O cenário está montado, e Espinho conta já com o segundo dia de prova do Surf Pro Espinho. Desde o dia seis a nove, os/as mehores da modalidade de eleição de muitos espinhenses, calcorreiam as ruas da cidade, promovendo a ocupação turística – depois de um verão marcado pelo atípico cenário pandémico. Até ao próximo domingo, a Praia da Baía será palco de manobras, demonstração de equilíbrio, vitórias, derrotas, boas e más ondas.
Paredes meias com uma das principais entidades privadas da cidade – Casino de Espinho – a organização montou uma considerável estrutura de apoio, não só para os atletas mas também à comunicação social que acompanha as provas da World Surf League (WSL).
Parceiros desde o início do projecto (Espinho Surf Destination) – o Município de Espinho – considera importante ter a prova no seu areal, para provar que Espinho não é só o voleibol, e neste cenário global, ser a única cidade no mundo a organizar uma prova de surf com a chancela WSL é mais um motivo de regozijo e satisfação (ou pelo menos, para os que vivem verdadeiramente a cidade e os seus eventos).
Uma outra entidade que é parceira do evento é a equipa dos Bombeiros do Concelho de Espinho. Depois de um verão com bastante actividade no areal e na água (terminada apenas no último dia de Setembro), o Comando destacou uma equipa que acompanhará em permanência (terra e mar) a competição, uma mais valia para o evento, mas também para público que se desloque à Praia da Baía e ainda aproveita os últimos raios de sol de 2020.
Para quem não acompanha a modalidade, os atletas têm 30 minutos para fazer o maior número possível de ondas e a pontuação é atribuída por juízes que acompanham no areal. A equipa parceira da Espinho Surf Destination e WSL efectua trabalhos de fotografia e vídeo não só a partir da areia como também na água. O Município de Espinho conta actualmente com a capacidade e profissionalismo da EspinhoTV na pessoa do Filipe Couto que hoje efectuou imagens aéreas.
O dia de ontem contou com sets de ondas entre um metro e meio e dois metros, e a manhã mostrou-se bonita para outono, mas ao início da tarde surgiu o vento mais intenso, diminuindo assim a qualidade e abundância das ondas, mas ainda tivemos oportunidade de assistir a bons momentos.
A organização (ao contrário de anos anteriores) teve que se munir de equipamentos que asseguram na íntegra a saúde (desinfecção, medição da temperatura e álcool-gel) não só dos praticantes, mas também da organização, convidados e comunicação social.
José Correia Guedes nasceu na cidade do Porto em 1946, e fez dos céus o seu “local” de trabalho. Apaixonado por automóveis não conseguiu cumprir o sonho de menino de ser piloto de Fórmula 1, mas confessa ter tido um êxito interessante como músico de rock & roll com a Banda “Os Kondes” que contava entre outros rapazes com Fernando Gomes que viria a tornar-se Presidente da Câmara Municipal do Porto. Embora apaixonado pela área das letras e Humanidades, o seu percurso académico passou pela Engenharia, a música, a paixão pelos automóveis continuaria a captar mais a sua atenção. Foi mobilizado para África durante dois anos e quando regressou tentou a sorte inscrevendo-se na TAP, depois de ser “bombardeado” com a publicidade de uma cadeira do cockpit “Este lugar pode ser ocupado por si”. Na altura, a Transportadora Aérea Portuguesa não dava vazão a tantas deslocações e precisava de pilotos. Inscreveu-se também para Comissário de Bordo e foi aí que começou a viajar e a conhecer o mundo. Rumou aos Estados Unidos da América onde fez o curso do piloto e esteve praticamente quarenta anos em trânsito. Foi sequestrado, escreveu dois livros “Na Rota do Yankee Clipper” e “O Aviador” onde reune 20 histórias com finais cómicos e felizes, uma obra para aerofóbicos. Os que conseguem “voar sem medo” tornam-se viajantes compulsivos. Transportou a equipa do FCP em 2004 trazendo a taça para o Porto. Foi o primeiro comandante da aviação a mudar o “callsign” de um voo para “CHAMPS”. São muitas histórias, e que poderão saber um pouco mais! Quanto a nós, foi uma honra voar consigo, Comandante José Guedes!
FA – Caro José Correia Guedes, de todos os preparativos para uma viagem, quais até aos dias de hoje considera indispensáveis?
JG – Quando trabalhava, era o repouso. Agora tento não me esquecer dos medicamentos!
FA – Numa recente entrevista a Rui Unas no seu podcast “Maluco Beleza” disse não ter saudades de voar. Recorda-se da última viagem como Comandante?
JG – O meu último voo foi do Rio de Janeiro para Lisboa. Aterrei ao nascer do dia debaixo de uma enorme tempestade. A chuva e o vento eram de tal forma intensos que só nos últimos instantes consegui ver a pista. Uff, que alívio!
FA – Quando alguém novo lhe pede conselhos para uma carreira serena na aviação, que guidelines consegue dar?
JG – Penso que nestes tempos que atravessamos já não há “carreiras serenas”. A receita, porém, é sempre a mesma: estudar muito, conhecer bem o avião, respeitar os colegas.
FA – A primeira viagem como piloto é como o primeiro amor, não se esquece?
JG – Lembro-me do primeiro amor, mas não da primeira viagem como piloto. Mas lembro-me muito bem da primeira vez que voei sozinho num avião de treino. Essa é que nunca se esquece.
FA – As noites em claro são o pior da vida de um piloto?
JG – Não! Os fusos horários fazem muito mais estragos. De resto, até gostava de voar de noite.
FA – Como é tomar o pequeno-almoço em casa e três horas depois (sensivelmente) almoçar numa capital como Paris?
JG – Qualquer passageiro pode fazer isso. Com a aviação, o mundo ficou muito mais pequeno.
FA – Viajando atrás no tempo, houve algum tempo em que se tenha arrependido da escolha que fez?
JG – Nunca. Eu não escolhi nada; tive a sorte de ser escolhido. A minha gratidão será eterna enquanto viver (esta roubei ao poeta Vinicius).
FA – É uma das vozes mais cativantes que já tivemos oportunidade de ouvir e um contador de histórias nato. Alguma vez foi convidado para fazer um anúncio publicitário?
JG – Sim. Fiz alguns anúncios na década de 80. Eram muito bem pagos e eu divertia-me com aquilo.
FA – É um confesso apaixonado por música, literatura e viagens. Que livro sugere para uma viagem entre Lisboa e Nova Iorque?
JG – Posso recomendar “O Aviador”? Em alternativa sugiro “Na Rota do Yankee Clipper”, do mesmo autor (Não há entrevistas “à borla”, sabia?)
FA – Voltando aos tempos de meninice do Porto e Vila do Conde, que sonhos tinha o menino José?
JG – O menino José queria ser músico de rock and roll e, mais tarde, piloto de Fórmula 1. Consegui ter uma carreira minimamente interessante como músico, mas falhei estrondosamente o objectivo da Fórmula 1.
FA – Alguém com uma ligação especial ao Porto, como descreve o desafio proposto do chefe de frota para levar o A-330 até Gelsernkirschen?
JG – Era um A340. Uma proposta irrecusável. O Porto é a minha cidade natal e o FC do Porto o único clube de futebol de que fui sócio. Além disso, algo me dizia que aquele podia ser um momento histórico. Foi mesmo!
FA – Tem de memória quantos ilustres levou às nuvens?
JG – Não faço ideia. Transportei centenas de milhares de passageiros de todos os meios e condições sociais. Para mim sempre foram iguais. Eram apenas pessoas que tinha temporariamente a meu cargo.
FA – Estar a trinta e cinco mil pés de terra firme, fá-lo ter uma ligação especial com Deus?
JG – Pensei muitas vezes nisso, em especial durante as longas viagens nocturnas. Olhar para a vastidão do Universo e não entender nada do que por lá se passa, levanta questões angustiantes.
FA – Os programas televisivos que abordam os desastres aéreos são (a seu ver) um programa proibido para os aerofóbicos?
JG – Não, de todo. Acho apenas um paradoxo que alguém que tem medo de voar se divirta a ver programas sobre acidentes aéreos. Mas já me disseram que essa é uma forma dos aerofóbicos justificarem os seus medos. Faz sentido!
FA – A melhor forma de vencer um medo é combatê-lo. Que conselhos dá a quem o contacta e que adorava conhecer um paraíso como a Madeira?
JG – O medo de voar é irracional e não se combate com estatísticas. Têm que ser as pessoas a vencer os seus próprios medos. Costumo dizer que ter medo é um bom sinal: é o nosso instinto de sobrevivência a funcionar. Conheço casos de pessoas que uma vez vencido o medo de voar se transformaram em viajantes compulsivos. Os psicólogos sabem explicar o fenómeno.
FA – De todos os aeroportos em que esteve, qual o mais confuso? E o mais moderno?
JG – Confuso? Lisboa, em pleno verão. É o caos absoluto. Nos mais modernos escolheria o Dubai.
FA – Num voo turbulento, o que é para si pior ter: um passageiro em pânico ou uma assistente de bordo inexperiente?
JG – Nunca me aconteceu ter uma Assistente de Bordo com medo de turbulência. Tratando-se de passageiros, às vezes uma visita ao cockpit resolve o problema.
FA – Se pudesse voltar atrás no tempo, que pergunta faria ao Almirante Gago Coutinho e a Sacadura Cabral?
JG – Como conseguiram localizar os penedos de S. Pedro e S. Paulo no meio do Atlântico? Com a tecnologia da época, isso não foi uma façanha, foi um prodígio. Têm toda a minha admiração.
FA – Depois do momento do sequestro nos anos 70/80, que momento intenso não esquece?
JG – Gelsenkirchen foi um deles. Uma viagem à Austrália para levar tropas para Timor, foi outro. E mais alguns que não posso contar.
FA – Como se sente por ter sido o primeiro comandante a fazer uma alteração no “callsign” do voo “TP9224” para “CHAMPS”?
JG – Um orgulho muito grande. Às vezes tenho boas ideias.
FA – Como está a ver o regresso do futebol aos estádios sem público?
JG – Futebol sem público é como cozido à portuguesa sem carne. Não tem a mínima graça.
FA – Ainda no mundo do futebol, em 1983 que lhe disse Eusébio da Silva Ferreira a caminho de Roma?
JG – Está tudo bem por aqui, pá?”. O King detestava voar e só no cockpit se sentia seguro. Ainda bem para nós, porque era uma fantástica companhia.
FA – A revista “Sirius” é a menina dos seus olhos?
JG – Não, mas tenho muito orgulho em ter sido um dos fundadores e o primeiro director adjunto.
FA – O “Piratinha do Ar” continua a dar notícias?
JG – Sim, falamos de vez em quando. Gosto de acompanhar os sucessos que vem tendo na vida.
FA – Fernando Gomes teve tanto êxito nos “Kondes” como na Câmara Municipal do Porto?
JG – “Cantava” melhor na CM do Porto porque não tinha de me aturar. Penso que foi ele que deu início à enorme e muito bem sucedida transformação da cidade do Porto, hoje uma das mais bonitas e interessantes da Europa.
FA – Num podcast ligado à aviação, que três pessoas convidaria para uma hora e meia de conversa?
JG – Comandantes Silva Soares, John Casqueiro e José Gil Menezes. Infelizmente já nenhum se encontra entre nós. As três personalidades mais fascinantes que conheci em toda a minha carreira na aviação.
FA – Uma noite ao piano corresponde a uma viagem transatlântica?
JG – Uma noite ao piano é uma noite de paz e elevação. Não chegamos ao fim cansados e com as horas trocadas.
FA – O Porsche 356 tem histórias para fazer um novo livro?
JG – Já fiz. Existe uma História dos Porsche 356 em Portugal que escrevi em colaboração com Luís Sousa. Está online.
FA – Para terminar, e sendo o Comandante José Correia Guedes uma pessoa ligada à área das Humanidades e das Letras, que poema guarda na memória?
JG – “Quando morrer quero voltar para viver os momentos que não passei junto do mar”, Sophia de Mello Breyner.
FA – Se um fã lhe oferecesse uma viagem para dois à escolha, que destino escolheria?
JG – Costumo ter azar. Há muitos anos, numa tômbola de golf, ganhei um fim-de-semana no Funchal. Na altura viajava umas 50 vezes por ano para a Madeira e conhecia a cidade como as minhas mãos. Troquei com alguém que tinha ganho uma subscrição de um jornal inglês. Ficámos ambos felizes!
FA – Obrigado por esta conversa!
JG – Foi um prazer.
Podem seguir o Facebook e o Instagram que tem histórias e imagens deliciosas em:
https://www.facebook.com/cptguedes/
– O António estará orgulhoso desta homenagem!
A noite fria e um jogo de futebol na cidade dos arcebispos não foram suficientes para afastar do Europarque – diga-se, em abono da verdade – um lugar que convida a um passeio sem pressa e uma experiência gastronómica no Restaurante do Lago – ao contrário do que acontece na maior parte dos concertos, a entrada dos músicos foi demorada (acompanhada de palmas) mas também não é todos os dias que se juntam duzentos e vinte músicos no mesmo palco, divinamente orquestrados por quatro maestros das quatro bandas filarmónicas do concelho de Santa Maria da Feira:
O certame “Variações Filarmónicas” serviu de encerramento às comemorações das Fogaceiras e não podia ter terminado da melhor maneira – depois de em 2019 – o filme que retrata o génio musical António Variações interpretado por Sérgio Praia. Às bandas acima referidas juntaram-se Daniel Padrão, Jaime Ribeiro, Joana Almeirante, Joana Espadinha e Luiz Ribeiro. Num auditório a rebentar pelas costuras, nomes como Emídio Sousa (Presidente da Autarquia) e Gil Ferreira (Direção Executiva do evento) e que em Fevereiro de 2019 se deslocou à capital apresentando ao irmão de António Variações o projecto.
Depois de uma leitura de um texto sobre António, as quatro bandas sob a direcção do Maestro Bruno Azevedo presentearam o público com um medley, convidando posteriormente Joana Espadinha para entoar “Adeus que me vou embora” e “Gelado de Verão”. A noite – que ficaria invariavelmente marcada por histórias de canções de António – alguns pormenores dados a conhecer couberam a Luiz
e Jaime Ribeiro (irmãos) e que logo à subida ao palco proporcionaram uma gargalhada com o título da canção e história “Que pena seres vigarista” e “Sempre ausente” com as bandas sob a batuta do Maestro Filipe Oliveira.
Os temas número seis e sete estavam reservados para a jovem feirense Joana Almeirante que tem dado que falar como guitarrista e segunda voz de Miguel Araújo – referindo que era um orgulho estar “em casa” homenageando um grande nome da música e cultura portuguesa, fazendo-se acompanhar para “Muda de vida” pela sua guitarra eléctrica e em “Quero é viver” apenas com voz.
Depois de um momento terno de Joana Almeirante, foi a vez de Daniel Padrão (artista do concelho) criar a sua “Teia” e um dos temas mais conhecidos de António “O corpo é que paga”.
O concerto caminhava a passos largos para o final – e de Braga já surgiam os primeiros zunzuns de um Sérgio Conceição a colocar o lugar à disposição depois de perder o jogo nos últimos segundos – ao palco voltou a subir Joana Espadinha com a “Canção do Engate” e “Estou além”.
Jaime e Luiz voltaram ao palco e deram a conhecer mais um conjunto de histórias do irmão que faleceu em Lisboa em 1981, e entoaram sob a direcção do Maestro Marcelo Alves a única canção que António fez de homenagem à mãe “Deolinda de Jesus”.
Para o final ficou reservado o agradecimento e reconhecimento às bandas do concelho (e respectivos maestros) e uma subida ao palco das jovens feirenses com fogaças para entregar aos convidados Joana Espadinha, Joana Almeirante, Daniel Padrão, Luiz e Jaime Ribeiro e maestros. O “clássico” encore não podia faltar e o público cantou de pé. A Festa das Fogaceiras promete regressar em 2021 com mais motivos para palmas e visitas ao concelho.
Se ao momento da entrada na porta lateral norte da Igreja Matriz N.ª Sra. da Ajuda, me pedissem três palavras / sentimentos sobre música e fé diria sem hesitar os seguintes:
A vida que escolhi – e pela qual luto desde Agosto de 2012 – tem-me dado oportunidades de conhecer e vivenciar experiências que por muito que queira – não consigo expressar em palavras – mas fica aqui a promessa que tentarei transmitir ao máximo em imagens e pensamentos o que foi a segunda noite do ano novo na cidade que me viu nascer. Ao sair de casa olhei o céu, e por ali, julguei tratar-se de uma bênção, havia muitas estrelas a iluminar o caminho. Umas horas antes havia recebido o contacto para assegurar a reportagem do Concerto de Ano Novo para o Município. Em palco uma conjugação perfeita de notas musicais e vozes de pessoas amigas, que aqui e ali fui reconhecendo nos quatro patamares junto ao Altar. A Orquestra MSS Consort e o Orfeão de Espinho magicamente guiados pelo Maestro Samuel Santos.
Samuel Santos dirige desde 2009 o Orfeão de Espinho e celebrou em 2011 o seu Centenário – com menção honrosa pelo trabalho artístico desenvolvido.
A noite havia ainda começado e no “guião” estavam já reservadas surpresas, desde logo a intervenção vocal estrondosa do Maestro – que a título de curiosidade – tinha sob sua orientação a filha e na plateia a esposa, também ligada à Música. Samuel Santos nasceu em 1972 em Moçambique e desde tenra idade manifestou interesse pela música. Desenvolveu os seus estudos em Portugal e posteriormente em França e Suíça aprendendo Órgão Litúrgico, Flauta Transversal integrando também na altura coros juvenis. Desde 2012 que dirige duas academias de música e um projecto “música para pais e bebés” em vários pontos de Portugal.
A MSS Consort foi fundada em 2012, sendo pertença do grupo de ensembles vocais e instrumentais da Produtora DaMusTeArtes – tendo iniciado a sua actividade sob a sigla “Maia Ensemble”, é composta por músicos profissionais, instrumentistas de carreira nacional e internacional, oriundos do norte e centro do país – assumindo assim uma representatividade que se reflete na forma interpretativa das suas obras. Do curriculum fazem parte participações em diversos auditórios como o da Exponor, o Fórum da Maia e a Casa da Música.
A área de intervenção da jovem orquestra situa-se entre o período barroco e romântico, e as pessoas que preencheram os bancos da Igreja não se contiveram em alturas de palmas e chegando até a ovacionar de pé os intervenientes da noite. Como é perceptível na imagem, os músicos estiveram ladeados por público, entre os quais uma representação de um país pertencente aos PALOP (Países de Língua Oficial Portuguesa). A orquestra é liderada pela produtora Sandra Araújo, tem como secretário de orquestra o primeiro violino Tiago Rodrigues e claro – dirigida pelo seu fundador, o Maestro Samuel Santos.
Samuel Santos proporcionou dois momentos de canto e história, precisamente no final desse tema que a plateia se ergueu dos bancos castanhos e ovacionou o jovem Maestro. Concluiu os seus estudos em Canto no Conservatório da Fundação Calouste Gulbenkian em Braga.
Em conjunto – o Coro e Orquestra presentearam os presentes com temas de:
O Município esteve representado pelo seu Vice-Presidente Dr. Vicente Pinto e esposa, a Junta de Freguesia pelo seu Presidente – Vasco Alves Ribeiro – e esposa, e a Associação Comercial Viver Espinho (Parceiro Espinho Cidade Encantada) Major Nunes da Silva.
O Orfeão de Espinho – conta já com mais de cem anos de existência – foi fundado na segunda década do século XX, mais precisamente a 11 de Fevereiro – e desde então – que mantém a sua actividade, da sua história faz parte a regência do Maestro Fausto Neves. Também ninguém esquecerá a execução do Hino a Nossa Senhora da Paz “Miraculosa” de autoria musical de Fausto Neves e letra da Carlos Moraes. Da memória farão também sempre parte em 2007 quando as vozes do Orfeão de Espinho se fizeram ouvir na Assembleia da República.
O Coral do Orfeão de Espinho divide-se em: Sopranos, Contraltos, Tenores e Baixos que passamos a divulgar os nomes:
SOPRANOS
CONTRALTOS
TENORES
BAIXOS
Este grupo foi acompanhado ao piano por Isabel Rodrigues.
Factos históricos relevantes relativo ao Orfeão: em Novembro de 1931 foi distinguido com a Comenda de Cavaleiro da Ordem de Benemerência pelo governo de então, medalha de prata da cidade de Espinho, Corbata de Honra da cidade da Corunha e Sócio Benemérito dos Bombeiros Voluntários de Espinho.
O Maestro protagonizou ainda um segundo momento especial na noite de ontem – em que desceu do palco, e sem recurso a microfone contou uma história e causou surpresa com uma jovem violinista a irromper pelo corredor central, juntando-se depois à orquestra junto ao Altar. Num certame que durou perto de uma hora, ninguém arredou pé e o já “tradicional” encore aproveitado por todos a recordar a época festiva que termina no próximo fim-de-semana com o Dia dos Reis. O tema “Silent Night” foi lindo e emocionante como pode ser visto no nosso Facebook em:
https://www.facebook.com/fpstudip2018/videos/1031187100569371/?epa=SEARCH_BOX
O feedback no final da noite era muito positivo, e alguns presentes referiram mesmo que foi o melhor concerto dos últimos anos, verificando-se assim uma aposta ganha pelo Município.
Texto: Francisco Azevedo
Fotografia e Vídeo: Francisco Azevedo
A reportagem (na íntegra – fotografias) podem ser consultadas no Facebook da Focal Point Studio no Facebook.
…O silêncio…
Doar um pedaço de mim à ciência! Porque não? O que serei anos depois de aparecer no painel que todos param na rua central da minha cidade? Não me assusta falar da morte, embora seja das que lida pior com a perda, com a ausência, com a incerteza de haver algo mais além… Choro por quem parte, mas haverá alguém a chorar quando decidir doar em vida algo que um acto de amor me presenteou?
Porto, tarde solarenga – ainda que fria – e do céu tons de azul. A umas centenas de metros da entrada principal do Cemitério de Agramonte, por entre campas esquecidas no tempo e no sentimento, a pedra e a lápide já gasta dos anos consecutivos de sóis e chuvas, um relvado bem cuidado, jovens estudantes de Medicina, familiares, docentes, autarcas, homenageiam quem partiu tendo deixado escrito que não queriam uma vala comum, um jazigo de família – tantas vezes deserto, apenas visitado com lágrimas nos dias dos fiéis – ou então um bando de cinzas atirados ao vento naquele lugar mais especial… Foram pessoas de carne e osso, que assinaram um documento que as colocaria num teatro anatómico de uma Faculdade de Medicina, no caso – Faculdade de Medicina da Universidade do Porto.
– Porque terei eu necessidade de ir para um lugar se posso ajudar a formar melhores médicos? Não há dois pacientes iguais, não há dois fémur iguais.
A cerimónia levada a cabo pelo Unidade de Anatomia – Departamento de Biomedicina da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, teve ontem o seu terceiro ano de homenagem, uma iniciativa em estreita colaboração com a Câmara Municipal do Porto, onde em silêncio, com testemunhos, flores amarelas (cor do curso) se evocam todos os cidadãos que desde 1980 contribuem para que o Programa de Doação Cadavérica da Unidade de Anatomia do Departamento de Biomedicina da FMUP. Uma inscrição numa placa metálica diz:
“A ti, cujo corpo no seu repouso foi perturbado pelas nossas mãos ávidas de saber o nosso respeito e agradecimento. Homenagem à doação do corpo humano para ensino médico e investigação”.
Em notícia divulgada há praticamente um ano, as intenções de doação cadavérica cresceram significativamente, passando de 156 doações (em 2016) para 428 (Novembro de 2018).
A cerimónia contou com a presença da Prof.ª Dulce Madeira (Coordenadora da Unidade de Anatomia da FMUP), Prof. Francisco Cruz (FMUP) que substituiu Altamiro da Costa Pereira, Filipe Araújo – Vice-Presidente da Câmara Municipal do Porto, Capelão do Serviço Religioso do Centro Hospitalar de São João, Beatriz Clement (em representação dos dadores) cuja mãe faleceu recentemente, Maria de Jesus Dantas (em representação dos estudantes de pós-graduação) e Ana Sofia Ramos (em representação dos estudantes de pré-graduação).
O certame de aproximadamente uma hora, teve momentos musicais, protagonizados inicialmente por uma violinista – aluna do primeiro ano de Medicina – e a finalizar pelo grupo de fados da Faculdade re-visitando “Verdes Anos” de Carlos Paredes e terminando com um tema original.
Terminado o processo de investigação / auxílio à educação, formação dos novos médicos na disciplina de Anatomia, os corpos entram em processo de cremação e as suas cinzas repousam no Cemitério de Agramonte. De acordo com a legislação em vigor, a intenção de entregar o corpo à ciência deve ser manifestada em vida, tendo para esse efeito – a FMUP um formulário que as pessoas podem preencher e enviar.
“… Somos todos parecidos, mas não somos todos iguais. Ensinar estudantes em pessoas reais e não em modelos é uma benesse enorme que só é possível graças ao acto de extremo altruísmo daqueles que optam por doar o seu corpo para a investigação científica…” – refere Dulce Madeira.
O prof. Francisco Cruz é sub-director da FMUP e foi em representação do director, o Prof. Altamiro Pereira.
Atentos e com algumas lágrimas a escorrer pelo rosto, estavam familiares e dadores. O jardim bem cuidado e a luz que espreitava pela copa das árvores deram ainda mais sentimento de proximidade com todos os que já partiram.
Quem também marcou presença foi Filipe Araújo – Vice-Presidente da Câmara Municipal do Porto, e com quem, de resto, a Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (e em particular o Departamento de Anatomia) tem uma estreita ligação desde 2016. É graças à conjugação de esforços que os corpos já estudados passem por um processo de cremação (também na cidade do Porto) e depois depositadas no Serenarium.
José Paulo de Sousa Teixeira, natural de Marco de Canaveses sucedeu a José Nuno Silva na Direcção do Serviço de Assistência Espiritual e Religiosa (SAER) e é actualmente o capelão do Centro Hospitalar de São João (CHSJ) e teceu também umas palavras aos presentes sobre fé e o acto de amor de doar o corpo.
Enquanto um grupo de pessoas ouvia as palavras de José Paulo, o cordão humano no Serenarium se tornava mais intenso e coeso. Uma cerimónia marcada por silêncio, por olhares ao céu e à relva.
Cada tomada de palavra ou o seu términos não ecoavam palmas, era ainda mais uma oportunidade para introspecção e evocação de tamanha dádiva.
De todos os momentos, este foi sem dúvida (pelo menos para mim e para quem estava próximo) o mais próximo da dor e perda. Beatriz Clement perdeu a sua mãe há pouco mais de um mês por doença oncológica. Quis ser mais uma dadora do corpo ao teatro anatómico da Faculdade, que o seu caso fosse estudado e servisse para ajudar no futuro…
Seguiram-se palavras de Maria de Jesus Dantas – em representação dos estudantes de pós-graduação, e em seguida de Ana Sofia Ramos – dos estudantes de pré-graduação.
Graça Barros – escreveu no mural do Departamento de Anatomia as seguintes palavras que refletem na perfeição a dádiva:
Num gesto de amor universal
Desprendidos da matéria vulnerável,
À Ciência doamos, com humildade,
O que nos resta na viagem final.
Texto & Imagens: Francisco Azevedo
Informação contida no artigo: Site Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, Sic Notícias, Facebook do Departamento de Anatomia.
Se dúvidas houvesse quanto ao sucesso de um evento com a chancela Maia & Brenha, a oitava edição foi mais uma demonstração tácita de que a cada ano que passa está melhor. Espinho recebeu desde o dia um de julho milhares de jovens que calcorreavam as ruas da cidade e deram ar da sua boa vibe em festas no Eleven´s e na Pool Party na última noite do torneio.
Com mais um recorde batido no que toca a inscrições, a Nave Polivalente de Espinho foi pequena para acolher tantos amantes e praticantes da modalidade para um jogo sempre apetecível e imprevisível desfecho como o Portugal Vs Espanha e nesta ocasião com um jogador número 7 que dispensa apresentações: Giba do país irmão, Brasil.
Antes da subida ao rectângulo de jogo das estrelas da noite, Giba deu uma aula aos milhares de jovens nas bancadas onde abordou temas como a importância do desporto na juventude (o filho de Giba foi também o centro das atenções, que apesar de tenra idade tem um jeito para o desporto e para o voleibol, arrancou várias palmas das bancadas). Depois, foi a vez do já clássico encontro entre treinadores de Portugal e Espanha que posaram com o medalhado olímpico para a Focal Point Studio.
Equipa de treinadores de Portugal com o internacional brasileiro, que distribuiu simpatia e fez questão de tirar fotografias e dar autógrafos até ao final da estadia na Nave.
Na imagem – a equipa de treinadores que venceu o jogo, mas neste dia não há vencedores nem vencidos, vence o desporto, a modalidade e a amizade.
O Município de Espinho fez-se representar esta semana na Nave com o seu presidente – Pinto Moreira – na cerimónia de abertura, e com Vicente Pinto e Jorge Crespo na quinta-feira no jogo das estrelas. A oportunidade de homenagear Giba foi também aproveitada para oferecer ao jogador uma taça e um livro sobre a modalidade rainha – do Sporting Clube de Espinho – da autoria de João Rodrigues Freitas.
A noite contou também com o já clássico momento de dança das MTV Dance Kids da Prof.ª Patrícia Calado Ribeiro (mulher de Hugo Ribeiro – libero do Sporting Clube de Portugal e da Seleção Nacional). Um momento também muito aplaudido pelas milhares de pessoas que encheram as bancadas e à volta do terreno de jogo.
Quem não quis perder pitada foi a nova mascote da AMB, que proporcionou gargalhadas e fotografias com os participantes. A Volei TV esteve presente e divulgou o jogo online, assim como a Espinho TV.
Os atletas chegaram ao retângulo de jogo de motas eléctricas e mascarados, primeiro foi a vez dos atletas que representaram Espanha e depois Portugal, de realçar a presença em campo de atletas como João Simões, João Fidalgo, Lourenço Martins, Phelps, Januário Alvar, José Rojas… A fotografia de família foi feita antes do jogo que terminou com uma vitória da equipa da casa.
Aqui podemos ver o momento de abertura do jogo e uma moldura humana impressionante na Nave Polivalente que até há bem pouco tempo era apelidada de Arena Tigre.
Antes de fazer parte do jogo, Giba assistiu sempre com um sorriso aos momentos da partida. O jogo teve ainda uma particularidade (para dar ainda mais colorido) com momento em que apareceu em campo três objectos e a mascote. O feito (de acertar em algum dos quatro elementos) foi conseguido por uma atleta que foi escolhida aleatoriamente da bancada – espanhola.
Depois de cinco dias de jogos em vinte e dois campos – distribuídos por Espinho, Fiães, Cortegaça e Esmoriz, a organização não podia estar mais satisfeita. Todas as equipas conseguiram fazer os dois jogos que estavam planeados para cada dia e as entidades envolvidas (Aipal, Município, Espaços do Zé, Vitalis, Santa Casa da Misericórdia) realçaram mais uma vez a importância de um evento como a AMB.
O espaço já se encontra arranjado para mais uma prova com a chancela da dupla que dignificou a cidade e o país – desta vez o World Volleyball Master, que tem início marcado para hoje com a conferência no Auditório da Junta de Freguesia de Espinho pelas 18 horas.
As seniores femininas continuam a fazer sonhar os adeptos alvinegros. Depois de ontem terem recebido e obrigado a hora extra e um quinto set, perdendo apenas na negra por uma margem de oito pontos, as Tigres viajaram até à cidade berço, abrindo as hostilidades com uma vitória por 21-25. O Guimarães venceu os dois sets que se seguiram por parciais distintos: 25-13 e 25-20. Mas como já vem sendo hábito nesta época as escolhidas por Sérgio Soares e Eduardo Faustino venceram para manter acesa a esperança de uma subida ao escalão principal com uma inscrição de 15-25 levando assim a discussão para a negra. Aí o Sporting Clube de Espinho imprimiu outra velocidade fechando a contagem em 9-15.
A semana será palco de visualização dos jogos e melhorar o que precisa ser rectificado. A Arena volta a receber a equipa no próximo domingo frente a uma Académica de São Mamede.
Aos 21 de Janeiro, o Gabinete de Comando do Corpo de Bombeiros Voluntários do Concelho de Espinho fez chegar o Comunicado de Imprensa à Focal Point Studio, do qual ressalvamos os seguintes itens:
Recorte da tabela enviada no relatório anual da atividade operacional. TDNU é a abreviatura para “Transporte de Doentes Não Urgentes”.
O ano de 2018 fica marcado pela grande redução no número de incêndios rurais face aos anos anteriores mas também pelo aumento das solicitações do INEM para ocorrências de emergência pré-hospitalar. De destacar a participação do Corpo de Bombeiros de Espinho nos grandes incêndios de Monchique (6 dias), Santarém e Braga. Responderam a 2952 ativações do Centro de Orientações de Doentes Urgentes do INEM, 111 das quais para acidentes de viação e 598 para outras situações de trauma. Apenas registadas 21 recusas de disponibilidade ao CODU, o que corresponde a uma redução de 95% face à média registada entre 2010 e 2015.
Podem aceder ao Resumo (2 páginas em pdf) clicando na hiperligação.
CI 01_2019_Resumo_atividade operacional_2018
O comércio de Espinho deu na noite de sábado uma demonstração tácita de união dos vários estabelecimentos comerciais que se dividem entre a rua 19 e a 23. O restaurante do Hotel Monte Lírio vestiu-se a preceito e a equipa de António Almeida acolheu muito bem os cerca de setenta participantes. A ideia de juntar os lojistas de uma cidade aconchegante como Espinho partiu de Alexandra Pinhal, Conceição Rodrigues e Fátima Almeida. Algumas ausências foram notadas mas não esquecidas, nomeadamente nos discursos do Eng.º Henrique Rodrigues da “Sópequeninos”, da Fátima Almeida da “Los Guapos”, da Conceição Rodrigues e do senhor Manuel Oliveira da “Confeitaria Pá Velha”. Os brindes, os sorrisos e as brincadeiras foram uma constante até bem perto da meia noite.
O associado “Mar de Prendas” na pessoa do seu responsável José Pinho brindou todos os presentes com um íman alusivo à arte xávega. Quanto a futuros encontros ninguém fechou a porta e o feedback ao jantar foi muito positivo.
Pelas dezanove horas do passado dia cinco de Dezembro, o Município de Espinho fez questão de marcar a data do Dia Mundial do Voluntariado com uma gala que trouxe até aos paços do concelho (Salão Nobre) na Praça Dr. José Oliveira Salvador um punhado de convidados que investem horas pessoais para ajudar os outros. O evento que acabou por ser mais uma novidade na semana que honrou os espinhenses e os visitantes com a presença do único Pai Natal português certificado internacionalmente. O evento contou com a presença de Nuno Vasconcelos – Grupo Solverde – a vereadora Eng.ª Lurdes Ganicho com o pelouro da Acção Social e o quinteto de saxofone da Escola Profissional de Música de Espinho.
O evento e os homenageados foram apresentados por Vitor Hugo, figura da RTP, que colabora pelo segundo mandato consecutivo com o executivo liderado por Pinto Moreira. A cerimónia serviu para o Município reconhecer e homenagear os elementos e as instituições que fazem parte do Banco Local Voluntariado (BLV) do concelho.
Conforme referido, não só por Vitor Hugo mas também pela Eng.ª Lurdes Ganicho, o voluntariado é uma actividade inerente ao exercício da cidadania que se traduz numa relação solidária com o próximo, participando, de forma livre e organizada, na solução dos problemas que afectam a sociedade em geral. Desenvolve-se através de projectos e programas de entidades públicas e privadas com condições para a integração de voluntários – proporcionando antecipadamente formação necessária. Corresponde a uma decisão livre apoiada em motivações e opções pessoais. Para os menos esclarecidos, o voluntariado enquadra-se nos seguintes princípios:
Todo e qualquer voluntário tem direitos e deveres. Desde o desenvolver um trabalho de acordo com os seus conhecimentos, experiências ou motivações, ter acesso a programas de formação inicial e contínua de forma a aperfeiçoar o seu trabalho; receber apoio no desempenho das suas tarefas com acompanhamento e avaliação técnica, ter um ambiente de trabalho favorável e em condições de higiene e segurança, participar das decisões que dizem respeito ao seu trabalho, ser reconhecido pelo trabalho que desenvolve com acreditação e certificação. Tem como deveres: observar e respeitar as normas e princípios éticos da organização, efetuar formação, respeitar as opções e orientações dos profissionais.
As entidades parceiras distinguidas foram a Associação de Socorros Mútuos de S. Francisco de Assis, a CERCI Espinho, a Paróquia de Espinho, a Delegação de Espinho da Cruz Vermelha e a Liga de Amigos do Centro de Saúde de Espinho.
Os voluntários foram reconhecidos publicamente, tendo a Eng.ª Lurdes Ganicho reforçado a importância do seu papel na sociedade e por vezes a ausência de tempo para eles próprios e família. Foram contemplados com um jantar de Natal com espectáculo no Casino de Espinho. O quinteto da Escola Profissional de Música de Espinho garantiu mais uma vez previamente a qualidade da atuação, tendo sido bastante aplaudidos pelos presentes no salão que tanto se veste para um evento formal como para receber campeões de modalidades em clima de euforia. Com uma vista privilegiada sobre o Parque João de Deus – e atualmente como Jardim Encantado – os presentes não sentiram defraudados e mostraram o seu contentamento com a atitude do Município no seu papel, tantas vezes vulgarizado ou até mesmo esquecido.
Os voluntários distinguidos e homenageados nesta cerimónia foram:
Os presentes foram depois contemplados com um lanche ajantarado no corredor que antecede a sala da Assembleia. A equipa responsável pelo catering é a mesma que está à frente da Cafetaria da Biblioteca Municipal José Marmelo e Silva – fazendo desde já um agradecimento e um reconhecimento pela qualidade dos produtos e simpatia do pessoal.
Contacte-nos já e peça o seu orçamento sem compromisso.
Telf.: +351 916 894 653
Francisco Azevedo: francisco.azevedo@focalpoint.pt
Pedro Fonseca: pedro.fonseca@focalpoint.pt