Em “As regras da sensatez”, Carlos Tê escreveu em tempos “… Nunca voltes ao lugar, onde já foste feliz / Por muito que o coração diga / Não faças o que ele diz…”, mas tal canção do álbum “Lado Lunar” não se aplica à família Tigre, embora tenha motivos para andar perto da lua, especialmente, a equipa sénior feminina.
Depois de um interregno de algumas semanas entre o final da primeira fase e a não realização de um último jogo diante do CNG de Lisboa – por não alterar em nada a classificação – o seis base de Ricardo Lemos regressou com a mesma energia e alegria à Arena Tigre, onde recebeu um velho conhecido – Ginásio Clube de Santo Tirso – mas não entrou bem em jogo.
Embora com um início de primeiro set equilibrado, a equipa visitante descolou no marcador e fechou com um parcial de 19 – 25. A troca de campo e desinfecção obrigatória fruto da pandemia que ainda se vive – serviram para que alguns pontos se moldassem entre a equipa técnica e quem estava em campo e no banco (prontas para ajudar).
O segundo set foi bem mais equilibrado e com a equipa da casa a querer mostrar ao que vinha e aos seus sonhos – a da subida ao principal escalão da modalidade – fecharam as contas pelos mesmos números do primeiro.
Um jogo de voleibol entre os dois emblemas é sempre diferente, e no desporto (geralmente) surge o factor trabalho diário, e face aos factores motivacionais, a equipa alvinegra foi atrás dos primeiros dois pontos, e a equipa visitante mostrou que não veio à cidade para ver o mar, demonstrando qualidade em vários momentos do jogo, coesão, garra.
O terceiro e quarto sets foram retirados a “papel químico” com o tigre a inscrever um duplo 25 – 20. Ao momento da publicação, a equipa de Ricardo Lemos prepara as malas para uma viagem até meio do Atlântico para defrontar o C.S. Madeira.
Com este resultado (3 – 1) a turma tigre está nos primeiros lugares da classificação (top 3), juntamente com a Lusófona e o C.S. Madeira.
Texto e Fotografia: Francisco Azevedo
Depois de uma vitória a meio da semana frente a um eterno rival, o Esmoriz Ginásio Clube, o Tigre voltou a mostrar as garras recebendo ao início da tarde de domingo o Ala de Gondomar, um jogo que teve (na mesma hora) ruídos e silêncios, desde logo pelo auxílio no ambiente alvinegro de Vitor Gomes, e depois por um momento arrepiante protagonizado pela camisola n.º 4 do Ala, que ao tentar defender uma bola embateu com a cabeça com violência no chão, deixando preocupados todos os intervenientes, a começar pelas companheiras de equipa e familiares presentes na bancada central da Arena Tigre.
Depois de uma semana com três pontos conquistados na noite de quarta-feira, a turma de Ricardo Silva quis manter a senda de bons resultados mantendo assim intactas as aspirações da subida no final da temporada, e aplicou-se com afinco perante a equipa treinada por Fábio Martins – o Ala Nun´Alvares Gondomar – que demonstrou competência no primeiro e segundo set. O primeiro parcial fechou com 25 – 22 e o segundo 25 – 21.
De acordo com as informações disponíveis no site da Federação Portuguesa de Voleibol, o Sporting Clube de Espinho em sete jogos conseguiu 18 pontos (6 vitórias e uma derrota), mantendo assim por perto o líder Lusófona Voleibol Clube (invicto). O tigre tem agora uma viagem até ao concelho de Matosinhos para defrontar a Associação Académica de São Mamede (próximo dia 15 pelas 16h).
O Sporting Clube de Espinho trouxe até à Arena Tigre:
O Ala Nun´Alvares Gondomar trouxe até à Arena Tigre:
A lição – essa – estava bem estudada, por Nuno Coelho, mas Gerson Amorim levou a melhor. Quem olhar o resultado final (0 – 3) ficará, por certo, com uma ideia errada. A Arena Tigre recebeu na tarde de 27 de Março, o primeiro jogo da atribuição do terceiro e quarto lugar no Campeonato Nacional Divisão de Elite, entre o Sporting Clube de Espinho e o Sporting Clube de Portugal, dois símbolos incontornáveis da modalidade rainha. Embora continue a ser uma realidade à porta fechada, este jogo merecia ter tido público, não só para ver Miguel Maia, como Filip Cveticanin e companhia. São duas equipas que se conhecem muito bem, e depois de terem perdido a oportunidade para disputar o ouro no final da época pelo mesmo reduto (três jogos a zero) há uma gigantesca vontade de ser “o primeiro dos últimos”.
O primeiro set – podemos dizer – foi um hino à modalidade, incerteza no resultado, pontos de parte a parte, embora com um início um pouco atribulado para a equipa de arbitragem que gerou alguns sorrisos (erro de zona de atleta verde e branco), o Sporting Clube de Espinho demonstrou que é sempre um duro osso de roer. A troca de campo deu-se com o placard a assinalar 31 – 33. No segundo e terceiro set, o seis de Gerson Amorim conseguiu impor o seu poderio e a sua experiência, impondo um duplo 20 – 25. Um leão de orgulho ferido perante a derrota pesada frente ao Sport Lisboa e Benfica viajou até à rainha da Costa Verde para fazer as pazes com o seu interior.
A viver um final de época agridoce ao nível do futebol sénior, na Bancada Central esteve presente o Presidente do Sporting Clube de Espinho – Bernardo Gomes de Almeida. O Sporting Clube de Espinho levou ao rectângulo de jogo:
Por seu turno, o Sporting Clube de Portugal trouxe a Espinho:
Em fim-de-semana de dose dupla, a equipa tigre precisou de reabastecer os níveis de concentração, hidratação e paixão! Foi esse o desígnio e era assim o espírito de grupo – aquando da chegada à (já, vazia) Arena Tigre em tempo de pandemia. Um jogo que prometia ser intenso – e foi, excepto no primeiro set – até ao final. Depois de uma viagem a Viana do Castelo ao final da tarde de ontem e um resultado de 1 – 3, a turma de Nuno Coelho aproveitou o descanso até às 15h, mas a entrada da equipa – agora líder do campeonato nacional – foi muito aproveitada. A Associação de Jovens da Fonte Bastardo acabou por levar a jogo alguns atletas que já vestiram alvinegro, e por terras insulares continua Rui Moreira. O primeiro set acaba por demonstrar duas verdades: há um novo candidato a Campeão Nacional e o Sporting Clube de Espinho é um duro osso de roer.
O primeiro set foi muito desnivelado, a turma tigre não chegou aos 10 pontos, mas uma conversa na troca de campos por Nuno Coelho, foi suficiente para o tigre rugir e fechou a contagem com uma vantagem de dois pontos (25-23). O terceiro e quarto set foram equilibrados, e embora o número de erros tenha sido significativamente mais baixo que em outros jogos por parte do Sporting Clube de Espinho, a verdade é que algumas faltas na rede e uns serviços não tão bem conseguidos, foram o suficiente para os insulares fecharem com uma vantagem de dois no terceiro e de quatro no último.
A segunda fase (Série dos primeiros) está-se a aproximar do fim, e com menos um jogo (12) a Associação de Jovens da Fonte Bastardo lideram com 31 pontos – dez vitórias e dois empates – mais 2 pontos que o Sport Lisboa e Benfica e os vizinhos da 2ª Circular – o Sporting Clube de Portugal de Miguel Maia e João Fidalgo.
O tigre da Costa Verde tem agora uma deslocação ao terreno do vizinho Esmoriz Ginásio Clube no próximo dia 27 às 17h.
Não podia ter começado da melhor forma, a participação da equipa sénior feminina alvinegra no Playoff de acesso à Primeira Divisão – no Centro de Congressos de Matosinhos. Depois de fazerem parte da história (ao ter sido a primeira equipa a vencer um Campeonato Nacional há vinte e cinco anos) a nova turma do Tigre rumou à cidade vizinha do Porto para disputar um lugar de subida ao principal escalão.
Numa altura de crise pandémica, o pavilhão tinha um número muito reduzido de pessoas, mas ao longe na transmissão (que aconteceu no YouTube da VOLEITV) era perceptível o apoio às atletas que recentemente foram fotografadas pela Focal Point Studio na Nave Polivalente / Arena Tigre.
Embora com um primeiro set com oportunidade para fechar sem grande dificuldade, a equipa tigre perdeu algum discernimento e foi a turma de Lisboa (Lusófona Volleyball Team) que aproveitou da melhor maneira, fechando o set em 25-23.
Como referido ao início da peça, em contexto de pandemia Covid-19 atletas, treinadores, assistentes de recinto utilizavam a máscara e para garantir segurança a cada mudança de campo os bancos eram higienizados (o que permitiu às atletas e respectivos treinadores uns minutos a mais para rectificar pormenores para os sets que estariam para vir.
A turma alvinegra entrou determinada e com vontade de mostrar que o primeiro set tinha sido um “acidente de percurso” e fechou a seu favor. Ainda com alguns momentos de jogo menos bem conseguidos (e fruto de estar no início da época) houve momentos de bom voleibol e erros não forçados por ambas as equipas. Mesmo quando a Lusófona conseguia estar em vantagem a turma de branco e negro não baixava os braços, conseguindo pontos importantes e interessantes. O score virou para 1-1 com uma inscrição de 20-25. O terceiro set foi renhido e apenas se verificou a vantagem de dois pontos (23-25). O quarto set (e último) foi onde se verificou a diferença maior, tendo a turma alvinegra levado a melhor com um esclarecedor 19-25.
As Tigres têm agora dois dias para retemperar as forças e preparar a recepção ao C. S. Madeira na Nave Costa Pereira.
João Ferreira levou a jogo o melhor onze para um relvado em fracas condições para a prática da modalidade (fruto da chuva nos últimos dias e o número de horas em que é utilizado pelos dois clubes – o Fiães e o Sporting Clube de Espinho) a chuva miudinha caiu durante os 90 minutos mas a ligação do clube e dos seus adeptos é tão especial que fizeram a viagem que os separa do “velhinho” Comendador Manuel de Oliveira Violas para defrontar um aflito Ginásio Figueirense (de Castelo Rodrigo) e ainda não haviam decorrido vinte e cinco minutos quando o placard assinalava uma vantagem de dois golos, primeiro apontado por Amadeu (min. 10) num livre bem marcado à esquina da área e aos 24 por Betinho.
Num jogo praticamente de sentido único, o Sporting Clube de Espinho fez tudo para aproveitar o empate de um clube rival e para se aproximar do objectivo traçado há já duas épocas, o de subir aos principais escalões do futebol nacional – a segunda liga, recorde-se que a equipa alvinegra ficou muito perto da subida em 2017/2018. O guarda-redes do Figueirense foi substituído momentos após o segundo tento do tigre com uma lesão ao nível da coxa e o seu substituto (Miguel Dias) safou por diversas oportunidades o avolumar do resultado, mas nada podia fazer perante o segundo melhor marcador do campeonato – Jota ao minuto três da segunda parte apontou da marca dos onze metros o terceiro tento.
Os adeptos da casa mostravam-se satisfeitos, parecendo já ter esquecido o último desaire no Bolhão (0-2 frente ao Leça) – desta vez sem vista para a Serra da Freita pelo denso nevoeiro – e não foi preciso esperar muito para voltarem a festejar. Diogo Valente proporcionou mais um abraço de grupo aos 64 minutos. Com esta vitória o Sporting Clube de Espinho soma 40 pontos, estando apenas a um ponto do Lusitânia de Lourosa e a dois do Leça FC, mas já distante do Arouca com 49.
O Tigre da Costa Verde tem agora uma deslocação ao terreno do FC Pedras Rubras no próximo domingo às 15 horas e regressa a “casa” no próximo dia 23 frente ao Lusitano Vildemoinhos que se encontra sensivelmente a meio da tabela classificativa.
Depois de uma época que não se decidiu mais cor-de-rosa para o Tigre (vertente sénior feminino) a equipa atualmente liderada por Tiago Rachão quer fazer de tudo para que não aconteça o mesmo e no calendário conta já com nove vitórias consecutivas, uma delas para a Taça de Portugal diante de um também adversário complicado – Madalena – a equipa está cada vez mais unida e a garra tem-se demonstrado dentro e fora do campo. Em fim-de-semana com jornada dupla (em casa) as Tigres receberam no domingo no pavilhão nº 2 da Nave Polivalente a Associação Académica de São Mamede.
A única bancada disponível naquele sector do pavilhão foi pequena para tantos adeptos fiéis dos dois emblemas, entre familiares e amigos das atletas e treinadores, o jogo teve pelas 17 horas o seu começo. A equipa de Tiago Rachão nem teve razões para sorrir no primeiro Set, a equipa que viajou do concelho de Matosinhos levou a melhor numa primeira parte muito equilibrada levando o jogo para as vantagens que durou até aos 28 – 30. O segundo Set caiu para o lado do Tigre, mas também com equilíbrio até ao final, com uma inscrição de 25 – 23. A temperatura voltou a subir e as pupilas de Tiago embalaram para um esclarecedor 25 – 12.
O terceiro set (que viria a ser decisivo) nas contas finais caiu uma vez mais para a equipa da casa, com um jogo ao nível ofensivo e do bloco consistente e uma diferença de sete pontos. No sábado a equipa recebeu na Arena Tigre o C.S. Madeira e foi uma cópia do que se passou na tarde chuvosa de domingo, tendo perdido o primeiro Set com uma diferença de doze pontos, recuperando depois no segundo com uma vantagem de oito. A equipa que viajou do arquipélago ainda deu o ar da sua graça no terceiro Set obrigando o Sporting Clube de Espinho a aplicar-se na parte final para fechar a seu favor com 25 – 22. O quarto Set as contas foram ligeiramente diferentes, tendo a equipa local conseguido fechar o encontro com um 25 – 19.
Depois de uma vitória importante esta tarde por quatro bolas a uma, o Sporting Clube de Espinho consegue assim marcar para o próximo domingo os 90 minutos mais importantes da sua história frente ao principal rival e atual primeiro classificado para subir aos campeonatos nacionais. O Estádio do Bolhão em Fiães que tem sido a casa dos alvinegros encherá e as únicas lágrimas que queremos registar são as de felicidade dos adeptos, atletas, equipa técnica e direcção.
Depois de um bom arranque no jogo número dois na Arena Tigre com uma boa moldura humana, os Tigres fizeram os seus adeptos acreditar de que sairíam daquele lugar com uma vitória e um honroso terceiro lugar no Campeonato Nacional Honda. A equipa liderada por Filipe Vitó fechou o primeiro set com um contundente 25-19 e o segundo com um 25-21.
E foi aí que um ciclone chegou da ilha, o Fonte Bastardo empatou a partida com um duplo 24-26. Embora o ambiente no pavilhão fosse de encontro ao desejo de todos, a turma alvinegra não foi capaz de segurar o ataque adversário, acabando por fechar o encontro e as contas da época com um 10-15.
A Focal Point Studio sentiu uma enorme honra em acompanhar o crescimento do Tigre nesta época, em que se viveram momentos felizes e outros de introspecção.
Uma Vez Tigre
Para sempre Tigre!
Depois de um sábado com sabor amargo após a derrota em casa com o Sporting Clube de Portugal, a Arena Tigre voltou a vestir-se de gala para receber a turma dos Açores: Praiense, uma equipa que traz com certeza as melhores memórias à equipa liderada por Sérgio Soares e Eduardo Faustino. Um primeiro set equilibrado com diversos momentos de bom voleibol, o marcador foi dançando ao som da chuva que cai sob o telhado da Nave Polivalente de Espinho.
O primeiro set fechou com uma diferença de dois pontos a favor da equipa da casa com diversas vezes a serem ganhos ao nível do bloco. (na imagem Bú Gomes e Ana Neto).
Ao momento da publicação, a equipa da casa vence por 2-0, tendo feito 25 pontos contra 21. O terceiro set fica marcado pela vitória do Praiense por um parcial de 22-25 mas no quarto set o Sporting de Espinho voltou a sorrir e a reafirmar a vontade que tem em subir ao principal escalão. Até ao final do campeonato tem deslocação a Vila das Aves e a São Mamede de Infesta e termina a época com uma recepção ao Guimarães.
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