Sentiste-te num país diferente? O que tem de mágico?
JB – As vivências, a paisagem, os sons, à noite numa varanda com conversas de como podemos viver sempre melhor, e o saber que ali se tem tranquilidade.
OF – É do conhecimento público (mais no âmbito da amizade) o carinho que tens pela Sara Miguel, música na área da jazz. Que quota “culpa” teve ela neste teu trabalho?
JB – A Sara esteve sentada comigo naquele que foi dos melhores convívios que presenciei. A vivência do momento descrito na letra do “And so it is” foi comum. E pelos conselhos que ela me ofereceu para muito dele também.
OF – No concerto no passado mês de Agosto na Alameda 8 em Espinho deste a oportunidade ao público de conhecer a história por trás das canções – o que nem sempre acontece. Ser o autor das letras / músicas e o “viveur” das estórias tem mais valor?
JB – Torna tudo mais pessoal, e fiel. Porque se é uma necessidade exteriorizar tudo, fazê-lo numa canção é o meio mais real. O contar as histórias era necessário para se perceber o quanto boa energia o concerto traz. Mas deve ser contada poucas vezes, e ser relembrada com a música.
OF – Crescemos numa época em que já não existia censura. Neste “And so it is” achas que estarias em maus lençóis nalguma letra?
JB – Não… É tudo sobre mim, e amigos. E somos todos boas pessoas. Mas quem sabe um caminho intervertido… contra o estado da música em Portugal, em alguns aspectos.
OF – Como músico, que cuidado tens com a voz?
JB – Dormir bem, cantar correctamente e dar miminho às cordas vocais com boas bebidas. E não stressar também!
OF – A guitarra é um instrumento perfeito para viagens. Estas letras / ou muitas das ideias surgiram entre aeroportos e momentos de solidão?
JB – Por acaso não. Nenhuma letra partiu do estar sozinho, muitas melodias vieram à cabeça nesses momentos, mas por falar de coisas boas!
OF – Um dos temas preferidos do blog é “If the sun doesn´t come up…”. O que te diz a frase “Se os meus olhos mostrassem a minha Alma, toda a gente choraria quando me vissem sorrir”. Consegues sempre encontrar céu azul num dia cinzento?
JB – Nós podemos ter sempre um céu azul sobre nós, sem nuvens, peso na cabeça. E que de alguma forma, não querendo o impossível, pode acontecer. O mais importante de tudo, o estar tranquilo.
O comércio de Espinho deu na noite de sábado uma demonstração tácita de união dos vários estabelecimentos comerciais que se dividem entre a rua 19 e a 23. O restaurante do Hotel Monte Lírio vestiu-se a preceito e a equipa de António Almeida acolheu muito bem os cerca de setenta participantes. A ideia de juntar os lojistas de uma cidade aconchegante como Espinho partiu de Alexandra Pinhal, Conceição Rodrigues e Fátima Almeida. Algumas ausências foram notadas mas não esquecidas, nomeadamente nos discursos do Eng.º Henrique Rodrigues da “Sópequeninos”, da Fátima Almeida da “Los Guapos”, da Conceição Rodrigues e do senhor Manuel Oliveira da “Confeitaria Pá Velha”. Os brindes, os sorrisos e as brincadeiras foram uma constante até bem perto da meia noite.
O associado “Mar de Prendas” na pessoa do seu responsável José Pinho brindou todos os presentes com um íman alusivo à arte xávega. Quanto a futuros encontros ninguém fechou a porta e o feedback ao jantar foi muito positivo.
A noite de sexta-feira fica marcada pelo encontro / convívio de militantes do Partido Social Democrata onde foi debatido a atualidade política do concelho. Mais de uma centena de amigos reuniram-se na Escola da Seara (em Silvalde) tendo sido apresentado Dr. Manuel Castro Almeida mas que acabou por não estar presente. Umas horas antes, na capital em pleno CCB, Luís Montenegro apresentou a sua candidatura a líder do maior partido da oposição.
O jantar / convívio contou também com o discurso de Bernardo Lacerda – Presidente da JSD Concelhia de Espinho – num discurso jovem demonstrando a preocupação com a situação atual do orçamento mas que está certo o município saberá dar resposta aos superiores interesses dos munícipes e que o partido estará à altura dos desafios.
A chegada de Luís Montenegro foi acompanhada de um coro de palmas e incentivos ao advogado e ex-líder parlamentar, tendo sempre alguns minutos para falar com os militantes. Para o presidente da autarquia – Pinto Moreira – afirma ter sido um dia histórico para a cidade pois é a primeira vez que um espinhense se propõe candidatar à liderança nacional de um partido e consequentemente ao cargo de primeiro ministro. É histórico também porque assume esse desafio em circunstâncias especialmente dramáticas para o partido e para o país. Os portugueses necessitam de encontrar uma alternativa credível a um governo de esquerdas. Seria natural por isso que olhassem para o PSD como uma alternativa.
O facto é que até aqui a atual liderança do partido não conseguiu afirmar-se como essa alternativa. A atual liderança falhou no esforço de coesão e mobilização interna do partido. E falhou na afirmação de uma alternativa política diferenciadora do partido socialista. É portanto o momento de arrepiar caminho enquanto temos algum tempo para o fazer. Penso que o Luís Montenegro é a solução para o momento que o país e o partido atravessam. Pelas suas qualidades humanas e políticas e pela sua capacidade de agregar, penso que seria a solução ideal para afirmar uma alternativa de centro direita ao atual governo.
Questionado também sobre o balanço de 2018 – redução de prazos médios de pagamento a fornecedores, redução do défice, o início de uma obra adiada há vários anos – não esqueceu o triste final de um chumbo de um orçamento que coloca em risco milhões de euros de fundos comunitários:
A redução do défice e a melhoria dos prazos médios de pagamento tem sido uma constante desde que cheguei á Câmara Municipal. Tem sido um esforço gradual mas consecutivo. Adicionalmente este ano conseguimos negociar com a EDP a dívida que o município tinha com a empresa desde os anos 80, obtendo um acordo vantajoso e que permitiu uma redução imediata da dívida em cerca de 4 milhões de euros. No fundo criámos uma conjuntura propícia a podermos agora iniciar um ciclo de alguma expansão, em que temos folga para fazermos alguns investimentos reivindicados há muitos anos. De notar que esta conjuntura favorável é fruto de um enorme trabalho e esforço de equilíbrio financeiro da Câmara. Os espinhenses mereciam depois de tantos sacrifícios, poder beneficiar de investimentos que consideramos vitais e urgentes.
Ainda relativamente ao chumbo da oposição na Assembleia – Pinto Moreira – refere que”… era a grande oportunidade do concelho dar um passo em frente no seu desenvolvimento. A oposição viu isso e tudo fará para inviabilizar esta oportunidade. Os motivos são meramente tácticos. O PS não concebe que o Concelho se desenvolva e tenha obra feita, porque está à espera de ter uma oportunidade eleitoral de regressar ao poder nas próximas eleições. Para isso sacrifica o concelho e os espinhenses. Não é só o parque escolar e a renovação da água e do saneamento. São investimentos como o Estádio Municipal, o novo quartel dos Bombeiros (na freguesia de Silvalde) ou uma nova piscina Municipal. Aspirações de décadas dos espinhenses, projetos que foram sufragados nas últimas eleições, que renovaram a confiança no nosso projeto. Mas para lá dos óbvios prejuízos políticos também há prejuízos financeiros elevados, já que alguns desses projetos seriam comparticipados com fundos europeus que por via deste chumbo do orçamento ficam comprometidos. Em resumo a oposição e nomeadamente o PS mostra-se capaz de sacrificar e comprometer o futuro do concelho, em nome da sua agenda eleitoral e partidária. Os espinhenses estão atentos a todas estas movimentações e penso que serão capazes de avaliar o oportunismo político desta postura do PS.
Para Vicente Pinto – Vice-Presidente da Autarquia e Presidente da Concelhia – o objetivo do jantar foi de encontro de social-democratas de Espinho, criando uma oportunidade para o convívio e para a partilha de ideias. Quanto ao anúncio de candidatura a líder do Partido Social Democrata do seu amigo Luís Montenegro fora uma coincidência não programada. Ficou feliz por este ter estado no encontro, ainda que mesmo na qualidade de militante de base. Sobre o chumbo do orçamento do Município para 2019, o vice-presidente referiu:
Estamos a cumprir o nosso programa eleitoral que as pessoas sufragaram por maioria na câmara municipal. A Câmara naturalmente ouviu os partidos da oposição e negociou com as juntas de freguesia, para que o orçamento possa ser melhorado e no final aprovado. A votação foi a que se viu, com justificações políticas que ninguém compreende. Esta câmara demonstrou sempre capacidade de cumprir os seus compromissos e de fazer uma gestão financeira equilibrada. Sinto que nos querem impedir de concretizar alguns projectos, para mais tarde virem dizer que não fizemos o que prometemos. O problema para a oposição é que as pessoas estão atentas.
A semana fica também marcada por uma aprovação em Assembleia Municipal que permitirá obras há muito anunciadas. Uma noite que fica marcada pela presença de adeptos do Sporting Clube de Espinho na reunião camarária deixando nos jardins do Município – Parque João de Deus – uma tarja com os dizeres “Esta cidade não precisa de oposição, precisa de união…”. Para Vicente Pinto foi clara a posição dos adeptos:
Os adeptos do nosso Sporting de Espinho não têm intenção de fazer política, apenas querem o melhor para o clube. Quem não percebe isso é porque não sente Espinho. Custa-nos muito ver o SCE a jogar fora do concelho e qualquer decisão que atrase a construção do Estádio Municipal é incompreensível para quem sente da mesma forma.
A oportunidade serviu também para fazer um balanço dos oito anos à frente do município. Para o Vice-Presidente da autarquia,
Faço um balanço muito positivo destes anos, pois recuperamos financeiramente a câmara, devolvemos crescimento ao tecido económico e ao investimento. Reduzimos o desemprego de forma consistente e constante. Aprovamos um novo PDM que é muito mais inovador e inclusivo, permitindo a legalização de habitações e projetando um futuro que não passe por Espinhenses terem de adquirir casa fora do concelho. Modernizamos os serviços da câmara e prestamos mais serviço público e mais eficiente.
Criaram novos eventos que são factores de atracção, apostando na promoção internacional da marca Espinho. Tornámos a nossa frente litoral acessível e mais segura. Apostámos em programas de apoio às famílias nas áreas social e educativa. Mas não queremos ficar por aqui, temos em curso vários projectos a concretizar neste mandato que farão de Espinho uma melhor cidade para viver.
A equipa senior feminina do Sporting Clube de Espinho liderada por Sérgio Soares e Eduardo Faustino mantém intacta o ataque ao campeonato da segunda divisão. Neste preciso momento recebe a equipa do Sporting Clube de Portugal vencendo o primeiro set por um parcial de 25-21.
O espírito de equipa mantém os padrões verificados no ano transato pelo que as contas do título e da subida ao principal escalão da modalidade estarão entregues ao crer e ao esforço.
O segundo set foi quase uma cópia do primeiro, equilibrado ao início e depois numa última e derradeira fase a equipa do tigre descolou para um esclarecedor 25-20.
O terceiro set ficou por conta do Sporting Clube de Portugal com um parcial igual ao do segundo: 25-21. Alguns erros da equipa alvinegra foram suficientes para a equipa de Alvalade descolar no marcador, tendo a equipa tigre recuperado alguns pontos já na recta final mas não o suficiente para levar o jogo a 3-0 e os merecidos pontos num jogo que refletiria o que se passou em Lisboa na primeira fase.
O quarto set mostrou um Sporting Clube de Espinho a ser uma grande equipa e com vontade de vencer tendo conseguido uma óptima vantagem e fechado o encontro com um excelente resultado: 25-15, ponto esse mágico com a bola a beijar a linha final.
Parabéns Tigres
Contacte-nos já e peça o seu orçamento sem compromisso.
Telf.: +351 916 894 653
Francisco Azevedo: francisco.azevedo@focalpoint.pt
Pedro Fonseca: pedro.fonseca@focalpoint.pt