Quem por estes últimos tempos passa pelo Complexo de Ténis de Espinho já não vê um lugar ermo e fechado, um espaço que a breve prazo será o pulmão desportivo da cidade, conjugando três grandes infra-estruturas para a prática do desporto: Nave Polivalente de Espinho, Estádio Municipal de Espinho e Complexo de Ténis de Espinho.
Depois de um longo processo de transição que ficou completo no ano transacto com a entrega da chave e início dos trabalhos de recuperação e implementação de novos serviços, o Clube de Ténis de Espinho parece agora recuperar o brilho de outras manhãs, levando aos 22 de Maio os adultos (+55) para a primeira prova oficial – e São Pedro – embora ameaçando estragar a festa não o fez, o que permitiu realizar os jogos nos Pisos Rápidos (Campo 1 e 2) – os que mais tarde darão lugar a um conjunto de campos de padle, uma modalidade que recolhe cada vez mais aficionados no país e no mundo. Actualmente – e apenas a título informativo – existem campos e complexos de paddle a pouco mais de vinte minutos da cidade – mas o projecto do clube promete fazer desta aposta uma excelente alternativa – não só pelas condições de acesso e estacionamento mas também pelo tempo de “viagem” entre o centro da cidade e o complexo situado na Rua do Porto (freguesia de Silvalde).
Longe vai o tempo em que na rua 33 era possível ver jovens a calcorrear ou de bicicleta com uma mochila ou saco de raquetes, mas com o regresso da actividade desportiva (autorizada pelas entidades competentes) e a reabertura do espaço à modalidade que formou atletas espinhenses de sucesso como Pedro Leão e Leonardo Tavares, torna-se agora um hábito (e ainda por mais saudável) da prática nos campos azuis.
O álcool-gel está disponível à entrada de cada campo, e os atletas têm o dever de permanecer no espaço (excepto campo) com máscara. A manhã não muito quente e sem vento deu o mote para uma final de pares em que qualquer que fosse o resultado final, seria motivo de festa e orgulho para o clube de três letras – CTE – com duas duplas da casa.
Numa semana em que se ficou a conhecer o calendário oficial da Federação Nacional de Squash em Portugal – e que levará ao Complexo de Ténis de Espinho e seus renovados campos (as melhores duplas no fim-de-semana de 5, 6, 26 e 27 de Junho) as finais foram-se disputando a um ritmo moderado mas com bons momentos da modalidade.
Maio ficou ainda marcado para o CTE pelos motivos mais difíceis – e tudo por causa da pandemia que assola o país e o mundo – mas seguramente seria um regresso muito bonito e merecido do Espinho Tenis Jovem – que traria à cidade os mais novos e que sonham um dia jogar ao nível de João Sousa.
Foi também possível – na manhã de hoje – ficar a conhecer as mais recentes transformações no Complexo, desde logo o ginásio que está a sofrer obras de recuperação de piso – e as bancadas do court central – que nas últimas visitas (em Abril) foi possível ver o imenso trabalho que necessitaria para voltar a receber finais, num espaço com condições únicas e banhadas pelo Oceano Atlântico e as árvores do Parque Municipal.
De uma coisa podemos estar certos: o futuro está assegurado!
Nos próximos dias 1, 2 e 3 de Fevereiro o Clube de Ténis de Espinho organizará um tributo a António Trindade, tributo esse que tem como prato forte a prova de veteranos em três escalões, + de 35 anos, + de 45 anos, e + de 60 anos. A prova faz parte do programa oficial da Federação Portuguesa de Ténis, e será disputado no Clube de Ténis de Paços de Brandão.
No evento estão inscritos 81 jogadores, e conta com vários campeões do Masters 2018. A competição terá início a partir das 18 horas de sexta-feira (dia 1), e a partir das 9 horas da manhã no próximo sábado (2) e domingo (3 de Fevereiro). A competição será jogada em Hard Court, conta com 5 campos de ténis, três deles cobertos. Uma jornada certamente com forte componente social e desportiva.
Vão jogar o torneio 8 atuais campeões do Masters veteranos 2018! Grande curiosidade para a presença da campeã galega +40 anos Margarita Outon, jogadora que representa as cores do CTEspinho para saber qual o rendimento perante as melhores jogadoras nacionais.
Embora com chancela do Clube de Ténis de Espinho e um Circuito sob o patrocínio principal do grupo espinhense – Solverde – o Complexo de Ténis de Paços de Brandão na Quinta do Engenho Novo recebeu mais uma etapa do Circuito. Um fim-de-semana marcado pelas mensagens de apoio e incentivo ao clube pela passagem – ainda que temporária e de forma transitória – para o Complexo deixado ao abandono.
Aquando da chegada da Focal Point Studio à tenda exterior do Clube de Ténis de Paços de Brandão, decorriam duas finais (+55 masculinos e +35 femininos). Na imagem o jogador da casa – Alberto Rocha que perdeu a final por dois sets (6-3 e 6-4). No final do momento, aquando da conferência de imprensa, Alberto confessou que o resultado foi enganador pois Carlos Suarez – jogador do Clube de Ténis de Espinho com raízes em Espanha – fora bastante superior do primeiro ao último ponto.
O atleta, que ficou hospedado num dos hotéis do Grupo Solverde – aliás, o número de participantes neste circuito bateu os recordes o que levou a um aumento do número de dormidas na cidade bem como uma ajuda à economia local. O Clube de Ténis de Espinho tem por norma / hábito providenciar dormida aos atletas que vêm de + 50 kms do local do torneio.
Para os leitores e seguidores da Focal Point e da modalidade, a organização viu-se “obrigada” a planear quatorze jogos com cinco campos de piso rápido à disposição: três na tenda e dois – de tom azul – no exterior. As finais foram arbitradas por árbitros oficiais da Federação Portuguesa de Ténis.
Na categoria de + 35 – como referido anteriormente – a grande vencedora do Circuito e arrecadação dos pontos para o Ranking Nacional foi Isaura Faria do Clube de Ténis do Porto levando de vencida Célia Sá com uns expressivos 6-3 e 6-1. Este jogo claramente a merecer destaque pois trata-se da número 1 e número 2.
Célia Sá referiu em conferência de imprensa que já não tinha condições para dar mais na final, dado que a semi-final tinha sido muito dura. Foi durante o segundo set que Paços de Brandão foi “visitada” pela chuva e pela trovoada, o que provocou um barulho intenso dentro da tenda onde decorriam os jogos.
O Município de Espinho fez-se representar por Jorge Crespo (ao início da tarde, ainda sem a presença da Focal Point) e Vicente Pinto – Vice-Presidente a meio da tarde com a família. Em entrevista ao Clube de Ténis de Espinho, Vicente referiu a qualidade dos torneios organizados pelo Clube de Ténis de Espinho, a fase de transição na gestão do Complexo de Ténis de Espinho e sobre o futuro gestor que teria de ter abertura para os clubes locais, e nomeadamente para o Clube de Ténis de Espinho para que os torneios fossem organizados em casa, mas disse também que ainda há muito a fazer.
Vice-Presidente do Município de Espinho e André Lancha – Presidente do Clube de Ténis de Espinho com as finalistas +35 (Célia Sá, ao lado de Vicente Pinto) e Isaura Faria.
André Lancha com Vicente Pinto e os finalistas + 55 (Alberto Rocha e Carlos Suarez).
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