“Nesta casa mora o Dragão” – na passada sexta-feira (24) foi dado o mote para uma viagem pela história da instituição desportiva da cidade invicta no Centro Multimeios de Espinho. Se por um lado – damo-nos conta que o início do ano não deixará propriamente saudades a nível desportivo – não é menos verdade que o verdadeiro adepto se mostra ao lado da equipa e da equipa nos momentos menos bons.
A cidade de Espinho e a Casa do Futebol Clube do Porto orgulham-se (de certo) por serem a terceira cidade do país a receber uma breve fatia do imenso Museu do Futebol Clube do Porto. Depois de uma passagem a norte por Marco de Canaveses e Alfândega da Fé, foi (é) dada a oportunidade à comunidade espinhenses e em particular aos adeptos da instituição Porto a conhecer um pouco mais da sua história, a inauguração teve lugar no passado dia 24 e estende-se até dia 26 de Fevereiro. Espinho é uma cidade a poucos quilómetros da invicta e são várias as personalidades que vincaram ao serviço do emblema azul e branco, referidos – de resto – por Joaquim Pinto Moreira, presidente da Câmara Municipal de Espinho e pelo presidente da Casa do Futebol Clube do Porto sediada no Centro Comercial Solverde, tendo tido como sócio fundador e primeiro presidente Vítor Hugo, hoquista, campeão pelos azuis e brancos.
Uma outra personalidade que reúne grande carinho no seio da família portista e tem raízes na cidade é Telles Roxo, homem de confiança de Jorge Nuno Pinto da Costa desparecido na noite de Natal de 1991. Fernando Couto é outro espinhense incontornável do emblema azul, e também Vítor Pereira não foi esquecido, tendo Pinto Moreira feito uma retificação que vencera três campeonatos com os dragões, primeiro como adjunto de André Villas-Boas seguindo-se depois duas épocas, apenas com duas derrotas.
A exposição reúne uma seleção de peças originais – destacando-se – a réplica no centro da Taça UEFA (que os dragões venceram por duas vezes, em 2003 e 2011) e pretende assim proporcionar um acesso à riqueza e diversidade do espólio portista, mas fica aqui o convite para uma visita (com tempo) ao próprio instalado no Estádio do Dragão. Também disponível para visualização na Galeria do Centro Multimeios – um conjunto de fotografias e apresentações audiovisuais de cinco referências no fotojornalismo: Bruno Neves, Gaspar de Jesus, Malacó, Manuel Lopes e Ricardo Pereira.
A inauguração contou com a presença de um dos rostos do bilhar do Futebol Clube do Porto – Alípio Jorge – elementos da estrutura do Museu e ex-dirigentes como Júlio Marques.
A exposição pode ser visitada de terça-feira a domingo a partir das 09h30m até às 22h00. Para mais informações não hesite em visitar o www.museufcporto.pt
Se dúvidas houvessem, as duas noites com casa cheia na Sala António Gaio – no Centro Multimeios de Espinho – dissiparam-nas. Aos dezoito e dezanove de Janeiro a Escola de Bailado Adriana Domingues levou ao Palco o melhor do ensino do ballet nas diversas áreas: do clássico ao hip-hop passando pelo contemporâneo e jazz. Ao leme estão um casal simpático (Jorge Ferreira e Adriana Domingues) e as duas filhas (Magda e Carina).
A expressão dramática está para Jorge Ferreira e a sua turma de alunos como o futebol para Cristiano Ronaldo. O espectáculo de sexta-feira e sábado começou da melhor maneira com dois momentos de teatro que soltaram gargalhadas em todas as filas e cadeiras. A estátua que afinal não era mais do que um ladrão de museus e uma jovem que desde cedo encontrara dificuldades em que acertassem no seu nome “Eugénia Porventura Filha”.
Os momentos teatrais tiveram uma duração de seis minutos (aprox.) e assim foi dado o mote para mais de uma hora e meia de dança, que contou com um momento verdadeiramente terno nas Danças Orientais quando uma bailarina abraçou a sua barriga de grávida.
A primeira parte do espetáculo ficou entregue aos/às bailarinas(os) mais novos que foram muitíssimo acarinhados pelos pais, tios, primos, avós e espectadores que há muito que acompanham a Adriana Domingues e a sua escola. Momentos que marcam, não só para quem assiste mas também para quem trabalha na área da fotografia e do vídeo.
De realçar o esforço e empenho de pais e profissionais nos preparativos e roupas para os espetáculos de “Cada qual com a sua arte”. A semana que antecede o certame envolve ensaios até horas tardias, não só para os mais velhos como para os mais novos.
As tonalidades dos vestidos e o auxílio ao Prof. Jorge na iluminação a cargo de Henrique Silva deram ainda mais cor nestas duas noites de dança.
Os espetáculos anuais não ficariam completos sem a colaboração / prestação de alunos das Danças de Salão responsabilidade de Ana Pais Oliveira e Vasco Rigolet. A música brasileira e os tons do cabaret arrancaram um coro de aplausos.
Dos momentos mais cozy do espetáculo foi sem dúvida esta arte das mais novas onde nos levaram ao mundo dos sonhos e incertezas por nunca terem visto o Pai Natal, ele sempre chega quando estão a dormir.
Contrariamente ao que acontecia em espetáculos anteriores (no antigo Cinema do Casino de Espinho) no momento do Hip-Hop a Escola de Bailado Adriana Domingues proporcionou uma iluminação na altura da urban dance o que permitiu um registo maior de imagens.
Das mais importantes peças musicais / teatro / dança – CATS – uma peça que até hoje se mantém em cena em Londres, o momento solo esteve nas garras de Teresa Castro que dançou ao som de “Memory”, e ao que foi possível verificar as bailarinas mais novas apreciaram o momento encostadas aos biombos.
Para quem acompanha o evoluir das bailarinas da Escola de Bailado Adriana Domingues como a Focal Point – desde 2014 – melhor do que ninguém consegue descortinar a qualidade e nível de exigência no ensino.
Depois de uma ausência francamente notada dos palcos e das aulas de bailado para progressão dos estudos na área de Economia em Estrasburgo, Diana Leitão regressou ao Centro Multimeios como sempre a conhecemos: de sorriso no rosto e com uma mensagem transmitida pelo esguio corpo, brindando os presentes com uma área do bailado que lhe assenta na perfeição: o clássico. Foi notória a alegria das mais novas e das colegas revê-la nos ensaios.
Um outro momento do espetáculo que não pode ser esquecido foi o ballet de adultos com uma coreografia excelente da Prof.ª Adriana, que fica assim mais uma vez provado que a dança é para todas as idades.
Quase a terminar o espetáculo subiu ao palco uma coreografia de Magda Domingues com a Dança Contemporânea, momento também muito aplaudido.
A classe de Danças do Salão regressou ao palco no final da segunda parte para mais um momento.
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