Num fim-de-semana de jornada dupla, a Arena Tigre recebeu mais um jogo da equipa sénior feminina do Sporting Clube de Espinho, pelas dezassete horas diante de um candidato ao título: o Sporting Clube de Portugal.
O rugido do leão foi superior em quase todo o jogo, e a ficha de jogo não deixa margem de dúvida.
A equipa que viajou da capital fechou o primeiro set por um parcial de 18-25, mas a mudança de campo mostrou-se benéfica para as atletas de Sérgio Soares e Eduardo Faustino, a conversa levou a uma entrada do tigre em campo com mais atitude tendo fechado o jogo a seu favor com uma vantagem de dois pontos: 26-24.
O terceiro set foi o mais desnivelado para os tigres, conseguindo a equipa de Alvalade fechar com onze pontos de vantagem.
O quarto jogo foi equilibrado numa fase inicial mas depois o Sporting descolou no marcador para fechar o encontro com 18-25. O Tigre não tem muito tempo para descanso já que amanhã recebe (de boa memória) o Praiense e que na primeira volta registou uma vitória no arquipélago dos Açores das pupilas de Sérgio e Eduardo. Até à lavagem dos cestos é vindima e uma característica do tigre é a de NUNCA deitar a toalha ao chão.
15 horas
Arena Tigre – Nave Polivalente de Espinho
Na véspera de dia de Reis e depois de uma chegada em grande do novo ano, a cidade de Espinho vestiu-se a preceito para receber a equipa da RTP e o seu programa “Olá Portugal”. Catarina Camacho, Hélder Reis e Joana Teles estiveram ontem na capital do voleibol em directo desde as onze da manhã até às vinte horas. O que nem sempre é possível saber, ontem tivemos a oportunidade de ver a logística que envolve um programa, desde a caracterização à iluminação passando pelo catering que ficou a cargo do restaurante espinhense Avenida 8.
Joana Teles e Hélder Reis iniciaram a transmissão a bordo do comboio que circulou pelas principais artérias comerciais da cidade nas últimas semanas, enquanto que Catarina Camacho estreou-se na cidade no largo do município. O programa que esteve em directo até ao Jornal da Tarde contou com participações de músicos e dança pelas MTV Dance Kids da Prof.ª Patrícia Calado Ribeiro.
Não foi a primeira vez que estivemos a fotografar um evento de televisão mas a simpatia e abertura dos apresentadores marcou-nos pela positiva. Hélder Reis tem raízes próximas de Espinho pelo que esta cidade é-lhe familiar. Nesta imagem ainda estávamos a alguns minutos do directo. Quisemos nesta reportagem mostrar também os profissionais que fazem parte da RTP na realização e produção.
O Espinho – Cidade Encantada nasceu em 2010 pela mão da Associação Comercial Viver Espinho – cujo seu presidente Nunes da Silva e Sandra Marques estiveram à conversa com Joana Teles referindo os principais motivos pela criação da associação e as atividades levadas a cabo durante todo ano, destacando o Festival de Tunas “Natalis Vivere Spinus” que acontece todos os anos no Centro Multimeios. Centro Multimeios que foi também este ano palco da partida e chegada da São Silvestre, que trouxe a Espinho uma participação recorde de mil e quinhentos atletas e ao qual não faltou o grupo anfitrião Running Espinho (ver mais abaixo).
A boa disposição e a descontração destas caras da Rádio e Televisão de Portugal é contagiante e quando saíam para intervalo faziam questão de cumprimentar e tirar fotografias com quem se aproximava, como foi o caso da família da Rita Rangel (das MTV Dance Kids) na rua 19 depois do Hélder ter engraxado os sapatos do senhor que tem a barraquinha vermelha na principal rua de comércio da cidade.
A equipa da RTP passou por vários espaços do Mercadinho de Natal que se encontra disponível na época de Natal e do “Cidade Encantada”, onde pessoas de Espinho arriscaram em produtos inovadores como o “Atelier do Sabão”.
O primeiro momento musical esteve a cargo do cantar das Janeiras de Paramos.
A dança chegou logo a seguir com duas turmas distintas das MTV Dance Kids da Prof.ª Patrícia Calado Ribeiro.
A primeira classe – as mais novas – brilharam e os espinhenses que fizeram questão de ver o programa em directo no largo do município aplaudiram efusivamente.
Quem também teve o seu momento especial foi o Sporting Clube de Espinho. Numa altura em que está a viver um momento complicado pela ausência de um espaço seu – o Estádio Comendador Manuel Oliveira Violas encontra-se em avançado estado de degradação – o seu presidente Bernardo Gomes de Almeida, filho de um incontornável espinhense – Lito Gomes de Almeida trouxe à antena da televisão pública um livro “100 Anos é muito tempo” do Prof.º Jorge Teixeira e uma quantidade de atletas tigres aos jardins do parque João de Deus. Quem não escapou a uma conversa com Joana Teles foi Catarina Lacerda que é ao mesmo tempo atleta de voleibol (seniores feminina do Sporting Clube de Espinho) e jornalista nos estúdios de Vila Nova de Gaia.
O Sporting Clube de Espinho continua a ser a única equipa portuguesa com um título europeu na modalidade de Miguel Maia e João Brenha e numa cidade com trinta e cinco mil habitantes tem cerca de mil atletas entre as várias modalidades. Bernardo não escondeu a honra que tem em presidir o clube que já jogou na primeira divisão pela mão do seu pai Lito.
Armando Bouçon – responsável do município pelas áreas da museologia e cultura contou um pouco da história da cidade que ainda pratica a arte xávega. Dirige o Fórum de Arte e Cultura de Espinho (FACE) na antiga fábrica de conservas Brandão Gomes, um espaço utilizado para exposições, conferências e concertos.
Já da parte da tarde, o grupo “O mar é nosso” e os espinhenses “The Acoustic Foundation” levaram o seu funk em inglês ao palco do “Olá Portugal”. O dia prolongou-se com entrevistas, visitas e a São Silvestre, que contou com a participação do vice-presidente Vicente Pinto tendo conseguido um tempo de 52 minutos e alguns segundos.
O sol marcou presença durante todo o dia, um céu azul primaveril em Janeiro foi de facto um dia histórico para Espinho e para as suas gentes.
Os The Acoustic Foundation têm pisado vários palcos pelo país fora e por diversas vezes numa versão mais pequena com guitarra, baixo e bateria em hotéis e bares “cozy”.
Quem também fez parte dos convidados foi o cantar dos Bombeiros do Concelho de Espinho – que durante o dia mobilizaram meios para as áreas circundantes da transmissão e da São Silvestre.
A imagem feita da varanda do Salão Nobre é demonstrativa da logística que envolve um programa e a quantidade de espinhenses que assistiram à transmissão do programa “Olá Portugal”.
Já com o sol a pôr-se no horizonte a cidade de Espinho encontrava-se também em contagem decrescente para a São Silvestre, prova que homenageia sempre o local campeão António Leitão – falecido em Março de 2012. A prova deste ano contou com uma novidade: a corrida dos mais novos (500 metros). A RTP e o presidente Pinto Moreira deram a partida, que foi ganha por um atleta que percorreu os 10 kms em pouco mais de trinta e sete minutos.
Os “laranjinhas” ou o Running Espinho marcou presença em grande número. O grupo que elegeu a terça-feira para os treinos (começam e terminam no largo do Município) teve a companhia do vice-presidente Vicente Pinto e do responsável do desporto do município – Jorge Crespo e dos mais novos (na primeira fila).
A turma de Sérgio Soares e Eduardo Faustino voltaram a protagonizar um final de tarde de domingo de dois tipos de voleibol: o displicente e o artístico. Num jogo marcado por um pavilhão nº 2 cheio, a equipa Tigre Sénior Feminina recebeu o vizinho Esmoriz, eterno rival. De realçar que na bancada na Nave Polivalente de Espinho se encontravam vários espinhenses a torcer pelas atletas do Esmoriz Ginásio Clube.
A equipa entrou a perder por um clarificador 18 – 25, tendo tido mais capacidade de resposta no segundo set fechando a contagem num “melhor” 23 – 25. A equipa do Sporting Clube de Espinho parecia ter encarreirado numa tarde “trágica” mas o intervalo para mudança de campo e a conversa dos seus treinadores: Sérgio e Eduardo foram determinantes e a viragem para o que seguira.
O terceiro set marca a viragem na tendência de jogo e as tigres chegaram ao final com uma vantagem de dois pontos, tendo fechado em 26 – 24. O resultado ainda possível de ser empatado e a raça foi de tal forma visível em campo que as vizinhas de Esmoriz foram incapazes de chegar aos vinte pontos, fechando o tigre em 25 – 17.
Com o empate a merecer uma maior motivação de quem estava nas bancadas, a equipa quis honrar a camisola e tudo fez para levar os três pontos concluindo a negra com um expressivo 15 – 11.
Com este resultado as seniores mantêm uma boa prestação na primeira temporada (Segunda Divisão) e claro vivas as aspirações de jogar contra as principais equipas de voleibol feminino a nível nacional. Quanto ao público presente até ao último ponto foi uma tarde de sofrimento, as esperanças com o 0 – 2 em sets eram praticamente vãs.
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