Tem razões para sorrir, este jovem tigre! A formação de Ricardo Lemos e Leonel Rosa escreve neste diferente ano de 2021 uma história bonita, com pretensões e desejos de subida. Depois de uma viagem ao Arquipélago da Madeira para defrontar um dos principais adversários e candidatos ao título e consequente subida ao principal escalão, o Sporting Clube de Espinho teve neste fim-de-semana jornada dupla, com poucas horas de descanso entre os dois jogos (Lusófona e ADRE Praiense), mas nem por isso deixou de haver espaço para o espraiar de espírito de tigre. O fim-de-semana fica ainda marcado pelo regresso ao pavilhão (Arena Tigre na Nave Polivalente de Espinho) de público, e entre os presentes, a amiga e ex-atleta Rita Brandão, que não perdeu a oportunidade para matar saudades e apoiar as suas babes.
A equipa entrou bem, descolando no marcador, resolvendo o primeiro set em cerca de vinte minutos, com um parcial de 25 – 12. Na troca de campo, a equipa visitante proporcionou melhores momentos, obrigando a equipa da casa a “dar corda” às sapatilhas, impulsionadas pelo som de palmas e tambor, deixando assim de parte os meses de quase completo silêncio. O jogo de sábado contou com maior assistência (diante da Lusófona) embora estivesse marcado para a mesma hora do segundo jogo de Portugal no Euro 2020. O segundo set teve sensivelmente o mesmo tempo de jogo, com o Sporting de Espinho a vencer por 25-22.
O terceiro set e já com o pensamento nos três pontos, a turma tigre voltou a estar bem em campo, fechando a contagem a seu favor por 25 – 19. Depois de uma derrota no sábado diante de um outro líder (0-3) a turma de Ricardo Lemos continua a depender de si própria para escrever uma história bonita no final da temporada.
Formação do Sporting Clube de Espinho:
Formação do ADRE Praiense:
O Sporting Clube de Espinho recebe no próximo domingo – dia 27 – o Ala Nun´Alvares Gondomar pelas 17horas.
Em “As regras da sensatez”, Carlos Tê escreveu em tempos “… Nunca voltes ao lugar, onde já foste feliz / Por muito que o coração diga / Não faças o que ele diz…”, mas tal canção do álbum “Lado Lunar” não se aplica à família Tigre, embora tenha motivos para andar perto da lua, especialmente, a equipa sénior feminina.
Depois de um interregno de algumas semanas entre o final da primeira fase e a não realização de um último jogo diante do CNG de Lisboa – por não alterar em nada a classificação – o seis base de Ricardo Lemos regressou com a mesma energia e alegria à Arena Tigre, onde recebeu um velho conhecido – Ginásio Clube de Santo Tirso – mas não entrou bem em jogo.
Embora com um início de primeiro set equilibrado, a equipa visitante descolou no marcador e fechou com um parcial de 19 – 25. A troca de campo e desinfecção obrigatória fruto da pandemia que ainda se vive – serviram para que alguns pontos se moldassem entre a equipa técnica e quem estava em campo e no banco (prontas para ajudar).
O segundo set foi bem mais equilibrado e com a equipa da casa a querer mostrar ao que vinha e aos seus sonhos – a da subida ao principal escalão da modalidade – fecharam as contas pelos mesmos números do primeiro.
Um jogo de voleibol entre os dois emblemas é sempre diferente, e no desporto (geralmente) surge o factor trabalho diário, e face aos factores motivacionais, a equipa alvinegra foi atrás dos primeiros dois pontos, e a equipa visitante mostrou que não veio à cidade para ver o mar, demonstrando qualidade em vários momentos do jogo, coesão, garra.
O terceiro e quarto sets foram retirados a “papel químico” com o tigre a inscrever um duplo 25 – 20. Ao momento da publicação, a equipa de Ricardo Lemos prepara as malas para uma viagem até meio do Atlântico para defrontar o C.S. Madeira.
Com este resultado (3 – 1) a turma tigre está nos primeiros lugares da classificação (top 3), juntamente com a Lusófona e o C.S. Madeira.
Texto e Fotografia: Francisco Azevedo
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