À margem da assinatura do protocolo no Salão Nobre do Município, Pinto Moreira foi indagado pela Comunicação Social sobre um assunto de elevado interesse dos munícipes: os CTT, a necessidade de se deslocarem a freguesias vizinhas nomeadamente São Félix da Marinha e Nogueira da Regedoura.
Declarações de Pinto Moreira à Comunicação social
O Salão Nobre do Município foi palco da assinatura de um protocolo entre a Câmara Municipal de Espinho e a Secretaria de Estado das Comunidades. Numa formalidade aberta à Comunicação Social, Pinto Moreira e José Luís Carneiro aproveitaram a oportunidade para dar a conhecer as principais valências do gabinete que continuará a funcionar nas instalações da Junta de Freguesia na rua 23 e pretende dar resposta a um fluxo migratório que se tem acentuado nos últimos anos.
O gabinete está também vocacionado para apoiar imigrantes de várias nacionalidades que se fixaram no concelho de Espinho, onde há registo de mais de 500 cidadãos de países diversos com o devido Visto.
Os gabinetes visam melhorar o acesso dos emigrantes a informação mais focada no empreendedorismo e nos mecanismos de incentivo ao investimento, sobretudo aos portugueses que regressam definitivamente. Em declarações à comunicação social (Defesa de Espinho, EspinhoTV e Maré Viva) José Luís Carneiro reiterou a importância do gabinete numa altura marcada pelo regresso de vários emigrantes a Portugal e dos incentivos fiscais criados pelo Governo para o ano de 2019 e 2020.
Desde que me lembro, o João era dos rapazes da escola que conquistava os sorrisos e atenções das raparigas. De guitarra às costas, partilhámos o palco na escola onde começámos a aprender os mesmos acordes. Já depois de abandonar temporariamente as canções, recordo-me de o ter encontrado de guitarra acústica num espaço atualmente ligado a uma seita religiosa, o Teatro São Pedro junto à estação de comboios – Espinho. A música eternizada por Mark Knopfler “What it is”. Daí até se decidir estar na música a 100% foi um curto passo, licenciou-se na área da educação e deu aulas em escolas primárias no concelho de Vila Nova de Gaia. A nossa conversa estava desde há uns meses assegurada, depois de nos encontrarmos no backstage do concerto dado em Espinho onde apresentou o álbum “And so it is” com a maior parte dos músicos que o ajudaram nesta viagem em estúdio – depois de várias viagens ao arquipélago dos Açores.
Obturar Falando (OF) – João, bem-vindo ao Obturador do Pensamento e à rubrica “Obturar falando”. Rogério Charraz num dos mais recentes trabalhos escreve “Para mudar a nossa história / E esquecer-te por inteiro / Fui à pasta da memória / e abri o teu ficheiro…”. A música serve como um disco rígido onde tens a oportunidade de eliminar o que te faz menos bem?
João Belchior (JB) – Obrigado! Bom, o papel da música é mesmo esse, eliminar o negativo. Sim. Pode ser um disco rígido! E é bom. Podemos sempre ir visitar as coisas antigas, e a nossa memória encarrega-se de esquecer o menos importante.
OF – Produzir um álbum requer pelo menos três requisitos base: bagagem, conhecimento e vontade. Neste longo processo o que foi mais difícil?
JB – E os três são só um: fazer num disco o melhor de mim. A dificuldade foi a abordagem a cada uma das sonoridades em diferentes temas. Ser criativo e manter uma linha ao longo do disco.
OF – O nosso percurso na aprendizagem começou na mesma altura e desde aí que os blues e a guitarra do Eric Clapton se tornaram um vício em ti. Como profissional da música quais as três qualidades que deve ter?
JB – Sim, ter a noção que acima de tudo estamos bem com o que fazemos. É uma grande qualidade. E essa leva a muita coisa para o futuro. Neste caso, acreditar nos blues (sorrisos!) mas mais nos alegres. Depois estar bem com as pessoas, estar tranquilo.
OF – Uma das desculpas para esta conversa foi o novo álbum e primeiro trabalho “And so it is”. Para quem ainda não conhece, como o descreverias?
JB – Bom… dá para ir por tanto caminho. Mas para mim, com o início que teve, muito antes da música, é uma fonte de aprendizagem. A saber escolher, perder e reconhecer o porquê e recomeçar.
OF – A Terceira está a pouco mais de três horas de distância. Sentiste-te num país diferente? O que tem de mágico?
JB – As vivências, a paisagem, os sons, à noite numa varanda com conversas de como podemos viver sempre melhor, e o saber que ali se tem tranquilidade.
OF – É do conhecimento público (mais no âmbito da amizade) o carinho que tens pela Sara Miguel, música na área da jazz. Que quota “culpa” teve ela neste teu trabalho?
JB – A Sara esteve sentada comigo naquele que foi dos melhores convívios que presenciei. A vivência do momento descrito na letra do “And so it is” foi comum. E pelos conselhos que ela me ofereceu para muito dele também.
OF – No concerto no passado mês de Agosto na Alameda 8 em Espinho deste a oportunidade ao público de conhecer a história por trás das canções – o que nem sempre acontece. Ser o autor das letras / músicas e o “viveur” das estórias tem mais valor?
JB – Torna tudo mais pessoal, e fiel. Porque se é uma necessidade exteriorizar tudo, fazê-lo numa canção é o meio mais real. O contar as histórias era necessário para se perceber o quanto boa energia o concerto traz. Mas deve ser contada poucas vezes, e ser relembrada com a música.
OF – Crescemos numa época em que já não existia censura. Neste “And so it is” achas que estarias em maus lençóis nalguma letra?
JB – Não… É tudo sobre mim, e amigos. E somos todos boas pessoas. Mas quem sabe um caminho intervertido… contra o estado da música em Portugal, em alguns aspectos.
OF – Como músico, que cuidado tens com a voz?
JB – Dormir bem, cantar correctamente e dar miminho às cordas vocais com boas bebidas. E não stressar também!
OF – A guitarra é um instrumento perfeito para viagens. Estas letras / ou muitas das ideias surgiram entre aeroportos e momentos de solidão?
JB – Por acaso não. Nenhuma letra partiu do estar sozinho, muitas melodias vieram à cabeça nesses momentos, mas por falar de coisas boas!
OF – Um dos temas preferidos do blog é “If the sun doesn´t come up…”. O que te diz a frase “Se os meus olhos mostrassem a minha Alma, toda a gente choraria quando me vissem sorrir”. Consegues sempre encontrar céu azul num dia cinzento?
JB – Nós podemos ter sempre um céu azul sobre nós, sem nuvens, peso na cabeça. E que de alguma forma, não querendo o impossível, pode acontecer. O mais importante de tudo, o estar tranquilo.
O comércio de Espinho deu na noite de sábado uma demonstração tácita de união dos vários estabelecimentos comerciais que se dividem entre a rua 19 e a 23. O restaurante do Hotel Monte Lírio vestiu-se a preceito e a equipa de António Almeida acolheu muito bem os cerca de setenta participantes. A ideia de juntar os lojistas de uma cidade aconchegante como Espinho partiu de Alexandra Pinhal, Conceição Rodrigues e Fátima Almeida. Algumas ausências foram notadas mas não esquecidas, nomeadamente nos discursos do Eng.º Henrique Rodrigues da “Sópequeninos”, da Fátima Almeida da “Los Guapos”, da Conceição Rodrigues e do senhor Manuel Oliveira da “Confeitaria Pá Velha”. Os brindes, os sorrisos e as brincadeiras foram uma constante até bem perto da meia noite.
O associado “Mar de Prendas” na pessoa do seu responsável José Pinho brindou todos os presentes com um íman alusivo à arte xávega. Quanto a futuros encontros ninguém fechou a porta e o feedback ao jantar foi muito positivo.
A noite de sexta-feira fica marcada pelo encontro / convívio de militantes do Partido Social Democrata onde foi debatido a atualidade política do concelho. Mais de uma centena de amigos reuniram-se na Escola da Seara (em Silvalde) tendo sido apresentado Dr. Manuel Castro Almeida mas que acabou por não estar presente. Umas horas antes, na capital em pleno CCB, Luís Montenegro apresentou a sua candidatura a líder do maior partido da oposição.
O jantar / convívio contou também com o discurso de Bernardo Lacerda – Presidente da JSD Concelhia de Espinho – num discurso jovem demonstrando a preocupação com a situação atual do orçamento mas que está certo o município saberá dar resposta aos superiores interesses dos munícipes e que o partido estará à altura dos desafios.
A chegada de Luís Montenegro foi acompanhada de um coro de palmas e incentivos ao advogado e ex-líder parlamentar, tendo sempre alguns minutos para falar com os militantes. Para o presidente da autarquia – Pinto Moreira – afirma ter sido um dia histórico para a cidade pois é a primeira vez que um espinhense se propõe candidatar à liderança nacional de um partido e consequentemente ao cargo de primeiro ministro. É histórico também porque assume esse desafio em circunstâncias especialmente dramáticas para o partido e para o país. Os portugueses necessitam de encontrar uma alternativa credível a um governo de esquerdas. Seria natural por isso que olhassem para o PSD como uma alternativa.
O facto é que até aqui a atual liderança do partido não conseguiu afirmar-se como essa alternativa. A atual liderança falhou no esforço de coesão e mobilização interna do partido. E falhou na afirmação de uma alternativa política diferenciadora do partido socialista. É portanto o momento de arrepiar caminho enquanto temos algum tempo para o fazer. Penso que o Luís Montenegro é a solução para o momento que o país e o partido atravessam. Pelas suas qualidades humanas e políticas e pela sua capacidade de agregar, penso que seria a solução ideal para afirmar uma alternativa de centro direita ao atual governo.
Questionado também sobre o balanço de 2018 – redução de prazos médios de pagamento a fornecedores, redução do défice, o início de uma obra adiada há vários anos – não esqueceu o triste final de um chumbo de um orçamento que coloca em risco milhões de euros de fundos comunitários:
A redução do défice e a melhoria dos prazos médios de pagamento tem sido uma constante desde que cheguei á Câmara Municipal. Tem sido um esforço gradual mas consecutivo. Adicionalmente este ano conseguimos negociar com a EDP a dívida que o município tinha com a empresa desde os anos 80, obtendo um acordo vantajoso e que permitiu uma redução imediata da dívida em cerca de 4 milhões de euros. No fundo criámos uma conjuntura propícia a podermos agora iniciar um ciclo de alguma expansão, em que temos folga para fazermos alguns investimentos reivindicados há muitos anos. De notar que esta conjuntura favorável é fruto de um enorme trabalho e esforço de equilíbrio financeiro da Câmara. Os espinhenses mereciam depois de tantos sacrifícios, poder beneficiar de investimentos que consideramos vitais e urgentes.
A sala era composta por mesas de oito pessoas, e onde é possível encontrar candidatos às juntas de Silvalde e Paramos: António Costa e Paulo Leite (respectivamente)
Ainda relativamente ao chumbo da oposição na Assembleia – Pinto Moreira – refere que”… era a grande oportunidade do concelho dar um passo em frente no seu desenvolvimento. A oposição viu isso e tudo fará para inviabilizar esta oportunidade. Os motivos são meramente tácticos. O PS não concebe que o Concelho se desenvolva e tenha obra feita, porque está à espera de ter uma oportunidade eleitoral de regressar ao poder nas próximas eleições. Para isso sacrifica o concelho e os espinhenses. Não é só o parque escolar e a renovação da água e do saneamento. São investimentos como o Estádio Municipal, o novo quartel dos Bombeiros (na freguesia de Silvalde) ou uma nova piscina Municipal. Aspirações de décadas dos espinhenses, projetos que foram sufragados nas últimas eleições, que renovaram a confiança no nosso projeto. Mas para lá dos óbvios prejuízos políticos também há prejuízos financeiros elevados, já que alguns desses projetos seriam comparticipados com fundos europeus que por via deste chumbo do orçamento ficam comprometidos. Em resumo a oposição e nomeadamente o PS mostra-se capaz de sacrificar e comprometer o futuro do concelho, em nome da sua agenda eleitoral e partidária. Os espinhenses estão atentos a todas estas movimentações e penso que serão capazes de avaliar o oportunismo político desta postura do PS.
Para Vicente Pinto – Vice-Presidente da Autarquia e Presidente da Concelhia – o objetivo do jantar foi de encontro de social-democratas de Espinho, criando uma oportunidade para o convívio e para a partilha de ideias. Quanto ao anúncio de candidatura a líder do Partido Social Democrata do seu amigo Luís Montenegro fora uma coincidência não programada. Ficou feliz por este ter estado no encontro, ainda que mesmo na qualidade de militante de base. Sobre o chumbo do orçamento do Município para 2019, o vice-presidente referiu:
Estamos a cumprir o nosso programa eleitoral que as pessoas sufragaram por maioria na câmara municipal. A Câmara naturalmente ouviu os partidos da oposição e negociou com as juntas de freguesia, para que o orçamento possa ser melhorado e no final aprovado. A votação foi a que se viu, com justificações políticas que ninguém compreende. Esta câmara demonstrou sempre capacidade de cumprir os seus compromissos e de fazer uma gestão financeira equilibrada. Sinto que nos querem impedir de concretizar alguns projectos, para mais tarde virem dizer que não fizemos o que prometemos. O problema para a oposição é que as pessoas estão atentas.
A semana fica também marcada por uma aprovação em Assembleia Municipal que permitirá obras há muito anunciadas. Uma noite que fica marcada pela presença de adeptos do Sporting Clube de Espinho na reunião camarária deixando nos jardins do Município – Parque João de Deus – uma tarja com os dizeres “Esta cidade não precisa de oposição, precisa de união…”. Para Vicente Pinto foi clara a posição dos adeptos:
Os adeptos do nosso Sporting de Espinho não têm intenção de fazer política, apenas querem o melhor para o clube. Quem não percebe isso é porque não sente Espinho. Custa-nos muito ver o SCE a jogar fora do concelho e qualquer decisão que atrase a construção do Estádio Municipal é incompreensível para quem sente da mesma forma.
A oportunidade serviu também para fazer um balanço dos oito anos à frente do município. Para o Vice-Presidente da autarquia,
Faço um balanço muito positivo destes anos, pois recuperamos financeiramente a câmara, devolvemos crescimento ao tecido económico e ao investimento. Reduzimos o desemprego de forma consistente e constante. Aprovamos um novo PDM que é muito mais inovador e inclusivo, permitindo a legalização de habitações e projetando um futuro que não passe por Espinhenses terem de adquirir casa fora do concelho. Modernizamos os serviços da câmara e prestamos mais serviço público e mais eficiente.
Criaram novos eventos que são factores de atracção, apostando na promoção internacional da marca Espinho. Tornámos a nossa frente litoral acessível e mais segura. Apostámos em programas de apoio às famílias nas áreas social e educativa. Mas não queremos ficar por aqui, temos em curso vários projectos a concretizar neste mandato que farão de Espinho uma melhor cidade para viver.
A equipa senior feminina do Sporting Clube de Espinho liderada por Sérgio Soares e Eduardo Faustino mantém intacta o ataque ao campeonato da segunda divisão. Neste preciso momento recebe a equipa do Sporting Clube de Portugal vencendo o primeiro set por um parcial de 25-21.
O espírito de equipa mantém os padrões verificados no ano transato pelo que as contas do título e da subida ao principal escalão da modalidade estarão entregues ao crer e ao esforço.
O segundo set foi quase uma cópia do primeiro, equilibrado ao início e depois numa última e derradeira fase a equipa do tigre descolou para um esclarecedor 25-20.
O terceiro set ficou por conta do Sporting Clube de Portugal com um parcial igual ao do segundo: 25-21. Alguns erros da equipa alvinegra foram suficientes para a equipa de Alvalade descolar no marcador, tendo a equipa tigre recuperado alguns pontos já na recta final mas não o suficiente para levar o jogo a 3-0 e os merecidos pontos num jogo que refletiria o que se passou em Lisboa na primeira fase.
O quarto set mostrou um Sporting Clube de Espinho a ser uma grande equipa e com vontade de vencer tendo conseguido uma óptima vantagem e fechado o encontro com um excelente resultado: 25-15, ponto esse mágico com a bola a beijar a linha final.
Parabéns Tigres
O ano de 2019 ainda agora começou e já foi inscrito mais um nome para a mortalidade na ferrovia do Norte. Recentemente, em Dezembro uma delegação do CDS-PP deslocou-se a Espinho à ainda existente passagem de nível para mais uma ação de sensibilização e demonstração de algo que raramente chega ao poder central.
Pelas nove horas e trinta minutos o Corpo de Bombeiros do Concelho de Espinho foi chamado à passagem de nível do golfe (em relação à da imagem fica a sul) para mais uma situação de atropelamento mortal.
Imagem de Arquivo 2019_01
A vítima foi colhida por uma composição no sentido norte / sul desconhecendo-se até ao momento pormenores da sua identidade. No local ainda se encontrava (à nossa passagem) da Polícia de Segurança Pública de Espinho. A circulação ferroviária esteve interrompida cerca de uma hora e meia para limpeza da via e extração dos restos mortais. No final do primeiro semestre o Ministro do Planeamento e das Infraestruturas esteve em Espinho onde apresentou a Ferrovia 2020 na linha do norte mas até à data as populações de Espinho e Ovar foram esquecidas sendo na altura apresentadas melhorias no troço entre Valadares e Vila Nova de Gaia.
Se a expressão “depois de casa roubada, trancas à porta” fizer algum sentido era muito bom se tal notícia chegasse aos corredores do poder central para que 2019 não seja apenas mais um ano de promessas, adiamentos, sangue…
Na véspera de dia de Reis e depois de uma chegada em grande do novo ano, a cidade de Espinho vestiu-se a preceito para receber a equipa da RTP e o seu programa “Olá Portugal”. Catarina Camacho, Hélder Reis e Joana Teles estiveram ontem na capital do voleibol em directo desde as onze da manhã até às vinte horas. O que nem sempre é possível saber, ontem tivemos a oportunidade de ver a logística que envolve um programa, desde a caracterização à iluminação passando pelo catering que ficou a cargo do restaurante espinhense Avenida 8.
Joana Teles e Hélder Reis iniciaram a transmissão a bordo do comboio que circulou pelas principais artérias comerciais da cidade nas últimas semanas, enquanto que Catarina Camacho estreou-se na cidade no largo do município. O programa que esteve em directo até ao Jornal da Tarde contou com participações de músicos e dança pelas MTV Dance Kids da Prof.ª Patrícia Calado Ribeiro.
Não foi a primeira vez que estivemos a fotografar um evento de televisão mas a simpatia e abertura dos apresentadores marcou-nos pela positiva. Hélder Reis tem raízes próximas de Espinho pelo que esta cidade é-lhe familiar. Nesta imagem ainda estávamos a alguns minutos do directo. Quisemos nesta reportagem mostrar também os profissionais que fazem parte da RTP na realização e produção.
O Espinho – Cidade Encantada nasceu em 2010 pela mão da Associação Comercial Viver Espinho – cujo seu presidente Nunes da Silva e Sandra Marques estiveram à conversa com Joana Teles referindo os principais motivos pela criação da associação e as atividades levadas a cabo durante todo ano, destacando o Festival de Tunas “Natalis Vivere Spinus” que acontece todos os anos no Centro Multimeios. Centro Multimeios que foi também este ano palco da partida e chegada da São Silvestre, que trouxe a Espinho uma participação recorde de mil e quinhentos atletas e ao qual não faltou o grupo anfitrião Running Espinho (ver mais abaixo).
A boa disposição e a descontração destas caras da Rádio e Televisão de Portugal é contagiante e quando saíam para intervalo faziam questão de cumprimentar e tirar fotografias com quem se aproximava, como foi o caso da família da Rita Rangel (das MTV Dance Kids) na rua 19 depois do Hélder ter engraxado os sapatos do senhor que tem a barraquinha vermelha na principal rua de comércio da cidade.
A equipa da RTP passou por vários espaços do Mercadinho de Natal que se encontra disponível na época de Natal e do “Cidade Encantada”, onde pessoas de Espinho arriscaram em produtos inovadores como o “Atelier do Sabão”.
O primeiro momento musical esteve a cargo do cantar das Janeiras de Paramos.
A dança chegou logo a seguir com duas turmas distintas das MTV Dance Kids da Prof.ª Patrícia Calado Ribeiro.
A primeira classe – as mais novas – brilharam e os espinhenses que fizeram questão de ver o programa em directo no largo do município aplaudiram efusivamente.
Quem também teve o seu momento especial foi o Sporting Clube de Espinho. Numa altura em que está a viver um momento complicado pela ausência de um espaço seu – o Estádio Comendador Manuel Oliveira Violas encontra-se em avançado estado de degradação – o seu presidente Bernardo Gomes de Almeida, filho de um incontornável espinhense – Lito Gomes de Almeida trouxe à antena da televisão pública um livro “100 Anos é muito tempo” do Prof.º Jorge Teixeira e uma quantidade de atletas tigres aos jardins do parque João de Deus. Quem não escapou a uma conversa com Joana Teles foi Catarina Lacerda que é ao mesmo tempo atleta de voleibol (seniores feminina do Sporting Clube de Espinho) e jornalista nos estúdios de Vila Nova de Gaia.
O Sporting Clube de Espinho continua a ser a única equipa portuguesa com um título europeu na modalidade de Miguel Maia e João Brenha e numa cidade com trinta e cinco mil habitantes tem cerca de mil atletas entre as várias modalidades. Bernardo não escondeu a honra que tem em presidir o clube que já jogou na primeira divisão pela mão do seu pai Lito.
Armando Bouçon – responsável do município pelas áreas da museologia e cultura contou um pouco da história da cidade que ainda pratica a arte xávega. Dirige o Fórum de Arte e Cultura de Espinho (FACE) na antiga fábrica de conservas Brandão Gomes, um espaço utilizado para exposições, conferências e concertos.
Já da parte da tarde, o grupo “O mar é nosso” e os espinhenses “The Acoustic Foundation” levaram o seu funk em inglês ao palco do “Olá Portugal”. O dia prolongou-se com entrevistas, visitas e a São Silvestre, que contou com a participação do vice-presidente Vicente Pinto tendo conseguido um tempo de 52 minutos e alguns segundos.
O sol marcou presença durante todo o dia, um céu azul primaveril em Janeiro foi de facto um dia histórico para Espinho e para as suas gentes.
Os The Acoustic Foundation têm pisado vários palcos pelo país fora e por diversas vezes numa versão mais pequena com guitarra, baixo e bateria em hotéis e bares “cozy”.
Quem também fez parte dos convidados foi o cantar dos Bombeiros do Concelho de Espinho – que durante o dia mobilizaram meios para as áreas circundantes da transmissão e da São Silvestre.
A imagem feita da varanda do Salão Nobre é demonstrativa da logística que envolve um programa e a quantidade de espinhenses que assistiram à transmissão do programa “Olá Portugal”.
Já com o sol a pôr-se no horizonte a cidade de Espinho encontrava-se também em contagem decrescente para a São Silvestre, prova que homenageia sempre o local campeão António Leitão – falecido em Março de 2012. A prova deste ano contou com uma novidade: a corrida dos mais novos (500 metros). A RTP e o presidente Pinto Moreira deram a partida, que foi ganha por um atleta que percorreu os 10 kms em pouco mais de trinta e sete minutos.
Os “laranjinhas” ou o Running Espinho marcou presença em grande número. O grupo que elegeu a terça-feira para os treinos (começam e terminam no largo do Município) teve a companhia do vice-presidente Vicente Pinto e do responsável do desporto do município – Jorge Crespo e dos mais novos (na primeira fila).
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