A notícia remonta já ao final do ano de 2016, quando um grupo de cidadãos da cidade de Espinho criaram o movimento MUSE para recolha de assinaturas suficientes para que o Parlamento recebesse a petição exigindo a reabertura do Serviço de Urgência Básica na Unidade situada na Avenida 24.
É sabido que o número mínimo de assinaturas para uma petição ronda as quatro mil e quinhentas mas o movimento conseguiu em pouco tempo cerca de dez mil. Na manhã de 17 de Dezembro de 2018 juntaram-se para mais uma acção simbólica reivindicando a reabertura do Serviço de Urgência na cidade de Espinho.
Foram vários os cidadãos que quiseram marcar presença e num dia particularmente confuso no trânsito da cidade fruto da feira semanal deslocaram-se para o portão que dá acesso às Consultas Externas e edifício que presta serviços de cuidados continuados. Um dos dinamizadores da iniciativa é António Moreira, explicando uma vez mais para quem esteve presente que o objetivo é repor no Hospital de Espinho o serviço que lhe foi retirado em 2007 e evitar que a população tenha que recorrer a dois serviços de urgência nas proximidades: Gaia no Centro Hospitalar VNG / Espinho ou o São Sebastião em Santa Maria da Feira. A urgência de Gaia está a uma distância de 20 quilómetros e além de estar congestionada o utente ainda precisa de pagar os pórticos no sentido sul / norte e no inverso.
O serviço foi retirado – segundo António Moreira – meramente por razões políticas, centralizadoras e economicistas com a promessa que em contrapartida haveria uma equipa em permanência no hospital de uma ambulância do INEM e uma VMER – mas que nunca fora cumprido. De facto existe uma ambulância no edifício em frente (Centro de Saúde de Espinho) e que várias vezes sai em marcha de urgência mas não existe uma equipa no Hospital que possa responder (de forma ainda mais rápida a uma situação de doença súbita.
A cidade de Espinho tem sido palco de graves acidentes nas últimas semanas o que leva a uma utilização das equipas situadas no São Sebastião e no Hospital de Gaia. António Moreira diz “Vamos continuar a malhar no ferro enquanto está quente…”. Prometeu regressar às acções de sensibilização junto da população espinhense e na capital, visto que a ação de hoje contou com a presença da deputada do Partido Comunista Português – Diana Ferreira – que foi quem apresentou a recomendação nos corredores do poder central. Falou da importância do serviço de saúde de proximidade e os factores que contribuem para um descontentamento dos utentes (distância aos outros hospitais e a portagem no caso do hospital situado no Monte da Virgem).
O Hospital sofreu obras de melhoramento e a unidade de convalescença tem um serviço que é uma referência. A deputada referiu ainda que Espinho é uma cidade com população flutuante – e que o número de utentes aumenta nas férias escolares e verão.
Contacte-nos já e peça o seu orçamento sem compromisso.
Telf.: +351 916 894 653
Francisco Azevedo: francisco.azevedo@focalpoint.pt
Pedro Fonseca: pedro.fonseca@focalpoint.pt