Arouca renasceu das cinzas. Depois de ter sido fustigada pelos fogos no ano de 2015, Arouca está de novo no mapa. Entre os dias 19 e 23 veste-se de gala para receber o Arouca Film Festival, a décima sexta edição. Depois de uma abertura do evento com um grupo de música celta, a Loja Interativa de Turismo de Arouca – bem no centro de Arouca recebeu ilustres convidados para um certame que começou com uma conversa com seis convidados em palco, entre os quais o realizador do filme “Bad Investigate” Luís Ismael, o ator Joaquim Duarte e Laura Galvão. Também presentes e participantes na conversa com o público de António Tavares (Vice-Presidente da Câmara Municipal de Arouca), Vitor Dias (Cine Clube de Arouca) e João Rita um dos mentores e responsáveis do Arouca Film Festival. A apresentação ficou a cargo de Paulo Pinto – jornalista do Porto Canal.
A noite de sexta-feira fica marcada pela apresentação de três curtas metragens, cada uma de diferentes categorias: Ficção com o filme “Mãos Frias, Coração Quente”, Experimental com “Naturefaker” e “Temptation” na vertente de animação. Uma das perguntas feitas mas das quais nunca se sabe a resposta é o que leva o público a ver cinema português. Não é fácil, mas já existe um percurso de mais de quarenta anos. Para Luís Ismael existe uma diferença entre ser realizador e o ser em português. Ficou o público presente a saber que hipotecou a casa pois um dos principais patrocinadores a pouco tempo de começar a rodagem “cortou-se”. O filme filmado quase na íntegra na região do Porto teve vários momentos de risos.
Para Laura Galvão – a área de estudo e formação foi o teatro – confessou ter tido dificuldade em fazer cinema e neste filme a cena que protagoniza com o ator e humorista Francisco Meneses – que se encontram na cama dizer-lhe a deixa “menos no c*” que provocou uma sonora gargalhada nos presentes. Falou também sobre a magia, a arte de fazer cinema com ou sem condições. Fazer por amor à arte”.
A Focal Point Studio vem por este meio agradecer à Organização pela disponibilidade e rápido feedback sobre a possibilidade de fazer a reportagem.
Mariza canta em “Chuva” a seguinte passagem “… Há gente que fica na história, na história da gente” e de facto, todas as pessoas que fizeram parte da Majestosa Procissão da Nossa Sra. da Ajuda em Espinho no dia 16 vão ficar na história. Se por um lado Espinho e a sua gestão camarária foram amplamente criticadas pelo cartaz musical e pela deslocalização para Norte das barraquinhas a tarde de domingo, soalheira depois de um início cinzento foi perfeita. Milhares de pessoas encheram as ruas para saudar os intervenientes e apreciar os arranjos florais dos andores, os maravilhosos tapetes de flores (que na noite anterior – sábado) foram vandalizados por “locais” ou “estrangeiros”. Este ano o transporte do principal andor esteve a cargo do Moto Clube de Espinho e foi bastante aplaudido na chegada à Capela com palavras finais a cargo do Padre Artur Pinto.
Largas centenas de pessoas rumam a Espinho todos os anos para a procissão e ficaram para o espetáculo da noite: um desafio entre a Banda Musical de S. Tiago de Silvalde e a Banda Musical Paramense com a presença do executivo camarário na primeira fila: Vicente Pinto e sua esposa e Vitor Sousa em representação da Junta de Freguesia de Espinho e também da Comissão de Festas da N.ª Sra. da Ajuda.
A edição de 2018 da Majestosa Procissão fica também marcada pelo incursão de um andor da Venezuela, que trouxe cor e alegria que é característica da América do Sul.
Espinho tem uma comunidade considerável de pessoas que emigraram da Venezuela e os difíceis tempos na terra de Nicolas Maduro faz com que muitos voltem a casa. Espinho é uma terra que sabe receber e não será diferente para quem precisar de “começar do zero”.
As comemorações terminam com um concerto de IVE nas Escadas da Baía pelas 22:00, pelo que será reportado brevemente, aqui.
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