Ainda não estava toda a gente acomodada no Pavilhão luminoso situada na freguesia de Anta – Cassufas – e Fifó (vice-campeã europeia de Futsal recentemente em Gondomar frente a uma demolidora Espanha) inaugurara o marcador frente a uma também força viva da modalidade – Nova Semente Cavalinho. A primeira parte fica marcada por um reconhecimento profundo de parte a parte, com lances de perigo e grande exibição das guarda-redes: Sara Branco pelas locais e Ana Catarina pelo Benfica.
André Filipe Damasceno Teixeira levou a jogo: Sara Branco, Nancy Mercedes, Andreia Marques, Lídia Moreira e Pisco, já o seu adversário arrancou a jornada com: Ana Catarina, Inês Fernandes, Janice Silva, Fifó e Sara Ferreira.
O golo da equipa da casa só surgiu na segunda parte ao minuto 33 por Carol, que começou no banco.
O pavilhão estava praticamente lotado e ao centro na zona reservada a convidados e direção do clube o atual responsável pela área do desporto e vice-presidente da autarquia – Vicente Pinto – que ao intervalo não tinha a mínima dúvida que a equipa da casa daria a volta ao marcador. Se analisarmos o histórico disponível no site da Federação Portuguesa de Futebol é perceptível desde logo o favoritismo atribuído à equipa da capital, que não é de mais lembrar que tem no seu plantel um bom naipe de atletas representantes de Portugal. Na época 2017 – 2018, os dois encontros da Taça de Portugal terminaram com um 1 – 3 favorável à equipa do Sport Lisboa e Benfica, e no campeonato a diferença fora mais evidente com um 2 – 6.
As atletas já se conhecem bem dos jogos disputados nos últimos dois anos, pelo que a segunda parte foi pautada por momentos de bom futsal e tentativas de fintas por parte dos dois emblemas. A equipa de arbitragem teve uma tarde tranquila, exibindo apenas dois cartões amarelos: um para cada lado: Angélica Alves da Novasemente e Janice Silva do Benfica. Esta fase que apura o campeão encontra-se com a seguinte classificação:
Na próxima jornada – 2ª – a equipa de Espinho desloca-se a Lisboa para defrontar o actual líder, um jogo que se perspectiva difícil mas não impossível.
Notícia de última hora: a Assembleia Municipal De Espinho terminou com a aprovação do Orçamento para 2019 com os seguintes resultados:
12 a favor
3 abstenções
9 contra
O executivo liderado por Pinto Moreira mantém assim intactas as condições de trabalho e projetos como o Estádio Municipal, o Quartel do Corpo de Bombeiros do Concelho de Espinho e a renovação na íntegra das escolas seguirão a bom ritmo.
A cidade de Espinho e os seus fiéis adeptos ao clube alvinegro mobilizaram-se e o movimento criado na rede social Facebook atingiu contornos consideráveis numa quente terça-feira de Fevereiro. Em jogo está a aprovação ou não do Orçamento Municipal e a construção do novo estádio e também o certificado de sobrevivência da equipa de intervenção do Corpo de Bombeiros de Espinho e o novo quartel que se encontra em construção na rua do Porto na freguesia de Silvalde.
A Polícia de Segurança Pública destacou para o local um efectivo como há muito não se via. A sala da Assembleia se tivesse mais lugares disponíveis mais habitantes e cidadãos de Espinho albergaria. A sessão decorre neste preciso momento e embora se conte uma hora e meia dos trabalhos foram já audíveis apupos e troca de palavras mais acesas entre o executivo e a oposição.
Tanto o Sporting Clube de Espinho como o Corpo de Bombeiros do Concelho de Espinho estão representados pelos seus responsáveis máximos: o Comandante Pedro Louro e Bernardo Gomes de Almeida e na sala encontram-se espinhenses preocupados com o futuro, não só do clube mas também das instituições de intervenção e defesa de públicos e privados.
A sessão fora interrompida por um punhado de vezes pela presidente da Assembleia Municipal – Filomena Maia Gomes – para colocar água na fervura o que levou a um pedido de ajuda ao Comissário da PSP para identificar e expulsar da sala quem se encontrava com os ânimos mais exaltados.
O futuro começa agora.
Quando o projecto de uma equipa sénior na vertente feminina foi apresentada em 2018 poucas pessoas acreditavam numa temporada em tons de rosa. Não que houvesse falta de qualidade nas atletas que abraçaram o projecto e equipa técnica mas havia sempre um conjunto de elementos que eram necessários ter em conta, equipas como o Aves, o Guimarães ou o Sporting tinham já um histórico e grupo de atletas que se conheciam. A chegada de Sérgio Soares e Eduardo Faustino foi determinante e o empenho das atletas, algumas com responsabilidades profissionais diárias, também.
Ao contrário do que vem sendo habitual, a recepção ao Ala Gondomar aconteceu no Pavilhão 2 contíguo à Arena Tigre o que permitiu uma proximidade maior entre o terreno de jogo e o público que apareceu em massa para uma “despedida” ou antes, um até já.
Num jogo marcado por diferenças significativas no parcial, o segundo set foi uma cópia do primeiro, tendo a equipa do Sporting Clube de Espinho inscrito 25-16. Quando tudo parecia encaminhado para uma “goleada” (placa mostrava 10-0) a equipa que viajou do distrito do Porto recuperou e acabou por sair vitoriosa no terceiro set surpreendendo a turma alvinegra com um parcial de 20-25.
O quarto e último set viria a ficar marcado por dois momentos que são extra-desporto quando uma atleta do Gondomar sentiu uma indisposição (quebra de tensão) e um choque involuntário entre duas atletas do Espinho.
As seniores ficam agora com duas semanas de descanso e iniciam a fase que tanto desejavam nos Açores frente ao Marinense. O calendário de jogos fica completo com as equipas do Aves, o Guimarães e o Sporting Clube de Portugal. Ficam assim a faltar dez jogos e o sonho de subir ao principal escalão torna-se realidade para as duas primeiras equipas. o final da partida fica marcado por um momento terno e de energias positivas entre a equipa e o público.
Um final de semana cheio na Arena Tigre. Depois de uma passagem pela região autónoma dos Açores, a equipa sénior recebe em jornada dupla a Académica de São Mamede e o Castêlo da Maia.
Um primeiro set marcado por superioridade dos Tigres, o seis escolhido de Filipe Vitó inscreveu 25-13 na ficha de jogo. A equipa visitante não vacilou e no segundo set mostrou um jogo muito agressivo e surpreendeu o tigre com um parcial de 20-25 com a equipa local a cometer alguns erros, quer ao nível do serviço quer ao de bloco.
As tardes na Arena já não ficariam completas se não houvesse um momento de dança, desta vez com as alunas das Mtv Dance Kids da professora Patrícia Calado Ribeiro, divididas apenas pela rede de jogo.
O terceiro set fica marcado invariavelmente por uma sucessão de erros de arbitragem prejudicando em quatro pontos a equipa da casa, e não satisfeita com a fraca exibição e decisões, a primeira árbitro mostrou o cartão amarelo ao dorsal número cinco – Marco Ferreira, o que levou a um apupo e demonstração de desagrado por parte dos atletas no banco e área de aquecimento.
Um momento que não pode ser deixado de lado, numa semana em que o Município volta a discutir o Orçamento, uma tarja foi colocada na bancada central do Pavilhão com uma clara mensagem ao poder político. Os Desnorteados têm prevista uma manifestação pacífica na próxima terça-feira pelas 21 horas no Largo do Município.
O Sporting Clube de Espinho fechou o terceiro set a seu favor com um parcial de 25-11 deixando para trás das costas um segundo jogo menos bem conseguido. Num fim-de-semana em que uma conjugação de resultados pode deixar o Tigre no terceiro lugar o apoio tem sido inexcedível. Fecharam as contas com mais um set de bom nível por 25-16.
Caso para dizer em alto e bom som…
Enquanto eu for vivo, defendo esta cidade.
(em atualização)
Não preciso de grande esforço para me recordar dos domingos solarengos no Comendador, quase sempre na companhia de pessoas amigas e acompanhado pelo meu pai, nos longínquos anos 80 e 90. Lutar por algo que é nosso não é difícil nem penoso. O que torna penoso neste caminho que chamamos vida em sociedade são as pedras que vão surgindo. Recordo-me bem da tarde de 20 de Maio de 2018 que aqui retrato a preto e branco… As palavras soam até hoje no meu pensamento “hoje fecha-se um ciclo e dá-se-ia início a uma nova era”.
Depois de um almoço em família, eis que me encontro no enrugado Estádio Comendador Manuel de Oliveira Violas para o fotografar uma última vez. O sol apareceu no céu e homens como Lito Gomes de Almeida e dezenas de espinhenses genuínos assistiram numa outra dimensão a um jogo eternamente marcado pela emoção do adeus. Prometi a mim mesmo que não me emocionaria, ao fim e ao cabo a minha posição enquanto fotógrafo é “apenas” a de registar com luz a alma da gente. No estádio desconhecemos – a não ser que estejamos atentos ao relógio no pulso – dos minutos que faltam para o final da partida. Não temos cadeiras, não temos bar nem sala de imprensa mas temos algo que nos distingue de tantos clubes – e muitos deles vizinhos – a mística, a paixão, a entrega de um desnorteado. As palavras “Não Desistimos” / “Onde tu vais, eu vou…” ecoam nas bancadas, sobem os degraus já gastos e partidos da bancada do lado do mar e da bancada paralela onde se vê o Atlântico.
Aqui todos são iguais, não há cativos, não há camarotes! Já foi o tempo do conforto e do bar ao intervalo. A senhora que vendia peixe não perde uma partida, grita com jogadores, treinador e até com Bernardo, uma cópia de rosto de Lito. Aqui, no velhinho, crianças correram no relvado outrora pisado pelos seus ídolos, estabeleceram-se parcerias, eternizaram-se paixões em beijos roubados numa tarde de desporto. Depois, um rumar a casa munidos de uma fogaça e de raivinhas da Pá Velha ou de uma Bola de Berlim da Aipal, memórias essas que me levam a um sentimento de saudade dos domingos em que vários jogos decorriam à mesma hora, um rádio a pilhas que cabia no bolso, as mesmas histórias mas em diversas sintonias. Domingos esses que eram um voltar a casa, e ligar para casa dos avós a perguntar como estavam.
Chegar em cima da hora a uma reportagem é chegar atrasado. Senão… como teria eu tido a oportunidade de fazer uma imagem de uma bancada a encher? Tudo foi pensado e preparado ao pormenor, as tarjas, os balões em tons da casa, a música, as bandeiras e cachecóis. Passeei pelo relvado, de norte a sul e à memória vem-me a imagem do dia em que nos sagrámos campeões e subimos um degrau, mas ainda estamos longe do que queremos. Jogar em casa emprestada, o velhinho ainda de pé a fugir do tempo com rugas jamais saráveis. O que é o futuro se não tivermos presente, o que é o passado se não tivermos um espaço onde mostrar as glórias. Continuamos a ter o rótulo de únicos na Europa do voleibol! Recebemos o Porto, o Sporting, o Benfica, os muros serviam de banco para tardes de jogo que não voltam…
O dia 20 de Maio de 2018 fica marcado por um passeio ao intervalo e ali em tantas partes já fechadas ao público as palavras de Desnorteados! “NUNCA DESISTIMOS!”. Somos uma cidade que à semelhança de outros povos que fazem do mar um modo de vida habituamo-nos às adversidades, ao mar picado, às madrugadas de nevoeiro cerrado, a elevar alto a voz para dar a conhecer o peixe fresco. Somos uma cidade que merece o sonho! Somos uma cidade que vive há muito tempo de Rainha da Costa Verde! Somos gratos a quem nos dá voz! Nunca nos esqueceremos dos rostos que nos cortam asas e nos fixam ao chão com medo que voemos mais alto!
Cabe ao futuro e a quem se diz “Ser Espinho”ter a humildade e atitude para que a realidade do clube volte a ser de uma tarde de sol! Uma vez tigre… para sempre tigre!
Depois de uma semana de trabalho com o passaporte carimbado para a fase final nacional, a equipa sénior feminina orientadas por Sérgio Soares e Eduardo Faustino causaram calafrios aos adeptos na Arena Tigre. Um encontro frente ao CVL da capital tornou-se num jogo de emoções e horas extras, ficando tudo resolvido para o lado alvinegro na negra.
O primeiro set foi um “passeio” para a equipa da casa fechando em 25-16. Aos que acompanham a caminhada das mais velhas desde o início da temporada não estariam decerto à espera de um segundo set com a equipa de Lisboa a entrar bem e a obrigar o Espinho a correr atrás do prejuízo. O set foi renhido na sua parte final pelo que os pontos inscritos na ficha foram 24-26.
O empate não fez moça pelo que a equipa registou o mesmo resultado no terceiro set (26-24). Algumas pessoas já faziam contas ao lanche mas tiveram que adiar por um bom bocado, o jogo de hoje estendeu-se praticamente por duas horas. O CVL não virou a cara à luta e imprimiu uma velocidade e técnica que as permitiu sonhar com a totalidade dos pontos e fechou a contagem em 22-25. Na passagem para o último set o Sporting Clube de Espinho foi claro nas suas intenções enquanto que a equipa do CVL foi dando o corpo às balas tendo inclusivamente estado em vantagem no marcador mas a entrada em jogo de Benny Fernandez permitiu à equipa da casa fechar com 15-10. Com esta vitória o tigre viaja até Gondomar na próxima semana e espera pelo sorteio para um conjunto de partidas mais intensas e com o favoritismo a ficar a cargo do Aves e do Sporting Clube de Portugal.
O Auditório da Junta de Freguesia de Espinho levou a palco um espectáculo solidário e mesmo numa data que coincidia com um jogo de futebol na televisão apresentou-se uma boa mancha humana para ouvir música portuguesa, poesia, fados e guitarradas.
A Associação Cultural e Recreativa Espinho e Mar a Cantar organizou a noite e convidou António Gonçalves para um momento de poesia. A receita reverte na íntegra para a CerciEspinho.
À nossa chegada ouviam-se as palavras imortalizadas por Amália Rodrigues “… Foi por vontade de Deus que eu vivo nesta ansiedade…”.
A cidade de Espinho e o Auditório António Gaio foram hoje palco de um “pass vip” para a janela indiscreta de Mário Augusto. O inquestionável interviewer das estrelas de Hollywood escolheu pela quarta vez o palco do Centro Multimeios para apresentar o seu novo bebé como gosta de chamar. Tem ilustrações de André Carrilho e prefácio De Daniela Ruah.
O evento contou com a presença de amigos, colegas da Rádio e Televisão de Portugal e aficionados de cinema. O livro foi apresentado pelo humorista Francisco Menezes de quem é amigo há muitos anos. O certame teve a particularidade de proporcionar aos presentes uma ante-estreia do filme da dupla “Bucha e o Estica”, cortesia da Pris. O evento contou com a presença da Eng.ª Lurdes Ganicho, Vitor Hugo, o presidente da ADCE e o presidente da Junta de Freguesia de Espinho Vasco Alves Ribeiro e esposa.
O evento começou com uma peça televisiva idealizada por Mário Augusto e levou os presentes a uma viagem no tempo, desde a época dos filmes a preto e branco aos clássicos do ET e Titanic, pautado também por passagens das cerca de duas mil entrevistas já feitas pelo espinhense que faz uma média de setenta viagens por ano.
Conforme afirmou no seu discurso pautado por humor, o livro não é uma entrevista, é uma análise às histórias de vida das estrelas que teve a oportunidade de conhecer.
No foyer do Centro Multimeios depois de assinar autógrafos e dedicatórias a amigos e curiosos, Mário Augusto concedeu uma entrevista a Carolina Moreira do Jornal Maré Viva onde aproveitou para falar sobre uma palavra importante: sorte! Há que trabalhar para que quando ela chegue estejamos preparados.
Terminou em ambiente de festa o domingo na Arena Tigre. Com uma vitória por 3 – 0 frente ao C.S. Madeira a equipa sénior feminina carimbou o passaporte para a fase final nacional. Depois de um jogo de ontem com um adversário mais vulnerável também da ilha da Madeira, a tarefa das tigres não era fácil e na ficha de jogo ficou bem patente.
O seis de Sérgio Soares e Eduardo Faustino começou bem o primeiro set, tendo depois a equipa visitante puxado dos galões, levando a história do primeiro reduto até ao final em equilíbrio, tendo a equipa da casa fechado o set em 25 – 23.
Tal como aconteceu no primeiro jogo, a equipa que viajou da Madeira mostrou aos presentes na bancada que não havia lugar a “favas contadas”, obrigando a equipa local a empenhar-se na recta final, recuperando de um 18-23 para 26-24, facto que levou a massa adepta a apoiar de forma efusiva e entusiasta para as atletas presentes no terreno de jogo.
O terceiro set foi o mais desnivelado da tarde, em termos de resultado mas não de exibição. As Tigres queriam muito fazer a festa e carimbar o passaporte para a fase final, tendo impresso um jogo bastante bom, quer ao nível da distribuição de jogo quer também ao nível do bloco e ataque, pelo que inscreveram na ficha um esclarecedor 25 – 13.
Com este resultado, esta primeira fase e o acesso garantido é caso para a massa adepta dizer:
– Enquanto der… deixem-nos sonhar!
Contacte-nos já e peça o seu orçamento sem compromisso.
Telf.: +351 916 894 653
Francisco Azevedo: francisco.azevedo@focalpoint.pt
Pedro Fonseca: pedro.fonseca@focalpoint.pt