Espinho recebeu ontem, numa agradável noite de Setembro, uma orquestra bem afinada e com vozes capazes de fazer sonhar, sorrir e até emocionar. A organização (Município e Comissão de Festas) foi alvo de críticas por um cartaz desinteressante mas o que é certo é que as Escadas da Baía foram pequenas para tanta gente. O cenário tão estratégico quanto característico e um palco em forma de concha iluminou-se depois de uma comovente procissão de velas e o soul tomou conta da Orquestra Ligeira do Exército.
Espinho iniciou na noite passada (12 de Setembro) as celebrações da padroeira Senhora da Ajuda com um brilhante concerto da OLE – Orquestra Ligeira do Exército – nas Escadas da Baía, numa noite de Setembro que mais parecia final de Agosto, agradável e com muito público. A noite começou também por ser de trabalho para os Bombeiros do Concelho de Espinho com mais um acto de vandalismo junto ao Restaurante Conde Real – cruzamento da rua 62 com a avenida 24 nos ecopontos. Encontrava-me em amena cavaqueira com um familiar quando vi o carro de combate acelerar pela rua 20. Fui de encontro à notícia que infelizmente acaba por ser apenas mais um relato da prontidão dos Bombeiros e da Polícia de Segurança Pública que tomou conta da ocorrência.
Graças à rapidez dos soldados da paz, apenas ardeu um contentor na totalidade e um segundo parcialmente. Os custos são avultados para as autarquias e os autores normalmente passam impunes.
Num sábado invariavelmente marcado pela despedida ao arquiteto que desenhou a Biblioteca Municipal de Espinho – José Marmelo e Silva – Rui Lacerda, um núcleo de fãs e admiradores de Pedro Chagas Freitas rumou ao edifício da Avenida 24 para uma tarde recheada de gargalhadas com o autor vimaranense de (entre outros) “Prometo falhar”.
O Serviço de Cultura do Município de Espinho – da responsabilidade de Armando Bouçon – implementou o “Pensar a Escrita” e durante quatro meses receberam na Sala Polivalente diversos autores e estilos de escrita. Pedro Chagas Freitas é muito aclamado pelo público feminino, apresentou-se ao país nos inícios dos anos 2000, tem já mais de 20 títulos. Licenciado na área das letras, lecionou cursos de escrita criativa. Falou sobre o fracasso, sobre ter falhado nas várias profissões mas felizmente que na escrita tem feito tudo menos falhado.
Depois de um dia cinzento, nada melhor do que relaxar a ouvir uma boa música nos phones e desfrutar de um pôr do sol. Espinho na designada hora dourada é mágico. É um privilégio que poucos têm (leia-se, cidade de Lisboa ou Porto que precisam de fazer vinte / trinta minutos de carro para poder ver o mar) e nós podemos ir a pé em pouco tempo.
Ontem , Espinho acordou cinzento pela despedida ao Rui, mas o sol surgiu e o seu final foi realmente especial, a luz estava bela. Se fotografia quer dizer “pintar com luz” ontem teria sido um erro não fazer acompanhar da câmara.
As imagens aqui apresentadas poderão facilmente torná-la numa Power Bank para o seu telemóvel ou tablet, ou então uma toalha de praia para o próximo verão ou uma caneca para degustar o chá ao longo do dia. Passem pela nossa loja e peçam o orçamento.
Espinho acordou cedo e muitos dos seus habitantes rumaram à Igreja Matriz para um último adeus e uma arrepiante salva de palmas a um filho querido da cidade banhada pelo Atlântico. Rui Vita Lacerda Machado deixa ao cuidado da sua equipa – liderada pelo filho Diogo – a obra pela qual tanto lutou e acreditou que seria possível fazer de novo regressar o encanto do antigo picadeiro, do Café Avenida e da entrada principal do Casino. Filho de uma professora e herdeiro da mão do pai, o arquiteto Eduardo, Rui fez obra por vários pontos do país e do mundo. Era um apaixonado por fotografia, pela sua Leica M e por música. Com ele, aprendi a gostar de fumar uma cigarrilha, de apreciar um bom vinho tinto e de fotografar a preto e branco. Hoje, de facto, a cidade acordou mais triste mas o céu pintado de azul e apenas algumas nuvens fizeram acreditar que ele, lá do alto estaria a sorrir por ver tanta gente. Não fui, nem nunca sou adepto de cerimónias fúnebres, mas penso que o Rui ficaria zangado comigo se não estivesse por perto e ao longe ter retribuído com um beijo ao filho que agora herda o gabinete. Não será mais possível passear nesta cidade e ouvir música no Auditório sem recordar o Rui. Não será mais possível entrar na minha casa e não me sentir um privilegiado por viver numa casa que ele idealizou. Não será mais possível dizer olá aos que cá ficam sem me recordar daquela voz grossa, da agitada vida que levava mas ainda arranjava tempo para escrever, ouvir e conversar. Quando as obras do RECAFE começaram prometi a mim mesmo fazer um acompanhamento e penso que de hoje em diante não me esquecerei de fotografar sob o teu ponto de vista. Ainda me custa acreditar e várias vezes disse a quem me acompanhava que te trocava fácil por dez “tipos” só para te ter mais uns bons anos por perto. Hoje vou andar pela cidade e comprovar o talento que tinhas para o desenho e para a arquitetura. Que possamos então dentro de anos continuar a viagem e dizer o que faltou. Com sorte vamos-nos vendo entre cliques e canções.
Um abração Ruisinho!
A Carolina Loureiro é natural de Espinho, tem 20 anos, olhos verdes, um metro e oitenta e cinco, estuda Medicina Dentária na FMDUP e divide o pouco tempo que lhe resta entre o andebol no Alavarium em Aveiro e na Seleção Nacional. Está a dias de se poder tornar Miss Queen Portugal na cidade de Viana do Castelo, e para formalizar a candidatura precisava de uma sessão fotográfica e um vídeo de três minutos onde se apresenta ao público e apresenta a sua cidade de Espinho.
A Focal Point Studio foi a entidade referenciada e recentemente fotografámos a Carolina em estúdio. No passado dia 2 passeámos por Espinho e terminámos na Praia de Paramos (junto à Capela) para uma sessão de surf. A Focal Point Studio aproveita a oportunidade para agradecer ao Pára – Vento (Bar de Apoio à Praia de Paramos) pela cedência da prancha e simpatia do staff. Deixamos aqui algumas imagens. Para votar na Carolina basta ligar o 760 459 004 .
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