Uma palestra / formação destinada a treinadores, atletas, dirigentes, fisioterapeutas e pais sob o tema “Atleta Global – Human Performance – da reabilitação à optimização desportiva – juntou no palco da Junta de Freguesia de Espinho os Drs. Ricardo Amorim e Carlos Sousa da FISIOGlobal e a secção de Voleibol do Sporting Clube de Espinho.
O tema interessou não só aos homens do voleibol mas também de outras modalidades registando-se uma simpática moldura humana à hora do jantar.
Ricardo Amorim é director técnico da FISIOGlobal e exerce funções de docente no ensino superior, possui especialização certificada por um dos maiores centros do mundo em reabilitação desportiva (CEREDE) e EPI Advanced Medicine.
Carlos Sousa é fisioterapeuta na FISIOGlobal e posgraduado em Strenght & Conditioning pela FMH. Atualmente faz parte do corpo técnico da equipa masculina de voleibol sénior do Sporting Clube de Espinho no âmbito da condição física.
O Auditório da Junta de Freguesia de Espinho levou a palco um espectáculo solidário e mesmo numa data que coincidia com um jogo de futebol na televisão apresentou-se uma boa mancha humana para ouvir música portuguesa, poesia, fados e guitarradas.
A Associação Cultural e Recreativa Espinho e Mar a Cantar organizou a noite e convidou António Gonçalves para um momento de poesia. A receita reverte na íntegra para a CerciEspinho.
À nossa chegada ouviam-se as palavras imortalizadas por Amália Rodrigues “… Foi por vontade de Deus que eu vivo nesta ansiedade…”.
Tudo o que é série passa na Netflix, embora o “tudo” tenha qualidade para colar o telespectador ao ecrã. O fim-de-semana de nove e dez de Fevereiro promete cravar na memória alguns momentos e elementos marcantes da série escrita pelos irmãos Duffer – Matt e Ross. A pacata localidade de Hawkins no estado de Indiana (EUA) acorda sobressaltada pelo desaparecimento misterioso de Will Byers – 12 anos. A mãe – Joyce – torna-se frenética para o tentar encontrar, enquanto que o chefe da polícia Jim Hooper começa a investigar e os amigos não ficam de fora: Mike, Dustin e Lucas encontram uma menina especial – psicocinética – que sabe do seu paradeiro. À medida que descobrem a verdade, uma agência governamental tenta encobri-los, enquanto uma força mais insidiosa espreita.
Assim começa a história em 2016…
O Porto teve a honra e o privilégio de receber no emblemático espaço Hard Club junto ao Rio Douro – cenários e itens que podem ser testados pelos visitantes. A visita deu-se da parte da manhã (sexta-feira) reservada até às 14:00 à comunicação social. Fomos muito bem recebidos pela responsável de Portugal da empresa de comunicação MdC – Alexandra Dias – convidando-nos a desfrutar de uma experiência em Realidade Virtual, assustador mas muito muito próximo da realidade.
A primeira temporada foi apresentada / lançada no dia 15 de Julho de 2016, a segunda a 27 de Outubro de 2017 e os fãs agora têm de aguardar até 4 de Julho de 2019 para ver o que acontece nos oito episódios. A segunda temporada mostra o momento em que Will regressa a casa e à companhia dos seus amigos… mas ainda se encontra muito ligado ao mundo invertido. Mesmo depois de tanto tempo, a cidade não está completamente a salvo e não tardará muito até que fragmentos do Mundo Invertido façam uma “visita”.
Como é possível ver na imagem feita no Hard Club, os visitantes (a partir de sexta-feira até amanhã, domingo) têm a oportunidade de ver de perto e experimentar o skate e as bicicletas.
“Stranger Things” foi filmada em Jackson, no estado da Geórgia.
Para quem conhece a série e teve a oportunidade de experimentar o jogo, recordar-se-á facilmente deste cenário, o sofá e as luzes. De facto, para os mais aficionados e eternos sonhadores esta experiência promete não deixar ninguém indiferente. Só faltou mesmo a cereja no topo do bolo: a presença de um ou outro protagonista.
O facto de ter sido uma manhã reservada à comunicação social, foi possível passear e fotografar com outros cuidados. A equipa presente não poupava a esforços e sempre se mostrou disponível para esclarecer dúvidas ou curiosidades sobre a série.
A faixa que se encontra acima era um dos spots para umas fotografias, e os visitantes eram convidados a partilhar a sua experiência neste “Stranger Things” com um hashtag.
O que não podia faltar era a porta do Will e claro a entrada do baile de 84.
A porta de Will…
Foi em “Hawkins Middle Snow Ball” que se viveu um dos momentos mais amorosos de toda a série: a dança no final do baile.
Se dúvidas houvessem, as duas noites com casa cheia na Sala António Gaio – no Centro Multimeios de Espinho – dissiparam-nas. Aos dezoito e dezanove de Janeiro a Escola de Bailado Adriana Domingues levou ao Palco o melhor do ensino do ballet nas diversas áreas: do clássico ao hip-hop passando pelo contemporâneo e jazz. Ao leme estão um casal simpático (Jorge Ferreira e Adriana Domingues) e as duas filhas (Magda e Carina).
A expressão dramática está para Jorge Ferreira e a sua turma de alunos como o futebol para Cristiano Ronaldo. O espectáculo de sexta-feira e sábado começou da melhor maneira com dois momentos de teatro que soltaram gargalhadas em todas as filas e cadeiras. A estátua que afinal não era mais do que um ladrão de museus e uma jovem que desde cedo encontrara dificuldades em que acertassem no seu nome “Eugénia Porventura Filha”.
Os momentos teatrais tiveram uma duração de seis minutos (aprox.) e assim foi dado o mote para mais de uma hora e meia de dança, que contou com um momento verdadeiramente terno nas Danças Orientais quando uma bailarina abraçou a sua barriga de grávida.
A primeira parte do espetáculo ficou entregue aos/às bailarinas(os) mais novos que foram muitíssimo acarinhados pelos pais, tios, primos, avós e espectadores que há muito que acompanham a Adriana Domingues e a sua escola. Momentos que marcam, não só para quem assiste mas também para quem trabalha na área da fotografia e do vídeo.
De realçar o esforço e empenho de pais e profissionais nos preparativos e roupas para os espetáculos de “Cada qual com a sua arte”. A semana que antecede o certame envolve ensaios até horas tardias, não só para os mais velhos como para os mais novos.
As tonalidades dos vestidos e o auxílio ao Prof. Jorge na iluminação a cargo de Henrique Silva deram ainda mais cor nestas duas noites de dança.
Os espetáculos anuais não ficariam completos sem a colaboração / prestação de alunos das Danças de Salão responsabilidade de Ana Pais Oliveira e Vasco Rigolet. A música brasileira e os tons do cabaret arrancaram um coro de aplausos.
Dos momentos mais cozy do espetáculo foi sem dúvida esta arte das mais novas onde nos levaram ao mundo dos sonhos e incertezas por nunca terem visto o Pai Natal, ele sempre chega quando estão a dormir.
Contrariamente ao que acontecia em espetáculos anteriores (no antigo Cinema do Casino de Espinho) no momento do Hip-Hop a Escola de Bailado Adriana Domingues proporcionou uma iluminação na altura da urban dance o que permitiu um registo maior de imagens.
Das mais importantes peças musicais / teatro / dança – CATS – uma peça que até hoje se mantém em cena em Londres, o momento solo esteve nas garras de Teresa Castro que dançou ao som de “Memory”, e ao que foi possível verificar as bailarinas mais novas apreciaram o momento encostadas aos biombos.
Para quem acompanha o evoluir das bailarinas da Escola de Bailado Adriana Domingues como a Focal Point – desde 2014 – melhor do que ninguém consegue descortinar a qualidade e nível de exigência no ensino.
Depois de uma ausência francamente notada dos palcos e das aulas de bailado para progressão dos estudos na área de Economia em Estrasburgo, Diana Leitão regressou ao Centro Multimeios como sempre a conhecemos: de sorriso no rosto e com uma mensagem transmitida pelo esguio corpo, brindando os presentes com uma área do bailado que lhe assenta na perfeição: o clássico. Foi notória a alegria das mais novas e das colegas revê-la nos ensaios.
Um outro momento do espetáculo que não pode ser esquecido foi o ballet de adultos com uma coreografia excelente da Prof.ª Adriana, que fica assim mais uma vez provado que a dança é para todas as idades.
Quase a terminar o espetáculo subiu ao palco uma coreografia de Magda Domingues com a Dança Contemporânea, momento também muito aplaudido.
A classe de Danças do Salão regressou ao palco no final da segunda parte para mais um momento.
Uma semana com sabor agridoce, é assim que melhor se descreve os últimos dias do tigre. Depois de eliminados de forma prematura da Taça de Portugal por um modesto VC Viana originando a saída de cena de Alexandre Afonso, a equipa do Sporting Clube de Espinho pareceu ter renascido das cinzas tendo na tarde de ontem recebido e humilhado por 3 – 0 a equipa do Vitória de Guimarães na Arena Tigre. A equipa agora orientada por um homem da casa – Filipe Vitó – regressou ao rectângulo de jogo às dezassete horas para um jogo apelidado de clássico por opor as duas equipas da cidade: o Sporting e a Associação Académica, que a única surpresa que causou esta época foi a vitória numa eliminatória da Taça a um conjunto do primeiro escalão porque a nível interno tem feito uma época para esquecer apesar do elevado investimento da Direcção que habita o Pavilhão Arq. Jerónimo Reis. Aos 19 de Janeiro fica assim marcado pelo primeiro derbi na capital do voleibol. Os Tigres sentiam a pressão do Vitória até ao jogo de ontem conseguindo com a vitória descolar dos vimaranenses e morder os calcanhares aos três que se encontram no pódio: Sporting, Benfica e AJ Fonte Bastardo.
O Sporting Clube de Espinho arrancou para o primeiro set com o seguinte base:
– José Rojas
– Marco Ferreira
– Januário Alvar (l)
– Phelps
– Everton
– João Pedrosa
– Martins
O início do primeiro set mostrou um equilíbrio entre as duas equipas mas logo o Sporting Clube de Espinho se distanciou no marcador fechando o parcial em 25-16.
O segundo set continua a favor do Sporting Clube de Espinho embora a Associação Académica consiga aproveitar alguns erros ofensivos e falhas no bloco alvinegro para amealhar pontos.
Ao segundo tempo técnico do segundo set a equipa tigre tinha uma vantagem de oito pontos estando a três pontos de concluir com uma vantagem de dez. A Associação Académica de Espinho conseguiu dois pontos e uma desavença com a equipa de arbitragem por uma hipotética falta de formação do Sporting Clube de Espinho. Fechou o set com um parcial de 25-14.
O terceiro set foi o “melhor” da Académica conseguindo 18 pontos, mas o Sporting Clube de Espinho não vacilou preenchendo a folha de jogo com um 25-18.
A nacional número 109 foi palco de um grave acidente na noite de hoje. Cerca das vinte e três horas um Renault Clio e um Toyota Yaris embateram deixando um rasto de destruição no pavimento por cima da ponte antes dos semáforos (sentido norte sul).
Ao local acorreram o Corpo de Bombeiros de Espinho apoiados por viaturas VMER. Os feridos foram transportados para o Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia / Espinho.
O Renault ficou em pior estado, como é possível ver nas imagens. O encosto do condutor ficou próximo do volante.
O Toyota Yaris ficou danificado na lateral e frente tendo os airbags sido accionados.
A Polícia de Segurança Pública de Espinho enviou também um dispositivo que ainda se encontrava no local. O aparato e a deslocação de meios de socorro era grande e a rede social Facebook ficou inundada de posts para se saber do que se tratava. Vários automobilistas não contiveram a curiosidade e deixaram a zona do acidente congestionada.
À margem da assinatura do protocolo no Salão Nobre do Município, Pinto Moreira foi indagado pela Comunicação Social sobre um assunto de elevado interesse dos munícipes: os CTT, a necessidade de se deslocarem a freguesias vizinhas nomeadamente São Félix da Marinha e Nogueira da Regedoura.
Declarações de Pinto Moreira à Comunicação social
O comércio de Espinho deu na noite de sábado uma demonstração tácita de união dos vários estabelecimentos comerciais que se dividem entre a rua 19 e a 23. O restaurante do Hotel Monte Lírio vestiu-se a preceito e a equipa de António Almeida acolheu muito bem os cerca de setenta participantes. A ideia de juntar os lojistas de uma cidade aconchegante como Espinho partiu de Alexandra Pinhal, Conceição Rodrigues e Fátima Almeida. Algumas ausências foram notadas mas não esquecidas, nomeadamente nos discursos do Eng.º Henrique Rodrigues da “Sópequeninos”, da Fátima Almeida da “Los Guapos”, da Conceição Rodrigues e do senhor Manuel Oliveira da “Confeitaria Pá Velha”. Os brindes, os sorrisos e as brincadeiras foram uma constante até bem perto da meia noite.
O associado “Mar de Prendas” na pessoa do seu responsável José Pinho brindou todos os presentes com um íman alusivo à arte xávega. Quanto a futuros encontros ninguém fechou a porta e o feedback ao jantar foi muito positivo.
Na véspera de dia de Reis e depois de uma chegada em grande do novo ano, a cidade de Espinho vestiu-se a preceito para receber a equipa da RTP e o seu programa “Olá Portugal”. Catarina Camacho, Hélder Reis e Joana Teles estiveram ontem na capital do voleibol em directo desde as onze da manhã até às vinte horas. O que nem sempre é possível saber, ontem tivemos a oportunidade de ver a logística que envolve um programa, desde a caracterização à iluminação passando pelo catering que ficou a cargo do restaurante espinhense Avenida 8.
Joana Teles e Hélder Reis iniciaram a transmissão a bordo do comboio que circulou pelas principais artérias comerciais da cidade nas últimas semanas, enquanto que Catarina Camacho estreou-se na cidade no largo do município. O programa que esteve em directo até ao Jornal da Tarde contou com participações de músicos e dança pelas MTV Dance Kids da Prof.ª Patrícia Calado Ribeiro.
Não foi a primeira vez que estivemos a fotografar um evento de televisão mas a simpatia e abertura dos apresentadores marcou-nos pela positiva. Hélder Reis tem raízes próximas de Espinho pelo que esta cidade é-lhe familiar. Nesta imagem ainda estávamos a alguns minutos do directo. Quisemos nesta reportagem mostrar também os profissionais que fazem parte da RTP na realização e produção.
O Espinho – Cidade Encantada nasceu em 2010 pela mão da Associação Comercial Viver Espinho – cujo seu presidente Nunes da Silva e Sandra Marques estiveram à conversa com Joana Teles referindo os principais motivos pela criação da associação e as atividades levadas a cabo durante todo ano, destacando o Festival de Tunas “Natalis Vivere Spinus” que acontece todos os anos no Centro Multimeios. Centro Multimeios que foi também este ano palco da partida e chegada da São Silvestre, que trouxe a Espinho uma participação recorde de mil e quinhentos atletas e ao qual não faltou o grupo anfitrião Running Espinho (ver mais abaixo).
A boa disposição e a descontração destas caras da Rádio e Televisão de Portugal é contagiante e quando saíam para intervalo faziam questão de cumprimentar e tirar fotografias com quem se aproximava, como foi o caso da família da Rita Rangel (das MTV Dance Kids) na rua 19 depois do Hélder ter engraxado os sapatos do senhor que tem a barraquinha vermelha na principal rua de comércio da cidade.
A equipa da RTP passou por vários espaços do Mercadinho de Natal que se encontra disponível na época de Natal e do “Cidade Encantada”, onde pessoas de Espinho arriscaram em produtos inovadores como o “Atelier do Sabão”.
O primeiro momento musical esteve a cargo do cantar das Janeiras de Paramos.
A dança chegou logo a seguir com duas turmas distintas das MTV Dance Kids da Prof.ª Patrícia Calado Ribeiro.
A primeira classe – as mais novas – brilharam e os espinhenses que fizeram questão de ver o programa em directo no largo do município aplaudiram efusivamente.
Quem também teve o seu momento especial foi o Sporting Clube de Espinho. Numa altura em que está a viver um momento complicado pela ausência de um espaço seu – o Estádio Comendador Manuel Oliveira Violas encontra-se em avançado estado de degradação – o seu presidente Bernardo Gomes de Almeida, filho de um incontornável espinhense – Lito Gomes de Almeida trouxe à antena da televisão pública um livro “100 Anos é muito tempo” do Prof.º Jorge Teixeira e uma quantidade de atletas tigres aos jardins do parque João de Deus. Quem não escapou a uma conversa com Joana Teles foi Catarina Lacerda que é ao mesmo tempo atleta de voleibol (seniores feminina do Sporting Clube de Espinho) e jornalista nos estúdios de Vila Nova de Gaia.
O Sporting Clube de Espinho continua a ser a única equipa portuguesa com um título europeu na modalidade de Miguel Maia e João Brenha e numa cidade com trinta e cinco mil habitantes tem cerca de mil atletas entre as várias modalidades. Bernardo não escondeu a honra que tem em presidir o clube que já jogou na primeira divisão pela mão do seu pai Lito.
Armando Bouçon – responsável do município pelas áreas da museologia e cultura contou um pouco da história da cidade que ainda pratica a arte xávega. Dirige o Fórum de Arte e Cultura de Espinho (FACE) na antiga fábrica de conservas Brandão Gomes, um espaço utilizado para exposições, conferências e concertos.
Já da parte da tarde, o grupo “O mar é nosso” e os espinhenses “The Acoustic Foundation” levaram o seu funk em inglês ao palco do “Olá Portugal”. O dia prolongou-se com entrevistas, visitas e a São Silvestre, que contou com a participação do vice-presidente Vicente Pinto tendo conseguido um tempo de 52 minutos e alguns segundos.
O sol marcou presença durante todo o dia, um céu azul primaveril em Janeiro foi de facto um dia histórico para Espinho e para as suas gentes.
Os The Acoustic Foundation têm pisado vários palcos pelo país fora e por diversas vezes numa versão mais pequena com guitarra, baixo e bateria em hotéis e bares “cozy”.
Quem também fez parte dos convidados foi o cantar dos Bombeiros do Concelho de Espinho – que durante o dia mobilizaram meios para as áreas circundantes da transmissão e da São Silvestre.
A imagem feita da varanda do Salão Nobre é demonstrativa da logística que envolve um programa e a quantidade de espinhenses que assistiram à transmissão do programa “Olá Portugal”.
Já com o sol a pôr-se no horizonte a cidade de Espinho encontrava-se também em contagem decrescente para a São Silvestre, prova que homenageia sempre o local campeão António Leitão – falecido em Março de 2012. A prova deste ano contou com uma novidade: a corrida dos mais novos (500 metros). A RTP e o presidente Pinto Moreira deram a partida, que foi ganha por um atleta que percorreu os 10 kms em pouco mais de trinta e sete minutos.
Os “laranjinhas” ou o Running Espinho marcou presença em grande número. O grupo que elegeu a terça-feira para os treinos (começam e terminam no largo do Município) teve a companhia do vice-presidente Vicente Pinto e do responsável do desporto do município – Jorge Crespo e dos mais novos (na primeira fila).
A notícia remonta já ao final do ano de 2016, quando um grupo de cidadãos da cidade de Espinho criaram o movimento MUSE para recolha de assinaturas suficientes para que o Parlamento recebesse a petição exigindo a reabertura do Serviço de Urgência Básica na Unidade situada na Avenida 24.
É sabido que o número mínimo de assinaturas para uma petição ronda as quatro mil e quinhentas mas o movimento conseguiu em pouco tempo cerca de dez mil. Na manhã de 17 de Dezembro de 2018 juntaram-se para mais uma acção simbólica reivindicando a reabertura do Serviço de Urgência na cidade de Espinho.
Foram vários os cidadãos que quiseram marcar presença e num dia particularmente confuso no trânsito da cidade fruto da feira semanal deslocaram-se para o portão que dá acesso às Consultas Externas e edifício que presta serviços de cuidados continuados. Um dos dinamizadores da iniciativa é António Moreira, explicando uma vez mais para quem esteve presente que o objetivo é repor no Hospital de Espinho o serviço que lhe foi retirado em 2007 e evitar que a população tenha que recorrer a dois serviços de urgência nas proximidades: Gaia no Centro Hospitalar VNG / Espinho ou o São Sebastião em Santa Maria da Feira. A urgência de Gaia está a uma distância de 20 quilómetros e além de estar congestionada o utente ainda precisa de pagar os pórticos no sentido sul / norte e no inverso.
O serviço foi retirado – segundo António Moreira – meramente por razões políticas, centralizadoras e economicistas com a promessa que em contrapartida haveria uma equipa em permanência no hospital de uma ambulância do INEM e uma VMER – mas que nunca fora cumprido. De facto existe uma ambulância no edifício em frente (Centro de Saúde de Espinho) e que várias vezes sai em marcha de urgência mas não existe uma equipa no Hospital que possa responder (de forma ainda mais rápida a uma situação de doença súbita.
A cidade de Espinho tem sido palco de graves acidentes nas últimas semanas o que leva a uma utilização das equipas situadas no São Sebastião e no Hospital de Gaia. António Moreira diz “Vamos continuar a malhar no ferro enquanto está quente…”. Prometeu regressar às acções de sensibilização junto da população espinhense e na capital, visto que a ação de hoje contou com a presença da deputada do Partido Comunista Português – Diana Ferreira – que foi quem apresentou a recomendação nos corredores do poder central. Falou da importância do serviço de saúde de proximidade e os factores que contribuem para um descontentamento dos utentes (distância aos outros hospitais e a portagem no caso do hospital situado no Monte da Virgem).
O Hospital sofreu obras de melhoramento e a unidade de convalescença tem um serviço que é uma referência. A deputada referiu ainda que Espinho é uma cidade com população flutuante – e que o número de utentes aumenta nas férias escolares e verão.
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