Depois de um interregno de oito anos, o belíssimo espaço no primeiro piso do edifício municipal na rua 23 reabriu com uma exposição itinerante sob o título “Rostos da República”.
Obedecendo às normas impostas pela Direcção Geral de Saúde, foi desenhado o circuito de circulação de pessoas, e disponibilizado à entrada o álcool gel aos seus visitantes. O presidente da Junta – Vasco Alves Ribeiro – endereçou o convite a espinhenses que (muitos) fizeram questão de marcar presença.
São painéis de ilustres portugueses e muitos com ligação à cidade de Espinho como o autor Manuel Laranjeira, José Salvador (nascido a 1883) e uma outra parte estará patente no Museu Municipal (FACE).
A exposição já esteve patente em duas cidades francesas – Brunoy, com quem de resto Espinho é geminada e a capital francesa.
No dia 30 de janeiro (19 horas), o curador Miguel von Hafe Pérez recebe Lúcia Almeida Matos, Diretora da Faculdade de Belas Artes do Porto. A exposição ‘Cintilações: obras maiores do séc. XX português na coleção Ilídio Pinho’ vai gerar diálogo e partilha de conhecimento.
Uma conversa entre… é uma abordagem singular à exposição temporária Cintilações: obras maiores do séc. XX português na coleção Ilídio Pinho, a decorrer no Espaço João Espregueira Mendes (EJEM) até ao próximo mês de fevereiro. Conduzida por Miguel von Hafe Pérez, curador daquela nova sala integrada no Museu FC Porto, e com a participação de Lúcia Almeida Matos, Diretora da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, a conversa também é uma visita aos 24 trabalhos e 18 autores apresentados no segundo momento expositivo do EJEM, inaugurado em março de 2019.
A exposição temporária Cintilações: obras maiores do séc. XX português na coleção Ilídio Pinho, aberta ao público desde outubro do ano passado e com entrada livre, é um apanhado verdadeiramente excecional de uma a três obras por cada década dos anos de 1900. Selecionadas a partir de um dos mais importantes acervos de arte do país, as obras apresentadas reúnem Almada Negreiros, Álvaro Lapa, Amadeo Souza-Cardoso, Ângelo de Sousa, Arpad Szenes, Augusto Gomes, Eduardo Batarda, João Vieira, Jorge Barradas, Jorge Pinheiro, Júlio, Júlio Pomar, Júlio Resende, Manuel Rosa, Mário Eloy, Nikias Skapinakis, Paula Rego e Vieira da Silva numa convergência expositiva que também inclui trabalhos raramente acessíveis ao público em geral.
Lúcia Almeida Matos, Professora Associada da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto dirige o Mestrado em Estudos de Arte com dupla especialização em Teoria e Crítica da Arte e Estudos Museológicos e Curadoriais e coordena as atividades do Museu da FBAUP. As suas áreas de interesse incidem sobre processos e estratégias de produção, coleção, preservação, apresentação e receção da arte moderna e contemporânea. Tem organizado exposições, publicado livros e artigos, coordenado e participado em projetos nacionais e internacionais que exploram estas temáticas. Atualmente é Diretora da Faculdade de Belas Artes.
Miguel von Hafe Pérez é crítico e curador. Colaborou com a Fundação de Serralves no Porto, foi responsável pela área de artes visuais e arquitetura no Porto 2001, Capital Europeia da Cultura. Foi também membro da mesa curatorial do Centre d’Art Santa Mònica em Barcelona e diretor do Centro Galego de Arte Contemporánea (CGAC) de Santiago de Compostela, em Espanha. Criou o projeto Anamnese, arquivo obre a arte portuguesa de 1993 a 2003 para a Fundação Ilídio Pinho. Comissariou mais de cem exposições desde 1993, entre elas “No Tempo Todo”, uma retrospetiva da obra de Álvaro Lapa, em 2018 na Fundação de Serralves e, mais recentemente, “awdiˈtɔrju” de Pedro Tudela no Maat e “(Ainda) O desconforto moderno” de Miguel Palma no Museu Coleção Berardo, ambas em Lisboa. É responsável pela programação do Espaço João Espregueira Mendes no Museu FC Porto.
Em fevereiro (dia 20), o Espaço João Espregueira Mendes recebe mais Uma conversa entre…, com Miguel von Hafe Pérez e Laura Castro, Professora na Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa.
EJEM|ESPAÇO JOÃO ESPREGUEIRA MENDES – PROGRAMAÇÃO 2020
30 JAN
Uma conversa entre… –
com Miguel von Hafe Pérez e Lúcia Almeida Matos
Idades: Todas
Horário: 19H00
Preço: Entrada livre
Local: Espaço João Espregueira Mendes (Museu FC Porto)
20 FEV
Uma conversa entre… –
com Miguel von Hafe Pérez e
Laura Castro
Idades: Todas
Horário: 19H00
Preço: Entrada livre
Local: Espaço João Espregueira Mendes (Museu FC Porto)
ATÉ 28 FEV
Cintilações: obras maiores do séc. XX português na coleção Ilídio Pinho – Exposição Temporária
Idades: Todas
Horário: 10H00 – 13H00 | 14H00 – 19H00
Preço: Entrada livre
Local: Espaço João Espregueira Mendes (Museu FC Porto)
Programação e mais informações Museu FC Porto/EJEM em APP Museu & Tour e www.museufcporto.pt.
“Nesta casa mora o Dragão” – na passada sexta-feira (24) foi dado o mote para uma viagem pela história da instituição desportiva da cidade invicta no Centro Multimeios de Espinho. Se por um lado – damo-nos conta que o início do ano não deixará propriamente saudades a nível desportivo – não é menos verdade que o verdadeiro adepto se mostra ao lado da equipa e da equipa nos momentos menos bons.
A cidade de Espinho e a Casa do Futebol Clube do Porto orgulham-se (de certo) por serem a terceira cidade do país a receber uma breve fatia do imenso Museu do Futebol Clube do Porto. Depois de uma passagem a norte por Marco de Canaveses e Alfândega da Fé, foi (é) dada a oportunidade à comunidade espinhenses e em particular aos adeptos da instituição Porto a conhecer um pouco mais da sua história, a inauguração teve lugar no passado dia 24 e estende-se até dia 26 de Fevereiro. Espinho é uma cidade a poucos quilómetros da invicta e são várias as personalidades que vincaram ao serviço do emblema azul e branco, referidos – de resto – por Joaquim Pinto Moreira, presidente da Câmara Municipal de Espinho e pelo presidente da Casa do Futebol Clube do Porto sediada no Centro Comercial Solverde, tendo tido como sócio fundador e primeiro presidente Vítor Hugo, hoquista, campeão pelos azuis e brancos.
Uma outra personalidade que reúne grande carinho no seio da família portista e tem raízes na cidade é Telles Roxo, homem de confiança de Jorge Nuno Pinto da Costa desparecido na noite de Natal de 1991. Fernando Couto é outro espinhense incontornável do emblema azul, e também Vítor Pereira não foi esquecido, tendo Pinto Moreira feito uma retificação que vencera três campeonatos com os dragões, primeiro como adjunto de André Villas-Boas seguindo-se depois duas épocas, apenas com duas derrotas.
A exposição reúne uma seleção de peças originais – destacando-se – a réplica no centro da Taça UEFA (que os dragões venceram por duas vezes, em 2003 e 2011) e pretende assim proporcionar um acesso à riqueza e diversidade do espólio portista, mas fica aqui o convite para uma visita (com tempo) ao próprio instalado no Estádio do Dragão. Também disponível para visualização na Galeria do Centro Multimeios – um conjunto de fotografias e apresentações audiovisuais de cinco referências no fotojornalismo: Bruno Neves, Gaspar de Jesus, Malacó, Manuel Lopes e Ricardo Pereira.
A inauguração contou com a presença de um dos rostos do bilhar do Futebol Clube do Porto – Alípio Jorge – elementos da estrutura do Museu e ex-dirigentes como Júlio Marques.
A exposição pode ser visitada de terça-feira a domingo a partir das 09h30m até às 22h00. Para mais informações não hesite em visitar o www.museufcporto.pt
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