Sempre sonhei descobrir a playlist que Chico Buarque tem em casa. Sempre ambicionei saber um bocadinho mais de música para além das canções tradicionais / comerciais. Há não muito tempo atrás, recebi um convite para assistir a um concerto ao início da noite num espaço aprazível e agradável na minha cidade de Espinho. O cartaz convidava a uma bebida quente e a uma dose extra de respeito pelo músico. Qualquer músico (dos verdadeiros, aqueles com M maiúsculo) merece estar num espaço a actuar e o público presente (que escolheu estar naquele espaço àquela hora respeite o seu momento).
O concerto chamar-me-ia para uma introspecção, um recolhimento, um re-acreditar na música. À minha frente, e sem nada mais que uma voz doce e um violão afinado se encontrava Sarah Dhy – nascida na cidade de Vitória da Conquista, localizada no estado da Bahia. Foi criada em Cabo Frio no estado do Rio de Janeiro e mora atualmente em São Pedro da Aldeia – também no Rio de Janeiro. Foi convidada pela LITERARTE (Associação de Escritores e Artistas com Sede no Brasil e sub-sedes em 18 países) para participar de uma antologia infantil com o tema “A Vida no fundo do mar” com lançamentos no Carrossell do Louvre em Paris e no Instituto Camões em Praga – República Checa. Aceitou o convite e participou com a fábula “As aventuras do bebé de smoking”. Logo depois surgiu o convite para cantar no lançamento e preparou um repertório infantil corrente ao tema da antologia.
Em conversa com a presidente da LITERARTE Izabelle Valadares perguntou sobre a possibilidade de agendar concertos em Praga e Paris pois queria aproveitar a oportunidade e trazer para a Europa um repertório que fez em comemoração aos 60 anos da Bossa Nova (2018).
fotografia ©️ Ronaldo Miranda Fialho
O fim-de-semana de 24 e 25 de Novembro ficará na memória dos atletas, treinadores, dirigentes e adeptos do tigre alvinegro. Antes de mais – e saindo da modalidade que nos traz aqui hoje – a disputa de uma jornada decisiva na Taça de Portugal a oito quilómetros da Arena frente a um poderoso Boavista, que nos primeiros cinco minutos fez dois golos. O Sporting Clube de Espinho ficou assim eliminado do torneio que termina sempre em Maio / Junho no Estádio Nacional em Oeiras.
O sábado fica marcado por um derbi entre as duas equipas da capital do voleibol, a equipa liderada por Alexandre Afonso mostrou as garras frente a uma Associação Académica de Espinho que luta atualmente para não descer a um escalão inferior, trazendo do Pavilhão Arquitecto Jerónimo Reis o resultado máximo (3 – 0).
A equipa senior feminina recebeu a equipa de São Mamede de Infesta (F. C. Infesta) e até começou bem, com o primeiro Set a fixar-se num esclarecedor 25-17. O início do segundo Set – tal como se previa nas bancadas – fora um pouco mais renhido no início mas depois as pupilas de Sérgio e Eduardo dispararam com a boa prestação e distribuição das suas líberes – Filipa Teixeira e Cristiana Correia, fechando o placar em 25-19. O tempo técnico para troca de campo foi benéfica para a equipa que viajou do concelho de Matosinhos e venceu por uma vantagem de três pontos, resultado que aliás se verificou no quarto set.
Com o resultado a mostrar um empate foi imperativo limar arestas na mudança de campo por parte dos treinadores alvinegros mas a equipa da casa não foi capaz de se voltar a encontrar e perdeu a negra por cinco pontos. Recorde-se que até esta jornada, a equipa tigre só tinha sofrido duas derrotas: frente ao Sporting Clube de Portugal e o Aves – que se encontra no topo da classificação.
A época ainda agora começou e falta muito ponto em disputa…
Há recantos em que já te encontro,
Há becos em que me perco
E quando a memória se esquecer
Há imagens ao entardecer
Ao teu cais me atraco
Seguro estou que o meu barco
Se mantenha intacto por mais uma noite
Vamos zarpar amanhã?
Podia ser uma aguarela
Ao fim e ao cabo
Ela era minha
E eu, dela
O João, se fosse vivo faria hoje dez anos. Talvez não seja pior fazer um delete das primeiras palavras e dizer: o João, hoje comemorou dez anos. Conheci-o num longo percurso pelos corredores do Instituto Português de Oncologia do Porto – IPO – em 2016 mas antes já ouvira falar dele pelo fotógrafo amigo Jorge Castro. Se não fosse o Jorge o João não teria tido a oportunidade de ser modelo. E que olhos ele tinha! Eram azuis, cor de céu e mar. A paixão pela vida era tanta e ajudar estava-lhe no sangue que todos os dias em que entrava naquelas portas envidraçadas exclamava a toda a gente:
– Ora bom dia para si também!
O olhar atento do João perante todos permaneceu intacto até o dia em que partiu, era uma criança que sorria ao invés de chorar. Quando se colocou a hipótese de voltar para casa decidiu por vontade própria voltar para junto dos seus e fazer tudo o que tinha previsto. À sua pediatra assistente que foi incapaz de conter a emoção durante a manhã de hoje no Auditório Azul do IPO do Porto, recordou o momento em que o João lhe disse:
– Um dia vou ser médico e vou ficar no seu lugar.
Conheci o João no corredor da pediatria, bem disposto, sorridente – claro! – e sem máscara. Semanas depois na televisão – TVI – a mãe dizia com esperança no olhar – se Deus quiser, para o ano estaremos livres do IPO. O João faz hoje anos e as madrinhas fizeram questão de vestir camisola branca e recordar os momentos do João, quer no hospital quer em casa. Criou o seu próprio consultório para livrar os seus das doenças e nunca desistiu. As enfermeiras, as educadoras, as auxiliares recordam-no agora em livro brilhantemente escrito pela Rita Soares. De voz embargada disse:
– O João foi um mensageiro. Despediu-se de toda a gente e fez o que quis.
Dos testemunhos mais emotivos foi o desta amiga do João. Recorda-se que um dia passou-lhe pelas mãos um livro entitulado “Nunca tive jeito para chorar” da mesma autora do “Desafio de uma criança com cancro” mas ela – diz – é para o que tem mais jeito. Acompanhou o João e os pais: o pai Herói e a mãe Coragem. Organizar um evento de apresentação do livro no dia de aniversário do João não é para todos e eles conseguiram-no. Foi bonito ver naquela sala médicos, auxiliares, voluntários e no fim todos cantaram os parabéns ao João. No dia em que se despediu de vez do IPO o João reparou que as cadeiras de rodas onde o colocaram eram velhas e pouco confortáveis. Pediu à mãe que escrevessem o seu livro, a sua história, a sua missão de oito anos na terra e com o dinheiro entregassem ao Instituto Português de Oncologia cadeiras novas.
– Viveu mais do que qualquer adulto com cem anos… Bem, cem anos estou a exagerar – disse uma das madrinhas.
O Instituto Português de Oncologia fez-se representar por um membro do Conselho de Administração, Dr. Ilídio. Falou sobre a instituição e como doentes como o João Pedro são um exemplo de coragem, assim como os pais que continuam a ter uma ligação próximo ao IPO.
A outra madrinha do João Pedro – nascido em Pedroso – Vila Nova de Gaia – optou por ler uma passagem do livro.
A pediatra assistente (orgulhosamente até ao fim) como diz no livro recordou o doente que teve pela frente, o caso era dos mais graves (abdomiossarcoma nas paredes do abdómen). “…O João tinha a elevada missão de nos fazer reflectir e sensibilizar para causas que vão para além das fronteiras que nos impomos. Estará, agora, nas nossas mãos, dar seguimento à missão do João Pedro…”.
Na imagem a médica – Ana Maia Ferreira que acompanhou todo o caso do João Pedro. Recorda uma criança corajosa, sorridente.
Os pais do João: Pedro a Ana – ou como os tratam – o pai herói e a mãe coragem fizeram questão de recordar o filho, aproveitando para ler uma passagem do livro. Um dos momentos mais marcantes da apresentação. Felizes os que o tiveram por perto. Ficará na memória eternizado em livro, cento e quarenta páginas de episódios que prometem não deixar ninguém indiferente. A nós… não deixou!
Um Abraço , João!
Dezasseis e dezassete de Novembro ficam marcados na vida das atletas e das centenas de pessoas que encheram a bancada de um simpático pavilhão no centro da cidade de Aveiro. A equipa do Alavarium Love Tiles recebeu o ZRK Krivaja da Bósnia para uma jornada dupla a contar para a EHF Challenge Cup e a equipa da casa venceu nas duas ocasiões, no sábado por um resultado mais expressivo – 35 vs 17 – e no domingo por 26 vs 20.
A Focal Point Studio viajou pela primeira vez até ao pavilhão situado na Rua Jaime Moniz paredes meias com um Liceu e foi extremamente bem recebida, tendo na segunda parte tido acesso ao recinto de jogo para fotografar num plano ainda mais apelativo.
O momento que antecedeu o apito inicial fica marcado pela entrada das atletas seniores (muitas delas estudantes universitárias) com as que serão daqui a uns anos atletas com a mesma raça e entrega. O jogo foi sendo pautado por momentos de muito bom nível mas também por alguma agressividade que levou a pelo menos um cartão vermelho a uma atleta visitante.
A formação de Aveiro teve várias oportunidades para dilatar a vantagem mas pela frente encontravam os braços e pernas de uma guarda-redes inspirada que levou também a imagens esclarecedoras.
A Focal Point Studio vem por este meio realçar a atenção da camisola número 4 – Carolina Loureiro – de ter tido a amabilidade de no final do aquecimento nos ter oferecido a camisola que estará em destaque no nosso gabinete. Quanto ao resto da temporada não faltarão oportunidades para voltarmos a um espaço onde fomos bem recebidos. De realçar ainda a presença do executivo camarário nesta jornada europeia, nomeadamente o seu presidente, Ribau Esteves.
Ala Girls!!!
Tal como vem acontecido nas últimas jornadas, a equipa sénior feminina do Sporting Clube de Espinho recebeu, venceu e convenceu frente a um sempre temido Ginásio Clube Santo Tirso.
A família tigre comemorava 104 primaveras, e a jovem atleta Inês Vitó também. Depois de um primeiro e segundo Set a fotocópia com parciais de 25 – 16, a equipa de Sérgio foi surpreendida com um 23-25, tendo mais uma vez entrado a perder com um significativo 0-4.
O jogo foi bem disputado e o ambiente tipicamente alegre por elementos dos Desnorteados – desta vez no Pavilhão 2 – visto que a Nave Polivalente na Zona da Arena Tigre estava com problemas de infiltração, o que no ano passado levou à transferência do jogo entre o Sporting Clube de Espinho e o Sport Lisboa e Benfica para o Pavilhão Arquiteto Jerónimo Reis.
A utilização das duas líberos – Cristiana Correia e Filipa Teixeira – foi determinante para a obtenção de pontos e a garra demonstrada por ambas foi bom de se ver. A equipa liderada por Sérgio – ou carinhosamente tratado por Serginho – está cada vez mais entrosada e o sonho de chegar ao principal escalão da modalidade ganha forma a cada jornada.
A tarde cinzenta não afastou do Pavilhão nº 2 da Nave Polivalente o público que por diversas vezes mostrou o seu desagrado com os constantes pedidos de explicações do principal árbitro da capitã do Ginásio Clube de Santo Tirso. Faz parte do jogo e é permitido até um certo ponto. O homem do “apito” entendeu nunca mostrar um cartão, ficando-se pelas advertências à atleta que envergava a camisola 4.
São 104 os anos de vida festejado hoje na Arena Tigre pavilhão 2. A equipa senior feminina frente ao Ginásio Clube Santo Tirso. A disputar o Campeonato nacional da segunda divisão as jovens atletas estão a dar cartas e o sonho de para o ano estarem num patamar superior torna-se cada vez mais uma realidade.
A Focal Point Studio tem desde 2015 enraizada uma parceria com o Sporting Clube de Espinho e as atletas agora com mais anos de casa reconhecem a importância de uma equipa próxima dos clientes e parceiros.
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